Esta semana, debatemos o tema da condenação de Marine Le Pen e o futuro da França. Também os possíveis novos parceiros comerciais da União Europeia e a situação atual do setor vitivinícola.
Em estúdio, o eurodeputado Paulo Cunha (PSD), a eurodeputada Isilda Gomes (PS) e a jornalista, Ana Matos Neves (Agência Lusa), analisam os impactos em França e na Europa
Para Paulo Cunha: “é preciso que os poderes políticos em cada um dos países reforcem inequivocamente, com os meios que forem necessário, as instituições judiciais “. Já Isilda Gomes diz que: “a extrema direita tem uma forma de estar muito peculiar quando é com os outros. Não se incomoda, antes pelo contrário(…) e agora que lhes toca a eles naturalmente que não pode (Le Pen) ser elegível , está em causa a democracia. “
Já Ana Matos Neves sublinha: “estamos a falar de dinheiro público, de dinheiro que não devia ser usado para outro fim que não aquele a que foi destinado. E, portanto, aquilo que vários analistas dizem é que, apesar das várias leituras políticas que isso possa trazer ao recurso no próximo verão , aquilo que deve ser feito é um caminho cada vez mais do reforço dos mecanismos existentes.”
Abordámos ainda a nova diplomacia da União Europeia com parceiros como a Ásia Central, a Índia e o Golfo, num momento em que Bruxelas procura afirmar a sua autonomia estratégica, longe da instabilidade de Washington e da dependência energética da Rússia.
Por fim, falámos sobre o vinho europeu e a nova estratégia da UE para tentar salvar um setor em crise que sofre por um lado, com o aumento das tarifas e por outro, com e a diminuição do consumo.