Matías Morla, o advogado de Diego Armando Maradona nos últimos anos, emite comunicado a criticar duramente a derradeira assistência médica ao antigo futebolista
Matías Morla, o advogado de Diego Armando Maradona, emitiu um comunicado a criticar duramente a derradeira assistência médica prestada ao antigo futebolista.
O representante legal defende que "o sucedido não deve ser ignorado" e garantiu que irá "pedir para que se investigue até ao fim das consequências. "Como me dizia Diego: és o meu soldado, atua sem piedade", escreveu Morla.
Leopoldo Luque, o médico pessoal, terá sido o último profissional de saúde a ver Diego Maradona vivo. Algo reservado perante os jornalistas, Luque deixou apenas duas curtas frases aos meios de comunicação.
Messi e Ronaldo juntos no adeus
As reações internacionais à morte de Maradona têm surgido de todo o mundo e de várias áreas, incluindo da política europeia.
De Lionel Messi e Cristiano Ronaldo ao primeiro-ministro de Itália ou ao presidente de França.
Emmanuel Macron emitiu um comunicado no portal oficial do Eliseu, afirmando, a abrir, que "a mão de Deus colocou um génio do futebol na terra".
A morte de "D10S"
Conhecido como "El Pibe de Oro" e mais recentemente pelo jogo de palavras e números "D10S", Diego Maradona tinha celebrado 60 anos a 30 de outubro.
Poucos dias depois foi internado devido a distúrbios alimentares, relacionados a abstinência do excessivo consumo de álcool. Num exame de rotina foi-lhe detetado um hematoma subdural, que o obrigou a ar por uma intervenção cirúrgica de urgência ao cérebro, a 3 de novembro.
A intervenção terá corrido bem, garantiu Leopoldo Luque, e o argentino teve alta hospitalar para prosseguir a recuperação em casa, junto da família e com assistência médica permanente.
O futebolista, entretanto tornado treinador e atualmente ligado ao Gimnasia de La Plata, morreu quarta-feira à tarde, em Buenos Aires, vítima de paragem cardiorrespiratória.