O Comissário Europeu para o Clima sublinhou a necessidade crítica de angariar fundos adicionais. Mais dinheiro implica mais países a assumirem responsabilidades sobre as alterações climáticas.
Estamos no início da segunda e última semana da COP29 em Baku, que promete ser a mais crucial, com o acordo final previsto para os próximos dias.
Embora com os protestos dos grupos de campanha e os ativistas climáticos a darem conta das duas frustações com a lentidão dos progressos nas conversações como pano de fundo, esta segunda-feira, as conversações no evento continuaram, com os ministros do clima a intervirem para ajudar a fazer avançar as negociações.
O responsável pelo clima da ONU sublinhou a importância de garantir que esta COP proporcione um maior apoio financeiro para a criação de resiliência e adaptação às alterações climáticas.
Na sua primeira conferência de imprensa da segunda semana do evento, o comissário europeu para o Clima, Wopke Hoekstra, reafirmou que a União Europeia continuará a liderar e a empenhar-se nas questões ambientais.
Salientou também a necessidade crítica de angariar fundos adicionais para apoiar os necessitados.
"É o início de uma longa semana de negociações e estas coisas, como todos sabemos, nunca são fáceis. Mas temos um trabalho a fazer. Por isso, vamos a isso", afirmou Hoekstra. É uma combinação de angariação de mais dinheiro, o que implica efetivamente que mais países têm de assumir a sua responsabilidade", acrescentou.
A tónica continua a ser colocada no artigo 6.º "que pode trazer capacidades de financiamento adicionais com base em mecanismos de mercad", explicou Attila Steiner, secretário de Estado da Energia e da Política Climática. "Por isso, penso que é uma combinação de muitas coisas que podem ajudar-nos a progredir", disse esta sexta-feira em conferência de imprensa.
Wopke Hoekstra aproveitou a oportunidade para apelar à presidência da COP para que reúna todas as partes envolvidas com o objetivo de obter resultados concretos nas conversações durante esta semana.