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Ucrânia não consegue garantir eletricidade pela primeira vez desde a invasão russa

Ucrânia não consegue garantir eletricidade pela primeira vez desde a invasão russa
Ucrânia não consegue garantir eletricidade pela primeira vez desde a invasão russa Direitos de autor Yakiv Liashenko/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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A capital ucraniana, Kiev, voltou a ser atingida por apagões este mês. O ministro da Energia ucraniano revelou que, de momento, não existe uma “solução rápida” para colmatar estas falhas.

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Pela primeira vez desde o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro de 2022, a rede elétrica ucraniana não conseguiu garantir o abastecimento desejado por Kiev.

A capital ucraniana voltou a ser atingida por apagões este mês, depois de sucessivos ataques aéreos das tropas russas terem destruído várias infraestruturas energéticas. Ainda em abril, um bombardeamento danificou a maior central térmica de Kiev.

O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko explicou que, com a previsão de novos alegados ataques russos e a escassez de sistemas de defesa aérea, não existe uma “solução rápida” que permita à Ucrânia colmatar as falhas na rede elétrica.

De acordo com a imprensa internacional, a população ucraniana está, inclusive, preocupada com o que poderá acontecer se a Ucrânia não encontrar meios alternativos de produção de eletricidade antes da chegada do inverno.

O governo de Zelenskyy instou os seus aliados ocidentais a fornecerem peças sobresselentes para as suas centrais elétricas da era soviética e a enviarem mais sistemas de defesa aérea.

“Todos nós sabemos que os ataques não vão parar. Portanto, com o atual nível de perdas, se sofrermos ataques adicionais que tenham um impacto negativo no sistema de energia, a situação será muito complicada", disse Halushchenko, citado pelas agências internacionais.

Falta de energia para cobrir o consumo noturno de eletricidade

Atualmente, a Ucrânia não consegue produzir energia suficiente para cobrir os picos de consumo noturno. Este défice energético é superior à capacidade do país para importar eletricidade da Polónia, da Eslováquia e da Roménia.

A visita da ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, a uma central elétrica na região de Kiev, na terça-feira, sublinhou o desespero da Ucrânia em colmatar o défice de energia a curto prazo. 

O ataque de 11 de abril à central elétrica destruiu geradores, transformadores e turbinas, todos os elementos necessários à produção de eletricidade, segundo Yevhenii Harkavyi, diretor técnico da Centrenergo, a empresa que explora a central.

“O plano para o inverno é restaurar a produção de eletricidade tanto quanto possível”, afirmou, acrescentando que “De momento, não é muito claro como o fazer”.

A Ucrânia espera poder adquirir peças sobresselentes de centrais alemãs há muito desativadas. Resta saber até que ponto os aliados europeus, que dão cada vez mais prioridade à energia verde, estarão dispostos a investir no setor energético a carvão da Ucrânia.

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