O presidente da Coreia do Norte deu todo o apoio a Moscovo durante uma reunião com Sergei Shoigu em Pyongyang.
O ditador norte-coreano, Kim Jong Un, manifestou o apoio incondicional à invasão da Ucrânia pela Rússia durante uma reunião com um alto representante russo em Pyongyang, informou a imprensa estatal norte-coreana este sábado.
A reunião de sexta-feira entre Kim e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, acontece depois de, no fim de fevereiro, os serviços secretos sul-coreanos terem dito que a Coreia do Norte terá provavelmente enviado tropas para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Os media estatais russos e norte-coreanos afirmaram que os dois líderes discutiram várias questões, incluindo o diálogo entre Moscovo e a istração Trump e a situação de segurança na península coreana.
Kim e Shoigu terão reafirmado a vontade dos dois países de defender "incondicionalmente" o tratado de defesa mútua entre a Rússia e Coreia do Norte que promete assistência mútua em caso de agressão.
De acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (a agência de notícias de Pyongyang), Kim disse que o seu Governo "vai apoiar invariavelmente a Rússia na luta pela defesa da soberania nacional, integridade territorial e interesses de segurança".
Sergei Shoigu transmitiu uma mensagem do presidente russo, Vladimir Putin, que saudou Kim e prometeu dar "a máxima atenção" à aplicação dos acordos alcançados nas recentes cimeiras entre os dois países.
Shoigu também expressou a gratidão pela "solidariedade da Coreia do Norte com a posição da Rússia em todas as questões geopolíticas críticas, particularmente na questão ucraniana".
Os meios de comunicação social norte-coreanos e russos não informaram se foram assinados novos acordos antes de Shoigu deixar Pyongyang, na sexta-feira.