A troca foi acordada em Istambul, no início deste mês, durante as primeiras conversações diretas entre as duas partes desde o início da guerra.
A Rússia e a Ucrânia concluíram no domingo a troca de mil prisioneiros de guerra, com a entrega dos últimos 303 cativos.
A troca de três dias, que começou na sexta-feira, foi a maior desde o início da guerra, há três anos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, confirmou a conclusão da troca, afirmando na rede social X no domingo que "303 defensores ucranianos estão em casa".
A troca foi acordada em Istambul, no início deste mês, durante as primeiras conversações diretas entre as duas partes desde o início do conflito armado.
A troca de prisioneiros, que incluiu civis, foi o único o concreto no sentido da paz a sair da reunião.
Poucas horas antes da última troca de prisioneiros, a Rússia atacou a Ucrânia com um ataque massivo de drones e mísseis que as autoridades ucranianas descreveram como a maior investida aérea da guerra.
Segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 12 pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas.
Moscovo não fez qualquer comentário imediato sobre os ataques.
O ministério da Defesa da Rússia disse entretanto que as suas defesas aéreas abateram 110 drones ucranianos durante a noite.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, instou os parceiros ocidentais do seu país a reforçarem as sanções contra a Rússia.
Na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Moscovo apresentaria à Ucrânia um projeto de acordo de paz, uma vez concluída a troca de prisioneiros.
No domingo, Zelenskyy reiterou a necessidade urgente de um cessar-fogo e prometeu trazer todos os ucranianos para casa.
A troca de prisioneiros foi a última de dezenas de trocas desde o início da guerra, mas também a maior envolvendo civis ucranianos.
Acredita-se que centenas de milhares de soldados de ambos os lados e dezenas de milhares de civis ucranianos tenham sido feridos ou mortos durante a guerra.