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"Temos de trazer todos de volta": reações mistas em Israel após libertação dos primeiros reféns

Refém libertada pelo Hamas reencontra-se com a família.
Refém libertada pelo Hamas reencontra-se com a família. Direitos de autor AP/AP
Direitos de autor AP/AP
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Em Telavive, a alegria pelo regresso a casa de três reféns misturou-se com a incerteza em relação ao estado de saúde dos que ainda são mantidos em cativeiro pelo Hamas.

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Quase duas mil pessoas reuniram-se na Praça dos Reféns, no centro de Telavive, para acompanhar num ecrã gigante a transmissão do momento em que três reféns israelitas libertadas pelo Hamas voltaram a casa e reencontraram as famílias. A emoção tomou conta de todos os que fizeram questão de estar presentes, entre aplausos, abraços e lágrimas.

Quando surgiu a notícia de que os reféns estavam de regresso a Israel, um cordão de balões de cor amarela, que representa a solidariedade para com os cativos, foi lançado para o ar acompanhado de gritos de celebração.

"Todos agora. Temos de trazer todos de volta!", gritou a multidão.

Após a libertação das três mulheres, o Fórum dos Reféns e das Famílias Desaparecidas emitiu uma decalaração: "Este regresso representa hoje um farol de luz na escuridão, um momento de esperança e de triunfo do espírito humano. Para as suas famílias e para todos nós, este é um momento que ficará para sempre gravado na nossa memória".

O júbilo, no entanto, misturou-se com prudência e preocupação pelos israelitas que ainda estão sob o controlo do Hamas. “O regresso destas reféns recorda-nos a nossa profunda responsabilidade de continuar a trabalhar para a libertação de todos - até que o último refém regresse a casa.”

Vered Peer, um voluntário que tem coordenado as movimentações na praça, também se mostrou de sentimentos divididos. “Nestes últimos tempos, tenho contido o meu entusiasmo”, notou, alertando que é urgente recuperar quem ainda está em cativeiro.

As sensações de Peer eram partilhadas pelos residentes de Telavive. “Os sentimentos são contraditórios porque todo o povo de Israel e eu própria ámos por um período muito difícil e o nosso coração continua a chorar por todos os feridos e mártires que perderam a vida em nome do regresso dos reféns, talvez em nome da existência do país", afirmou Ora Golan, residente da cidade.

"A alegria foi grande pelo facto de três reféns terem regressado ontem. E o meu coração está forte e espero que todos os outros regressem intactos e de boa saúde, e continuem as suas vidas com felicidade e riqueza", acrescentou.

Quase 100 ainda em cativeiro

Dos 251 reféns raptados pelo Hamas em 2023, acredita-se que 91 permanecem em Gaza, incluindo os corpos de pelo menos 34 mortos confirmados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).

O acordo de cessar-fogo inclui a libertação de 33 reféns ao longo de seis semanas, a de cerca de dois mil prisioneiros palestinianos e o aumento da ajuda humanitária a Gaza.

As fases futuras têm como objetivo garantir mais libertações e o fim permanente das hostilidades, embora haja incertezas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, obteve garantias dos Estados Unidos (EUA) para retomar os combates se necessário, apesar dos esforços para fazer avançar a paz.

A próxima libertação de reféns está marcada para sábado, prevendo-se para daqui a duas semanas a realização de conversações sobre uma segunda fase mais exigente.

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