As pinturas em tamanho real dão uma ideia das práticas religiosas da antiga cidade antes de ser destruída.
Mais de 100 anos após a revelação da Villa dos Mistérios, foi descoberto um novo fresco de grandes dimensões na antiga cidade romana de Pompeia, em Itália, informaram as autoridades esta quarta-feira.
Surgiu um fresco quase em tamanho real, ou uma “megalografia”, que percorre três lados da sala. O ciclo de pinturas lança luz sobre os mistérios de Dionísio - o antigo deus grego do vinho, da fertilidade, do teatro e do êxtase religioso - no mundo clássico.
No centro está uma mulher mortal que, através do ritual, está prestes a ser iniciada nos mistérios de Dionísio.
“O que vemos é de facto uma cena de iniciação aos mistérios de Dionísio. Na Antiguidade, existiam vários cultos de mistério, não só em relação a Dionísio, mas também a Deméter e Ísis”, disse Gabriel Zuchtriegel, diretor do parque arqueológico.
Ainda na semana ada, os arqueólogos de Pompeia descobriram um dos maiores complexos termais privados da cidade, ligado a um luxuoso salão de banquetes no bairro Regio IX.
A notável descoberta, localizada na ínsula 10, oferece um raro vislumbre de como os romanos ricos fundiam lazer, arte e ambição política nas suas casas.
Pompeia era uma antiga cidade romana perto da atual Nápoles, em Itália. Ficou famosa por ter sido destruída e enterrada sob cinzas vulcânicas e pedra-pomes aquando da erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C.
Devido às cinzas, é um dos sítios históricos mais bem preservados do mundo.