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Israel ataca Beirute pela primeira vez após cessar-fogo que pôs fim aos combates com o Hezbollah

Equipas de salvamento e bombeiros trabalham nos escombros de um edifício destruído que foi atingido por um ataque aéreo israelita em Dahiyeh, 28 de março de 2025
Equipas de salvamento e bombeiros trabalham nos escombros de um edifício destruído que foi atingido por um ataque aéreo israelita em Dahiyeh, 28 de março de 2025 Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De David O'Sullivan com AP
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A zona visada é maioritariamente residencial e está próxima de, pelo menos, duas escolas.

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Israel lançou o seu primeiro ataque contra Beirute, capital do Líbano, desde que o cessar-fogo de novembro pôs fim aos combates entre o exército israelita (IDF) e o Hezbollah.

As forças israelitas avisaram a população para deixar partes de um subúrbio de Beirute antes dos ataques, prometendo retaliar o que dizem ter sido ataques lançados do Líbano para Israel.

O grupo militante libanês Hezbollah negou ter disparado quaisquer rockets e acusou Israel de procurar um pretexto para renovar os ataques. Uma fonte do grupo reiterou o empenho do grupo no cumprimento “acordo de cessar-fogo”, negando qualquer “ligação com os rockets hoje disparados”.

O ataque israelita a Beirute marca uma escalada significativa do conflito na região.

Bombeiros verificam a área após um ataque do exército israelita no subúrbio de Dahiye, em Beirute, na sexta-feira, 28 de março de 2025.
Bombeiros verificam a área após um ataque do exército israelita no subúrbio de Dahiye, em Beirute, na sexta-feira, 28 de março de 2025.Hussein Malla/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.

Apesar do cessar-fogo as FDI realizaram dezenas de ataques aéreos no Líbano, que dizem ter como alvo membros do Hezbollah.

O presidente francês, Emmanuel Macron, considerou os ataques "injustificados" e disse que tencionava telefonar ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e ao presidente norte-americano, Donald Trump.

A agência noticiosa estatal libanesa afirmou que um drone israelita matou duas pessoas na aldeia de Baraachit. Os militares israelitas disseram que o ataque tinha como alvo dois membros do Hezbollah.

Um outro ataque de um drone israelita no sul do Líbano matou três pessoas, segundo a mesma agência. O exército israelita não fez comentários.

Cerca de 14 meses de fogo transfronteiriço quase diário entre Israel e o Hezbollah terminaram em novembro ado, na sequência de um cessar-fogo mediado pelos EUA.

O Hezbollah começou a lançar rockets, drones e mísseis contra Israel no dia seguinte ao ataque liderado pelo Hamas, a 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.

Ataques israelitas em Gaza matam porta-voz do Hamas e uma família de seis pessoas

Entretanto, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que uma família de seis pessoas e um porta-voz do Hamas foram mortos em diferentes ataques israelitas no norte da Faixa de Gaza, durante a noite de quinta-feira.

Segundo um responsável do Hamas, um ataque atingiu a tenda onde se encontrava o porta-voz do grupo, Abdel-Latif al-Qanou, no norte de Gaza, matando-o.

Um outro ataque perto da cidade de Gaza matou quatro crianças e os seus pais, segundo as autoridades locais.

Mais de 800 pessoas foram mortas por Israel desde que este país rompeu o cessar-fogocom o Hamas na semana ada.

Israel atribuiu o regresso das hostilidades à recusa do Hamas em libertar mais reféns antes de se iniciarem as negociações para pôr termo à guerra.

Palestinianos inspecionam o local atingido por um ataque israelita em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, na terça-feira, 25 de março de 2025.
Palestinianos inspecionam o local atingido por um ataque israelita em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, na terça-feira, 25 de março de 2025.Abdel Kareem Hana/Copyright 2025, The AP. All rights reserved

O Hamas afirmou que só libertará os restantes reféns em troca de prisioneiros palestinianos, de um cessar-fogo duradouro e da retirada total dos militares israelitas de Gaza.

Há 59 reféns ainda em cativeiro em Gaza e acredita-se que 24 ainda estejam vivos.

Mais de 50.000 pessoas foram mortas na guerra em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do enclave, que não faz distinção entre civis e combatentes na sua contagem.

A incursão do Hamas no sul de Israel causou 1200 mortos e 251 reféns.

Ataques intercetados a partir do Iémen

As Forças Armadas israelitas (IDF) afirmaram ter parado dois mísseis lançados pelos rebeldes Houthi do Iémen, antes de entrarem em território israelita.

Foram ouvidas sirenes de alerta em Jerusalém, Telavive, no centro de Israel e na Cisjordânia ocupada. Os meios de comunicação social locais referem que caíram fragmentos em vários locais, mas não houve feridos.

Os Houthis reivindicaram a responsabilidade pelo ataque. Há mais de um ano que os houthis atacam Israel e a navegação no Mar Vermelho, afirmando tratar-se de ataques de solidariedade com os palestinianos em Gaza.

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