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Temer: Fecho da fronteira com Venezuela "impensável"

Temer: Fecho da fronteira com Venezuela "impensável"
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De Antonio Oliveira E Silva com Agência Brasil
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Presidente brasileiro insistiu em que a presença de militares em Roraima serve fins humanitários e que a possibilidade da distribuição de senhas poderá ser mecanismo de gestão da crise.

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Michel Temer disse, depois de dias de polémica por causa das suas declarações relativamente à gestão da crise dos migrantes venezuelanos no norte do Brasil, que fechar a fronteira do estado de Roraime "é incogitável e inegociável".

Durante uma deslocação ao Rio de Janeiro, o presidente brasileiro deixou claro que as pressões vindas da parte das autoridades estaduais de Roraima não estavam a surtir efeito.

Michel Temer explicou depois a ideia de distribuir senhas às pessoas que cheguem a território nacional. De acordo com o presidente, poderiam ser criados dois tipos de senha.

O primeiro. para os venezuelanos que desejem permanecer em território brasileiro de forma temporária, até melhorar a situação económica na Venezuela.

O segundo tipo de senha poderia servir aqueles que desejem estabelecer-se de forma permanente no Brasil.

Uma população em risco

O Governo Federal brasileiro têm-se esforçado por desmarcar-se da imagem de um país que não ajuda uma população em risco. 

Depois de aprovada uma missão militar, com mais de três mil soldados destacados para Roraima, onde trabalham em conjunto com elementos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, Brasilia diz que a missão das patrulhas é de proteger as populações locais, mas também aqueles que chegam, especialmente nos abrigos. 

Além disso, os agentes no terreno prestam também assistência em campanhas de assistência médica e social, nomeadamente em campanhas de vacinação, explica a Agência Brasil.

O Governo diz que entram no Brasil diariamente, via Roraima, de 600 a 800 venezuelanos por dia. O presidente não mencionou a quantidade de senhas a ser distribuída.

O decreto presidencial que autoriza o envio de membros do exército para Roraima foi publicado no Diário Oficial da União. A operação dura até dia 12 de setembro.

Uma crise humanitária

A medida ocorreu cerca de uma semana depois de um grupo de habitantes da cidade de Pacaraima ter expulsado grupos de migrantes e destruído os seus pertences, por causa de um assalto, alegadamente cometido por um grupo de venezuelanos.

Cerca de 1200 pessoas foram obrigadas a deixar a localidade. As imagens dos migrantes a recolher o que tinham com eles enquanto os habitantes de Pacaraima cantavam o hino brasileiro correram o mundo.

A Polícia Federal calcula que tenham entrado no Brasil quase 130 mil venezuelanos entre 2017 e os primeiros seis meses deste ano, ainda que mais de metade tenha deixado território nacional.

Muitos dos migrantes venezuelanos seguem caminho para outros países hispanos e procuram refúgio em países como a Colômbia, o Equador ou o Perú. Por agora, a crise não dá sinais de abrandar.

Editor de vídeo • Antonio Oliveira E Silva

Outras fontes • Reuters

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