Líderes partidários votaram pela manhã, com a maioria a reforçar a importância do voto e da participação eleitoral. Até às 12h00, votaram cerca de 25,56% dos eleitores.
As urnas abriram às 8h00 para receber os eleitores madrugadores que participam nas eleições legislativas deste domingo, as terceiras a acontecerem num período de três anos.
Cerca de 25,56% dos eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje votaram até às 12h00, segundo dados divulgados pelo Ministério da istração Interna (MAI). A percentagem é ligeiramente superior à registada na mesma janela temporal das últimas legislativas, realizadas em 10 de março de 2024.
Entre os que votaram pela manhã encontram-se os líderes dos diferentes partidos com assento parlamentar.
Luís Montenegro votou esta manhã, em Espinho. O líder da AD disse aos jornalistas esperar "uma boa taxa de participação" e que as pessoas sintam a responsabilidade de votar para escolher o futuro de "prosperidade, esperança e estabilidade".
Já o líder socialista, Pedro Nuno Santos, votou em Lisboa, juntamente com o filho, Sebastião. Também o secretário-geral do PS apelou à participação nas eleições, "para que não deixemos para outros a decisão do que queremos" e para que "não sejamos surpreendidos por algo que não queremos".
Depois da campanha atribulada, André Ventura apareceu de boa saúde em Lisboa para exercer o direito de voto. O líder do Chega deixou apelos ao voto. "Façam a vossa escolha, escolham o futuro do país, independentemente do que seja", salientando que o mais importante "para o país é a saúde da democracia".
Os apelos à participação multiplicaram-se pelos restantes partidos.
Rui Rocha da Iniciativa Liberal lembrou a importância do voto no momento de turbulência política que vive o país. "Os portugueses sabem que é muito importante o que estamos a decidir. Estivemos algum tempo com turbulência política, duas legislaturas que não terminaram, por isso tenho agora muita confiança nos portugueses", afirmou.
Mariana Mortágua votou em Lisboa recordando os 50 anos do voto livre em Portugal. "São os 50 anos em que as mulheres puderam votar livremente pela primeira vez em Portugal. E, por isso, é tão importante votar e lembrar-nos que estamos a eleger quem nos representa". Depois da campanha eleitoral e dos repetidos apelos do Partido Socialista ao voto útil, a coordenadora do Bloco de Esquerda frisou que "o voto útil é o que elege deputadas e deputados que estão no parlamento".
Em Alhos Vedros, no concelho da Moita, onde exerceu o direito de voto, Paulo Raimundo manifestou a expectativa de as pessoas poderem celebrar a vida com mais condições a partir de segunda-feira.
Rui Tavares reforçou que mais do que um direito, o voto deve ser visto como um "dever para o país".
"Votar é um dever para com país e um direito que, se não exercermos, se vai desvalorizando. Venham votar, não se esqueçam de votar, é pelo bem de nós todos", afirmou o líder do Livre equanto votava em Lisboa.
Inês Sousa Real salientou como a "democracia conta com todos e com cada um de nós" e que é de elevada importância "combatermos a abstenção" e "garantir um novo ciclo político com estabilidade".
De acordo com a Comissão Nacional de Eleições, as legislativas estão a decorrer com normalidade, apenas com algumas queixas relativas a atrasos no início da votação presencial, devido à necessidade de lançar em urna os votos antecipados.
O escrutíno antecipado acontece após o governo liderado por Luís Montenegro ter perdido uma moção de confiança, em março ado.
Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro são chamados a votar para eleger 230 deputados.
As urnas em todo o território nacional abriram às 8h00 e fecham às 19h00. Os primeiros resultados só serão anunciados depois das 20h0.