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Coreia do Norte conclui pacto histórico de defesa com a Rússia

O Presidente russo Vladimir Putin, à direita, e o líder norte-coreano Kim Jong Un apertam as mãos durante uma reunião na região de Amur, no extremo leste da Rússia, a 13 de setembro de 2023.
O Presidente russo Vladimir Putin, à direita, e o líder norte-coreano Kim Jong Un apertam as mãos durante uma reunião na região de Amur, no extremo leste da Rússia, a 13 de setembro de 2023. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Tamsin Paternoster
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O acordo é considerado o maior entre os dois países desde o fim da Guerra Fria.

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A Coreia do Norte ratificou, na terça-feira, um importante pacto de defesa com a Rússia, que prevê a ajuda militar mútua e exige que ambos os países prestem assistência militar imediata em caso de ataque.

A Rússia já tinha completado a sua parte da ratificação na semana ada, depois de o pacto ter sido assinado pelo presidente russo Vladimir Putin e pelo líder norte-coreano Kim Jong Un.

O tratado entre os dois países surge numa altura em que a Coreia do Sul, os EUA e a Ucrânia afirmaram que existem milhares de tropas norte-coreanas na Rússia que se preparam para lutar contra os soldados ucranianos.

Na semana ada, os EUA confirmaram a presença de 10.000 soldados norte-coreanos na região russa de Kursk, onde a Ucrânia lançou uma incursão surpresa no início de agosto.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou, no seu discurso diário de segunda-feira, que o seu exército está a conter cerca de 50.000 soldados em Kursk, embora não tenha especificado se se tratava de tropas norte-coreanas ou russas.

Os serviços secretos norte-americanos, sul-coreanos e ucranianos estimam que existam atualmente cerca de 12.000 soldados norte-coreanos envolvidos em combates de pequena escala na Ucrânia.

A presença de tropas norte-coreanas na Ucrânia representaria a primeira vez que um terceiro país se envolveria diretamente no conflito, já que outros fornecem ajuda e armas, mas não enviam tropas.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte , afirmou que a presença das tropas norte-coreanas na Ucrânia representa uma "perigosa escalada" do conflito.

O acordo parece marcar mais um o na colaboração entre os dois países. Denominado tratado de "Parceria Estratégica Global", entrará em vigor assim que as duas partes trocarem documentos sobre a ratificação, de acordo com os meios de comunicação social locais coreanos.

Para além da ajuda e assistência militar, o pacto apela à cooperação ativa de ambas as partes para estabelecer uma "nova ordem mundial justa e multipolar" e aponta para a colaboração em áreas como a energia atómica pacífica, o espaço, o abastecimento alimentar, o comércio e a economia.

Alguns observadores especulam que a ratificação do tratado em ambos os países poderá indicar que a Coreia do Norte poderá entrar formalmente na guerra Rússia-Ucrânia em breve.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos manifestaram a sua preocupação quanto ao que a Rússia poderia dar à Coreia do Norte em troca, como a possível transferência de tecnologia sensível para melhorar os já avançados programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.

No mês ado, a agência de espionagem da Coreia do Sul afirmou que a Coreia do Norte tinha enviado mais de 13.000 contentores de artilharia, mísseis e outras armas para a Rússia desde agosto de 2023, para reabastecer as suas reservas de armas cada vez mais reduzidas.

Outras fontes • AP

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