{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2025/04/21/pequim-promete-retaliar-contra-paises-que-apoiam-o-isolamento-comercial-da-china-liderado-" }, "headline": "Pequim promete retaliar contra pa\u00edses que apoiam o isolamento comercial da China liderado pelos EUA", "description": "Pequim prometeu retaliar se outros pa\u00edses fecharem acordos comerciais com os Estados Unidos \u00e0 custa dos interesses da China, em resposta \u00e0s not\u00edcias de que a istra\u00e7\u00e3o Trump est\u00e1 a pressionar os parceiros comerciais para isolar a China nas negocia\u00e7\u00f5es.", "articleBody": "Pequim alertou para a possibilidade de medidas de retalia\u00e7\u00e3o contra pa\u00edses que celebrem acordos comerciais com os Estados Unidos em detrimento dos interesses da China, \u00e0 medida que outras na\u00e7\u00f5es s\u00e3o arrastadas para a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.Na mais recente resposta ao aumento de direitos aduaneiros dos EUA, o Minist\u00e9rio do Com\u00e9rcio da China afirmou, em comunicado, que Pequim \u0022respeita os esfor\u00e7os de todas as partes para resolver os lit\u00edgios comerciais com os EUA atrav\u00e9s de consultas equilibradas\u0022. 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Os pa\u00edses com la\u00e7os comerciais estreitos com a China podem enfrentar as chamadas tarifas secund\u00e1rias.Na semana ada, o presidente chin\u00eas, Xi Jinping, visitou os principais parceiros comerciais do Sudeste Asi\u00e1tico - incluindo o Vietname, a Mal\u00e1sia e o Camboja - na primeira viagem ao estrangeiro do ano. A visita assinalou \u0022o impulso renovado da China em refor\u00e7ar a estabilidade e a prosperidade regionais e o apoio determinado \u00e0 integra\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica regional, \u00e0 medida que o protecionismo e o unilateralismo globais continuam a aumentar\u0022, escreveu a ag\u00eancia noticiosa estatal Xinhua.Tens\u00f5es comerciais para al\u00e9m das tarifasA guerra das tarifas entre os EUA e a China parece ter atingido o ponto mais alto, depois de ambas as partes indicarem que n\u00e3o vai haver mais aumentos. Os EUA impam direitos aduaneiros de 145% sobre os produtos chineses, na mesma altura em que suspenderam as chamadas tarifas rec\u00edprocas sobre outros pa\u00edses. A China respondeu com direitos aduaneiros de 125% sobre os produtos norte-americanos e afirmou que vai \u0022ignorar\u0022 quaisquer novos aumentos, chamando-lhes um \u0022jogo de n\u00fameros sem sentido\u0022. Trump tamb\u00e9m indicou que n\u00e3o \u00e9 prov\u00e1vel haver mais aumentos, citando preocupa\u00e7\u00f5es de que medidas adicionais possam travar o com\u00e9rcio entre os dois pa\u00edses.No entanto, as duas partes intensificaram estas tens\u00f5es comerciais atrav\u00e9s de ferramentas que v\u00e3o para al\u00e9m das tarifas. Recentemente, a China imp\u00f4s restri\u00e7\u00f5es \u00e0 exporta\u00e7\u00e3o de uma vasta gama de minerais essenciais, visando sobretudo os EUA. Poucos dias depois, Trump assinou uma ordem executiva para investigar as importa\u00e7\u00f5es de minerais cr\u00edticos, declarando que \u0022os minerais cr\u00edticos, incluindo terras raras, sob a fora de mminerais transformados s\u00e3o mat\u00e9rias-primas essenciais e fatores de produ\u00e7\u00e3o cr\u00edticos necess\u00e1rios para a seguran\u00e7a econ\u00f3mica nacional\u0022.Para agravar a escalada, a istra\u00e7\u00e3o Trump anunciou a aplica\u00e7\u00e3o de taxas aos navios de constru\u00e7\u00e3o chinesa que atracam nos portos dos EUA, na ada sexta-feira. A decis\u00e3o, revelada pelo Gabinete do representante comercial dos Estados Unidos (USTR), segue-se a uma investiga\u00e7\u00e3o de um ano, originalmente lan\u00e7ada durante a istra\u00e7\u00e3o Biden.Embora o presidente Trump tenha indicado repetidamente que a China vai abordar os EUA para fazer um acordo comercial, n\u00e3o h\u00e1 nenhuma indica\u00e7\u00e3o clara de Pequim de que esteja iminente um acordo. Euro e ouro sobem com a procura de ativos de ref\u00fagioAs tens\u00f5es comerciais entre os EUA e a China continuaram a perturbar os mercados globais durante a sess\u00e3o asi\u00e1tica desta segunda-feira. Enquanto a maioria das bolsas de valores ocidentais permanece fechada para o feriado da P\u00e1scoa, a avers\u00e3o ao risco dominou novamente o sentimento do mercado asi\u00e1tico. Os ativos de ref\u00fagio, como o ouro e o euro, subiram. Entretanto, o d\u00f3lar americano enfraqueceu ainda mais e os futuros dos EUA aumentaram as perdas.A partir das 4:50 (hora de Lisboa), os futuros do ouro na COMEX tinham subido 1,8% para 3.389 d\u00f3lares por on\u00e7a, enquanto o ouro \u00e0 vista subiu 1,4% para 3.376 d\u00f3lares por on\u00e7a, ambos marcando novos recordes. O euro atingiu o valor mais alto face ao d\u00f3lar, desde novembro de 2021. 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Pequim promete retaliar contra países que apoiam o isolamento comercial da China liderado pelos EUA

Navios em construção num estaleiro naval de Xangai, na China, 20 de abril de 2025.
Navios em construção num estaleiro naval de Xangai, na China, 20 de abril de 2025. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Tina Teng
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Pequim prometeu retaliar se outros países fecharem acordos comerciais com os Estados Unidos à custa dos interesses da China, em resposta às notícias de que a istração Trump está a pressionar os parceiros comerciais para isolar a China nas negociações.

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Pequim alertou para a possibilidade de medidas de retaliação contra países que celebrem acordos comerciais com os Estados Unidos em detrimento dos interesses da China, à medida que outras nações são arrastadas para a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Na mais recente resposta ao aumento de direitos aduaneiros dos EUA, o Ministério do Comércio da China afirmou, em comunicado, que Pequim "respeita os esforços de todas as partes para resolver os litígios comerciais com os EUA através de consultas equilibradas". No entanto, a China não vai aceitar quaisquer acordos comerciais liderados pelos EUA que prejudiquem os seus interesses e "vai responder de forma resoluta e recíproca com contramedidas" para os salvaguardar.

Nesta declaração, a China descreveu as tarifas dos EUA como "bullying unilateral" ao comércio internacional, acrescentando que "se o comércio internacional regredir para a lei da selva, onde os fortes atacam os fracos, todos os países se vão tornar vítimas".

Na semana ada, foi noticiado que a istração Trump planeava pressionar os parceiros comerciais a limitar os acordos com a China nas negociações tarifárias em curso. Os países com laços comerciais estreitos com a China podem enfrentar as chamadas tarifas secundárias.

Na semana ada, o presidente chinês, Xi Jinping, visitou os principais parceiros comerciais do Sudeste Asiático - incluindo o Vietname, a Malásia e o Camboja - na primeira viagem ao estrangeiro do ano. A visita assinalou "o impulso renovado da China em reforçar a estabilidade e a prosperidade regionais e o apoio determinado à integração económica regional, à medida que o protecionismo e o unilateralismo globais continuam a aumentar", escreveu a agência noticiosa estatal Xinhua.

Tensões comerciais para além das tarifas

A guerra das tarifas entre os EUA e a China parece ter atingido o ponto mais alto, depois de ambas as partes indicarem que não vai haver mais aumentos. Os EUA impam direitos aduaneiros de 145% sobre os produtos chineses, na mesma altura em que suspenderam as chamadas tarifas recíprocas sobre outros países. A China respondeu com direitos aduaneiros de 125% sobre os produtos norte-americanos e afirmou que vai "ignorar" quaisquer novos aumentos, chamando-lhes um "jogo de números sem sentido". Trump também indicou que não é provável haver mais aumentos, citando preocupações de que medidas adicionais possam travar o comércio entre os dois países.

No entanto, as duas partes intensificaram estas tensões comerciais através de ferramentas que vão para além das tarifas. Recentemente, a China impôs restrições à exportação de uma vasta gama de minerais essenciais, visando sobretudo os EUA. Poucos dias depois, Trump assinou uma ordem executiva para investigar as importações de minerais críticos, declarando que "os minerais críticos, incluindo terras raras, sob a fora de mminerais transformados são matérias-primas essenciais e fatores de produção críticos necessários para a segurança económica nacional".

Para agravar a escalada, a istração Trump anunciou a aplicação de taxas aos navios de construção chinesa que atracam nos portos dos EUA, na ada sexta-feira. A decisão, revelada pelo Gabinete do representante comercial dos Estados Unidos (USTR), segue-se a uma investigação de um ano, originalmente lançada durante a istração Biden.

Embora o presidente Trump tenha indicado repetidamente que a China vai abordar os EUA para fazer um acordo comercial, não há nenhuma indicação clara de Pequim de que esteja iminente um acordo.

Euro e ouro sobem com a procura de ativos de refúgio

As tensões comerciais entre os EUA e a China continuaram a perturbar os mercados globais durante a sessão asiática desta segunda-feira. Enquanto a maioria das bolsas de valores ocidentais permanece fechada para o feriado da Páscoa, a aversão ao risco dominou novamente o sentimento do mercado asiático. Os ativos de refúgio, como o ouro e o euro, subiram. Entretanto, o dólar americano enfraqueceu ainda mais e os futuros dos EUA aumentaram as perdas.

A partir das 4:50 (hora de Lisboa), os futuros do ouro na COMEX tinham subido 1,8% para 3.389 dólares por onça, enquanto o ouro à vista subiu 1,4% para 3.376 dólares por onça, ambos marcando novos recordes. O euro atingiu o valor mais alto face ao dólar, desde novembro de 2021. Outras moedas de refúgio, incluindo o iene japonês e o franco suíço, também se fortaleceram significativamente em relação ao dólar.

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