Uma cápsula tripulada da SpaceX chegou à Estação Espacial Internacional no domingo, entregando os substitutos dos dois astronautas da NASA, retidos há mais de nove meses.
Pouco mais de um dia depois de ter descolado, uma cápsula tripulada da SpaceX chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) no domingo, entregando os substitutos dos dois astronautas da NASA que ficaram retidos.
Os quatro recém-chegados - representando os EUA, o Japão e a Rússia - arão os próximos dias a aprender os pormenores da estação com Butch Wilmore e Suni Williams. Durante a próxima semana, Wilmore Williams poderão então regressar à Terra, encerrando uma inesperada missão alargada que começou em junho ado.
Wilmore e Williams esperavam estar ausentes apenas uma semana quando efetuaram o primeiro voo de astronautas da Boeing para a ISS. Problemas ocorridos durante o lançamento da nave espacial Starliner, que os transportava, levou a que o regresso fosse considerado de alto risco, com a NASA a insistir que a cápsula regressasse vazia, deixando os seus pilotos de teste para trás. No início deste mês, atingiram a marca dos nove meses na estação espacial.
Wilmore abriu a escotilha da estação espacial e depois tocou o sino da nave enquanto os recém-chegados flutuavam um a um e eram recebidos com abraços e apertos de mão.
"Foi um dia maravilhoso. Foi ótimo ver os nossos amigos chegar", disse Williams ao Controlo da Missão.
Apesar de extensa, a estadia dos dois astronautas é mais curta do que o recorde espacial norte-americano de 371 dias, estabelecido pelo astronauta da NASA Frank Rubio, a bordo da ISS em 2023. O recorde mundial pertence ao cosmonauta russo Valeri Polyakov, que ou 437 dias consecutivos a bordo da estação espacial Mir.
Se as condições climatéricas o permitirem, a cápsula da SpaceX que irá transportar Wilmore, Williams e dois outros astronautas poderá desacoplada da estação espacial, a partir de quarta-feira, e mergulhará ao largo da costa da Florida.
Até lá, estarão 11 pessoas a bordo do laboratório em órbita, representando os EUA, a Rússia e o Japão.