{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2025/01/09/lider-da-oposicao-venezuelana-junta-se-aos-protestos-contra-maduro-e-arrisca-detencao" }, "headline": "L\u00edder da oposi\u00e7\u00e3o venezuelana libertada ap\u00f3s ser detida ao deixar manifesta\u00e7\u00e3o em Caracas", "description": "Oposi\u00e7\u00e3o pediu aos venezuelanos que sa\u00edssem \u00e0 rua para impedir a tomada de posse de Maduro, que se realiza sexta-feira. Maria Corina Machado reapareceu publicamente depois de meses na clandestinidade, foi detida e depois libertada.", "articleBody": "A l\u00edder da oposi\u00e7\u00e3o venezuelana, Maria Corina Machado, foi libertada depois de ter sido \u0022violentamente intercetada\u0022 \u00e0 sa\u00edda da manifesta\u00e7\u00e3o em que participou esta quinta-feira, denunciou a sua comitiva. No X, o Comando Con Venezuela informou que Machado fora \u0022violentamente intercetada \u00e0 sa\u00edda da concentra\u00e7\u00e3o em Chacao\u0022, acrescentando que elementos do regime dispararam contra a moto em que seguia.Cerca de duas horas depois, a comitiva da opositora venezuelana revelou que Machado fora \u0022intercetada e derrubada da moto em que se deslocava\u0022 sob amea\u00e7a de armas de fogo. \u0022Levaram-na retida pela for\u00e7a. Durante o per\u00edodo em que foi sequestrada foi for\u00e7ada a gravar v\u00e1rios v\u00eddeos e foi entretanto libertada\u0022. Nas redes sociais, o movimento que acompanha Maria Corina Machado diz que a opositora venezuelana ir\u00e1 dirigir-se ao pa\u00eds para explicar o sucedido. A l\u00edder da oposi\u00e7\u00e3o venezuelana, Maria Corina Machado, deixara a clandestinidade pela primeira vez em meses, arriscando-se a ser presa para se juntar aos manifestantes antigoverno que fazem esta quinta-feira uma \u00faltima tentativa para impedir que o presidente Nicol\u00e1s Maduro seja empossado para outro mandato, ap\u00f3s uma elei\u00e7\u00e3o marcada pelas acusa\u00e7\u00f5es de fraude.Os protestos na Venezuela acontecem um dia antes de Maduro prestar juramento perante a Assembleia Nacional, controlada pelo partido no poder, para um terceiro mandato de seis anos, apesar das provas cred\u00edveis de que perdeu as elei\u00e7\u00f5es presidenciais. Machado apelou aos seus apoiantes para que se manifestassem em toda a Venezuela a fim de o for\u00e7ar a abandonar o cargo.A opositora venezuelana juntou-se \u00e0s manifesta\u00e7\u00f5es na capital do pa\u00eds, Caracas. N\u00e3o era vista publicamente desde que apareceu repentinamente no \u00faltimo grande protesto da oposi\u00e7\u00e3o, em agosto do ano ado.Machado, antiga deputada, venceu as prim\u00e1rias presidenciais da principal coliga\u00e7\u00e3o da oposi\u00e7\u00e3o no ano ado, antes de o Supremo Tribunal de Justi\u00e7a, controlado por Maduro, a proibir de concorrer ao cargo. A sua coliga\u00e7\u00e3o escolheu ent\u00e3o o diplomata reformado Edmundo Gonz\u00e1lez como candidato suplente de \u00faltima hora para as elei\u00e7\u00f5es de 28 de julho. A campanha de Machado e Gonz\u00e1lez recolheu os boletins de voto de mais de 85% das m\u00e1quinas de voto eletr\u00f3nico e colocou-os online, dizendo que mostravam que Gonz\u00e1lez tinha vencido as presidenciais venezuelanas com o dobro dos votos de Maduro, contradizendo os resultados que as autoridades eleitorais leais a Maduro anunciaram ap\u00f3s o encerramento das urnas.O Centro Carter, com sede nos EUA, convidado pelo governo de Maduro para observar as elei\u00e7\u00f5es, afirmou que as folhas de contagem publicadas pela oposi\u00e7\u00e3o s\u00e3o leg\u00edtimas.Apoiantes de Maduro e da oposi\u00e7\u00e3o manifestam-se em CaracasA Assembleia Nacional, que, como todas as institui\u00e7\u00f5es na Venezuela, \u00e9 controlada pelo partido socialista no poder, dever\u00e1 empossar Maduro na sexta-feira para mais um mandato de seis anos. Em antecipa\u00e7\u00e3o, Machado tem estado a apelar a protestos para impedir que isso aconte\u00e7a.Ao in\u00edcio de quinta-feira, as ruas normalmente movimentadas de Caracas estavam vazias, com escolas, empresas e ag\u00eancias governamentais fechadas, temendo viol\u00eancia, e a pol\u00edcia de choque em for\u00e7a para tentar reprimir qualquer agita\u00e7\u00e3o. Ao meio-dia, hora local, havia uma participa\u00e7\u00e3o relativamente pequena nos protestos: os venezuelanos que testemunharam as for\u00e7as leais a Maduro prenderem dezenas de oponentes e at\u00e9 transeuntes estavam relutantes em se mobilizar nos mesmos n\u00fameros que no ado.Os manifestantes que apareceram bloqueara entretanto uma avenida principal num reduto da oposi\u00e7\u00e3o, na quinta-feira, aos gritos de \u201cLiberdade! Liberdade!\u201d. Muitos eram idosos e vestiam-se de vermelho, amarelo e azul, respondendo ao apelo de Machado para que usassem as cores da bandeira venezuelana. Todos repudiaram Maduro e disseram que reconheceriam Edmundo Gonz\u00e1lez como o leg\u00edtimo presidente da Venezuela.Mas tamb\u00e9m apoiantes de Maduro come\u00e7aram a marchar em v\u00e1rios pontos da capital venezuelana, para celebrarem a tomada de posse do atual presidente. J\u00e1 Edmundo Gonz\u00e1lez Urrutia quis enviar uma mensagem de esperan\u00e7a a partir do Pal\u00e1cio Nacional da Rep\u00fablica Dominicana: \u0022Ver-nos-emos todos muito em breve em Caracas, em liberdade\u0022, escreveu. Urrutia diz que ir\u00e1 assumir legitimamente o cargo de presidente da Venezuela.", "dateCreated": "2025-01-09T16:59:12+01:00", "dateModified": "2025-01-09T23:07:28+01:00", "datePublished": "2025-01-09T20:06:51+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F96%2F07%2F04%2F1440x810_cmsv2_b130cab5-7b50-5d48-a71b-c3edfe008cbc-8960704.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Maria Corina Machado deixa a clandestinidade para se juntar aos manifestantes em Caracas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F96%2F07%2F04%2F432x243_cmsv2_b130cab5-7b50-5d48-a71b-c3edfe008cbc-8960704.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Líder da oposição venezuelana libertada após ser detida ao deixar manifestação em Caracas

Maria Corina Machado deixa a clandestinidade para se juntar aos manifestantes em Caracas
Maria Corina Machado deixa a clandestinidade para se juntar aos manifestantes em Caracas Direitos de autor Matias Delacroix/AP
Direitos de autor Matias Delacroix/AP
De Euronews com AP
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Oposição pediu aos venezuelanos que saíssem à rua para impedir a tomada de posse de Maduro, que se realiza sexta-feira. Maria Corina Machado reapareceu publicamente depois de meses na clandestinidade, foi detida e depois libertada.

PUBLICIDADE

A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, foi libertada depois de ter sido "violentamente intercetada" à saída da manifestação em que participou esta quinta-feira, denunciou a sua comitiva.

No X, o Comando Con Venezuela informou que Machado fora "violentamente intercetada à saída da concentração em Chacao", acrescentando que elementos do regime dispararam contra a moto em que seguia.

Cerca de duas horas depois, a comitiva da opositora venezuelana revelou que Machado fora "intercetada e derrubada da moto em que se deslocava" sob ameaça de armas de fogo. "Levaram-na retida pela força. Durante o período em que foi sequestrada foi forçada a gravar vários vídeos e foi entretanto libertada".

Nas redes sociais, o movimento que acompanha Maria Corina Machado diz que a opositora venezuelana irá dirigir-se ao país para explicar o sucedido.

A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, deixara a clandestinidade pela primeira vez em meses, arriscando-se a ser presa para se juntar aos manifestantes antigoverno que fazem esta quinta-feira uma última tentativa para impedir que o presidente Nicolás Maduro seja empossado para outro mandato, após uma eleição marcada pelas acusações de fraude.

Os protestos na Venezuela acontecem um dia antes de Maduro prestar juramento perante a Assembleia Nacional, controlada pelo partido no poder, para um terceiro mandato de seis anos, apesar das provas credíveis de que perdeu as eleições presidenciais. Machado apelou aos seus apoiantes para que se manifestassem em toda a Venezuela a fim de o forçar a abandonar o cargo.

A opositora venezuelana juntou-se às manifestações na capital do país, Caracas. Não era vista publicamente desde que apareceu repentinamente no último grande protesto da oposição, em agosto do ano ado.

Machado, antiga deputada, venceu as primárias presidenciais da principal coligação da oposição no ano ado, antes de o Supremo Tribunal de Justiça, controlado por Maduro, a proibir de concorrer ao cargo. A sua coligação escolheu então o diplomata reformado Edmundo González como candidato suplente de última hora para as eleições de 28 de julho.

A campanha de Machado e González recolheu os boletins de voto de mais de 85% das máquinas de voto eletrónico e colocou-os online, dizendo que mostravam que González tinha vencido as presidenciais venezuelanas com o dobro dos votos de Maduro, contradizendo os resultados que as autoridades eleitorais leais a Maduro anunciaram após o encerramento das urnas.

O Centro Carter, com sede nos EUA, convidado pelo governo de Maduro para observar as eleições, afirmou que as folhas de contagem publicadas pela oposição são legítimas.

Apoiantes de Maduro e da oposição manifestam-se em Caracas

A Assembleia Nacional, que, como todas as instituições na Venezuela, é controlada pelo partido socialista no poder, deverá empossar Maduro na sexta-feira para mais um mandato de seis anos. Em antecipação, Machado tem estado a apelar a protestos para impedir que isso aconteça.

Ao início de quinta-feira, as ruas normalmente movimentadas de Caracas estavam vazias, com escolas, empresas e agências governamentais fechadas, temendo violência, e a polícia de choque em força para tentar reprimir qualquer agitação.

Ao meio-dia, hora local, havia uma participação relativamente pequena nos protestos: os venezuelanos que testemunharam as forças leais a Maduro prenderem dezenas de oponentes e até transeuntes estavam relutantes em se mobilizar nos mesmos números que no ado.

Os manifestantes que apareceram bloqueara entretanto uma avenida principal num reduto da oposição, na quinta-feira, aos gritos de “Liberdade! Liberdade!”. Muitos eram idosos e vestiam-se de vermelho, amarelo e azul, respondendo ao apelo de Machado para que usassem as cores da bandeira venezuelana. Todos repudiaram Maduro e disseram que reconheceriam Edmundo González como o legítimo presidente da Venezuela.

Mas também apoiantes de Maduro começaram a marchar em vários pontos da capital venezuelana, para celebrarem a tomada de posse do atual presidente.

Já Edmundo González Urrutia quis enviar uma mensagem de esperança a partir do Palácio Nacional da República Dominicana: "Ver-nos-emos todos muito em breve em Caracas, em liberdade", escreveu. Urrutia diz que irá assumir legitimamente o cargo de presidente da Venezuela.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

UE, EUA e Reino Unido anunciam novas sanções à Venezuela no dia da tomada de posse de Maduro

María Corina Machado diz estar "num lugar seguro" e "mais determinada do que nunca" após detenção

Líder da oposição venezuelana visita o Uruguai antes de se encontrar com Joe Biden em Washington