O projeto inclui igualmente um sistema de gasodutos submarinos e terrestres através dos quais o gás natural é importado para a Grécia, sendo depois distribuído para os consumidores finais gregos e os que estão na Bulgária, Roménia, Macedónia do Norte, Sérvia, Moldova, Ucrânia, Hungria e Eslováquia.
A operação comercial da nova rede de gás natural em Alexandroupolis, na Grécia, arranca a 1 de outubro, sendo que a primeira carga deverá chegar ao terminal entre 3 e 4 do mesmo mês.
Com o início da exploração comercial da Unidade de Regaseificação de Armazenamento Flutuante em Alexandroupolis, abre-se uma nova página para a Grécia, que melhora o seu papel no domínio da energia, transformando-a numa plataforma energética e num fator de estabilidade energética para os Balcãs e a Europa no seu conjunto.
O projeto inclui também um sistema de gasodutos submarinos e terrestres através dos quais o gás natural é importado para a Grécia e, a partir daí, pode chegar aos consumidores finais na Grécia, Bulgária, Roménia, Macedónia do Norte, Sérvia e ainda na Moldova e Ucrânia, a leste, e na Hungria e Eslováquia, a oeste.
"Se olharmos para a Hungria, incluindo a Ucrânia e a Moldova, vemos a atual entrada de gás natural a longo prazo da Rússia nesta área, incluindo a Grécia, temos um fornecimento total de aproximadamente 20 mil milhões de metros cúbicos", nota Maria Rita Galli, CEO da DESFA, operador da rede de transporte de gás natural.
"O que vos posso dizer é que a Grécia, com as infraestruturas existentes e agora em Alexandroupolis, mais o investimento feito na rede, terá até ao início do próximo ano uma capacidade de exportação de cerca de 8,5 mil milhões", assinala Galli, destacando a importância para "substituir os fornecimentos russos de gás natural na região".
"Não somos a única porta de entrada, existem terminais de GNL na Croácia, na Turquia, vários terminais de GNL na Alemanha, que podem chegar até à Eslováquia e à Hungria, mas a Grécia pode ser e será uma importante porta de transporte de quantidades de GNL que estarão disponíveis se e quando necessário para substituir o gás natural dos gasodutos”, acrescenta.
Segundo a Comissão Europeia, o sistema terá um impacto social positivo na região, gerando benefícios económicos estimados em mais de 1,2 mil milhões de euros e impulsionando muitos setores ao proporcionar o a energia menos dispendiosa.