Imprensa avança que serão libertadas quatro militares israelitas que foram feitas reféns no ataque de 7 de outubro de 2023.
O Hamas divulgou esta sexta-feira os nomes de mais quatro reféns que diz que irá libertar no sábado, cumprindo o acordado com Israel no âmbito do cessar-fogo em Gaza.
Segundo o Times of Israel, serão libertadas quatro mulheres e as autoridades israelitas terão pedido inicialmente à comunicação social que não divulgasse os nomes antes de as famílias serem notificadas. A BBC avança que serão libertadas quatro militares: Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag. Serão libertadas em troca de 180 prisioneiros palestinianos. Israel ainda não fez qualquer comentário oficial aos nomes agora divulgados.
Da lista original de 33 reféns a libertar que foi acordada no cessar-fogo, há ainda sete mulheres em cativeiro. Tratam-se de Arbel Yehud, 29, e Shiri Silberman Bibas, 33, civis, e das soldados Liri Albag, 19, Karina Ariev, 20, Agam Berger, 21, Danielle Gilboa, 20, e Naama Levy, 20.
As reféns serão libertadas na segunda troca de prisioneiros que acontece após o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor no ado domingo. Na primeira troca, foram libertadas três mulheres israelitas e 90 prisioneiros palestinianos, na maioria mulheres e adolescentes.
Nos próximos dias, é esperado que o Hamas forneça mais informação sobre os 26 reféns que serão libertados ao longo das próximas cinco semanas. Já os prisioneiros palestinianos que Israel vai libertar em breve são acusados de crimes mais graves, nomeadamente homicídios, e alguns estão a cumprir penas de 15 anos de prisão. Telavive insistiu que não libertará nenhum dos detidos que estiveram envolvidos no ataque de 7 de outubro de 2023.
O cessar-fogo será implementado em três fases, com a segunda fase a começar seis semanas depois do início da trégua. Cerca de 1.900 prisioneiros palestinianos serão libertados durante a primeira fase, em troca de 33 reféns. As forças israelitas começarão também a retirar-se de posições em Gaza e centenas de milhares de palestinianos deslocados poderão regressar às áreas de onde foram obrigados a fugir.