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Poderá uma substância química presente nas uvas vermelhas prevenir o cancro do intestino?

São apresentadas uvas vermelhas.
São apresentadas uvas vermelhas. Direitos de autor Canva
Direitos de autor Canva
De Gabriela Galvin
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O cancro do intestino mata cerca de 161.000 pessoas por ano na Europa.

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A substância química, conhecida como resveratrol, também se encontra no vinho tinto - mas pode parar de brindar à sua saúde, uma vez que o álcool tem demonstrado aumentar os riscos de cancro.

Em vez disso, os investigadores estão a testar se uma forma purificada de resveratrol, tomada através de suplementos, pode ajudar a prevenir o cancro do intestino, depois de estudos iniciais se terem revelado promissores.

O cancro do intestino tem início no cólon ou no reto e é também designado por cancro colorretal.

Em 2022, registaram-se cerca de 362.000 novos casos na Europa, o que representa 13% de todos os novos cancros diagnosticados. É também a segunda principal causa de morte por cancro, com mais de 161.000 mortes no mesmo ano.

A Universidade de Leicester e o Instituto Nacional de Investigação em Saúde e Cuidados Sociais (NIHR) do Reino Unido lançaram o ensaio esta semana. A investigação prevê o recrutamento de 1.300 pacientes de toda a Inglaterra e do País de Gales que tiveram pólipos - pequenos quistos que podem tornar-se cancerosos - encontrados durante os rastreios do cancro do intestino.

Após a remoção dos pólipos, os participantes receberão um de quatro tratamentos: aspirina, aspirina e metformina, resveratrol purificado ou um placebo ou medicamento simulado.

Os investigadores esperam saber se os medicamentos de venda livre - como a aspirina e a metformina, utilizada para tratar a hipertensão arterial - ou os suplementos alimentares, como o resveratrol, podem reduzir os riscos de cancro do intestino, segundo o Cancer Research UK, que está a ajudar a financiar o estudo.

"Quando os pólipos intestinais são identificados, a sua remoção não garante que não voltem a aparecer ou que não se transformem em cancro no futuro", afirmou, num comunicado, Mark Hull, um dos responsáveis pelo estudo e professor de gastroenterologia molecular na Universidade de Leeds.

"Através da prevenção terapêutica, estamos a tentar tudo o que podemos para reduzir o risco de cancro e o ensaio é apenas uma forma de o fazer", acrescentou.

O estudo baseia-se em investigações anteriores conduzidas por Karen Brown, diretora do Centro de Investigação do Cancro de Leicester, que descobriu que mesmo doses baixas de resveratrol purificado podem retardar o crescimento de células cancerígenas em ratos e amostras de tecido humano.

Brown afirmou que, além das mudanças no estilo de vida que podem reduzir os riscos de cancro - como deixar de fumar, limitar o consumo de álcool, comer bem e manter um peso saudável - intervenções como o resveratrol podem ajudar a travar o cancro do intestino nas suas fases iniciais.

De acordo com Iain Foulkes, diretor executivo de investigação e inovação da Cancer Research UK, o novo ensaio é um dos maiores realizados até à data no Reino Unido no domínio da prevenção do cancro através de terapêuticas.

Serão necessários alguns anos até que os cientistas tenham respostas, mas se algum dos tratamentos funcionar, poderá ser proposto a todos os doentes elegíveis para o rastreio do cancro do intestino, a fim de reduzir o risco de desenvolverem pólipos e, mais tarde, potencialmente cancro.

"Este ensaio abre a porta a uma nova era de investigação sobre o cancro, em que o cancro se torna muito mais evitável através da ciência de ponta", afirmou Foulkes.

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