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Fa\u00e7am a Am\u00e9rica rica outra vez!\u0022 Estes s\u00e3o alguns dos tweets com que Donald Trump iniciou em 2018 uma guerra comercial em grande escala. O presidente norte-americano anunciou a retirada dos EUA do NAFTA-Tratado Norte-Americano de Com\u00e9rcio Livre , imp\u00f4s taxas alfandeg\u00e1rias elevadas sobre produtos oriundos da Uni\u00e3o Europeia e imp\u00f4s direitos aduaneiros sobre bilh\u00f5es de d\u00f3lares em importa\u00e7\u00f5es da China. A batalha da China Durante o ano efetuaram-se v\u00e1rias rondas de negocia\u00e7\u00f5es comerciais e uma s\u00e9rie de tarifas retaliat\u00f3rias foram impostas entre a China e os Estados Unidos. S\u00f3 quando os os l\u00edderes dos dois pa\u00edses se sentaram frente a frente na cimeira do Grupo dos 20 na Argentina, \u00e9 que os mercados mostraram algum otimismo relativamente ao progresso das negocia\u00e7\u00f5es. A frente europeia Foi tamb\u00e9m com moderado otimismo que os mercados reagiram ao encontro de Donald Trump e Jean Claude Juncker no ver\u00e3o. O Presidente da Comiss\u00e3o Europeia deslocou-se a Washington quando os EUA anunciaram a imposi\u00e7\u00e3o de tarifas alfandeg\u00e1rias sobre o a\u00e7o e o alum\u00ednio e amea\u00e7aram impor tamb\u00e9m direitos alfandeg\u00e1rios sobre a ind\u00fastria autom\u00f3vel. Um acordo de paz ap\u00f3s a morte ao NAFTA O \u00fanico acordo de com\u00e9rcio assinado pelo Presidente dos EUA em 2018 foi o novo Acordo EUA-M\u00e9xico-Canad\u00e1 , que substitu\u00edu o NAFTA-Tratado Norte-Americano de Com\u00e9rcio Livre ap\u00f3s a retirada dos EUA. Alcan\u00e7ou-se assim um acordo comercial por tr\u00eas conflitos, o que em balan\u00e7o n\u00e3o foi suficiente para reanimar a economia global. Em 2018, crescimento econ\u00f3mico desacelerou. 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O estado do comércio internacional em 2018: três guerras e um acordo

O estado do comércio internacional em 2018: três guerras e um acordo
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Donald Trump anunciou a retirada dos EUA do NAFTA, impôs taxas alfandegárias sobre produtos da União Europeia e impôs direitos aduaneiros sobre bilhões de dólares em importações da China.

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"As guerras comerciais são boas e fáceis de vencer!"

"As tarifas são as melhores!" "Somos o 'mealheiro' que está a ser roubado."

E finalmente: "Eu sou um homem de tarifas! Quando vêm pilhar a grande riqueza da nossa nação, quero que paguem pelo privilégio de o fazer. (...) Façam a América rica outra vez!"

Estes são alguns dos tweets com que Donald Trump iniciou em 2018 uma guerra comercial em grande escala. O presidente norte-americano anunciou a retirada dos EUA do NAFTA-Tratado Norte-Americano de Comércio Livre, impôs taxas alfandegárias elevadas sobre produtos oriundos da União Europeia e impôs direitos aduaneiros sobre bilhões de dólares em importações da China.

A batalha da China

Durante o ano efetuaram-se várias rondas de negociações comerciais e uma série de tarifas retaliatórias foram impostas entre a China e os Estados Unidos. Só quando os os líderes dos dois países se sentaram frente a frente na cimeira do Grupo dos 20 na Argentina, é que os mercados mostraram algum otimismo relativamente ao progresso das negociações.

A frente europeia

Foi também com moderado otimismo que os mercados reagiram ao encontro de Donald Trump e Jean Claude Juncker no verão. O Presidente da Comissão Europeia deslocou-se a Washington quando os EUA anunciaram a imposição de tarifas alfandegárias sobre o aço e o alumínio e ameaçaram impor também direitos alfandegários sobre a indústria automóvel.

Um acordo de paz após a morte ao NAFTA

O único acordo de comércio assinado pelo Presidente dos EUA em 2018 foi o novo Acordo EUA-México-Canadá, que substituíu o NAFTA-Tratado Norte-Americano de Comércio Livre após a retirada dos EUA.

Alcançou-se assim um acordo comercial por três conflitos, o que em balanço não foi suficiente para reanimar a economia global. Em 2018, crescimento económico desacelerou.

No seu discurso na biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em Dezembro, a diretora do Fundo Monetário Internacional Christine Lagarde lançou um apelo à comunidade internacional para que repense a cooperação internacional e construa aquilo a que chamou “uma nova forma de multilateralismo”.

"Mais do que nunca, pelo menos, como foi demonstrado em 2008, o que acontece numa nação pode ter impacto em todas as nações. Desde as armas de destruição em massa, à segurança cibernética, ao sistema financeiro global e interconectado, muitos dos nossos atuais desafios não reconhecem fronteiras. Por isso, quando o apoio à cooperação internacional falha, devemos recordar a lição que os Estados Unidos e seus aliados ensinaram ao mundo nos últimos 75 anos, que é uma grande lição: a Solidariedade é interesse próprio," afirmou.

O ano de 2018 será lembrado como um ano de tensões comerciais e conflitos. Espera-se que 2019 seja um ano de diálogo e cooperação comercial renovada.

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