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Explosões e incêndios na cidade russa de Bryansk após ataque de drones ucranianos

Militares russos na linha da frente
Militares russos na linha da frente Direitos de autor Russian Defense Ministry Press Service via AP
Direitos de autor Russian Defense Ministry Press Service via AP
De Euronews
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As explosões ocorreram perto da fábrica militar de microeletrónica do grupo Silicon El. As autoridades locais contabilizaram uma vítima mortal.

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A região russa de Bryansk foi alvo de um ataque maciço de drones ucranianos na madrugada desta segunda-feira. O Ministério da Defesa russo afirmou que 102 drones foram “intercetados e abatidos” sobre a região, que se situa a 400 quilómetros de Moscovo.

O governador de Bryansk disse que um civil foi morto e uma mulher ficou ferida, tendo acrescentado que algumas infraestruturas civis tinham sido danificadas. As autoridades locais declararam que uma habitação e vários anexos arderam, com outras sete casas a terem ficado danificadas. Deflagraram ainda incêndios no edifício do Instituto de Gestão e Negócios e num armazém de produção, com instalações de fornecimento de energia elétrica em dois distritos a terem sido, igualmente, danificadas.

Canais locais no Telegram, citando testemunhas oculares, relataram incêndios em Bryansk, em particular nas ruas Moskovskaya e Krasnoarmeyskaya, onde se situa a fábrica de microeletrónica do grupo Silicon El, que produz, entre outras coisas, componentes para os sistemas de defesa aérea russos Pantsir e para os sistemas de mísseis Iskander.

Em janeiro de 2025, a fábrica suspendeu as operações após um ataque de drones. As instalações foram também alvo de um bombardeamento em outubro de 2024. Este é o quinto ataque a uma empresa militar desde o início da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.

Andriy Kovalenko, diretor do Centro de Combate à Desinformação (CCD) do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, publicou um relatório em que afirma: “A fábrica de silício em Bryansk foi novamente atacada por drones desconhecidos. Produz microeletrónica para sistemas de mísseis, para os sistemas de defesa aérea Pantsir, para os mísseis Iskander, bem como para radares, aparelhos de guerra eletrónica e drones russos. Já existiram muitos ataques, a fábrica já suspendeu as operações anteriormente.”

No domingo, a edição ucraniana da RBC-Ucrânia noticiou que o chefe do gabinete de design da fábrica eletromecânica de Bryansk, Yevgeniy Rytikov, foi morto num atentado à bomba na região, no dia 18 de abril. Yevgeniy Rytikov era um dos principais criadores e inovadores no que diz respeito ao setor de criação de equipamento de guerra eletrónica para o exército russo. As autoridades russas ainda não confirmaram oficialmente esta informação.

Os combates continuam na linha da frente na Ucrânia. Nas últimas 24 horas, as forças russas levaram a cabo cerca de 100 ataques a 30 povoações na região fronteiriça de Sumy, tendo morrido uma pessoa.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, num discurso proferido durante a noite de 11 de março, que “quando a América ofereceu um cessar-fogo completo e incondicional no âmbito das conversações na Arábia Saudita, os russos utilizaram quase oito mil e quinhentas bombas aéreas”.

Na manhã desta segunda-feira, três pessoas morreram em ataques russos sobre a localidade de Novoekonomichnoye, na região de Donetsk - um marido e mulher, de 76 e 78 anos, e um residente local, de 47 anos.

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