{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/11/28/russia-adia-lancamento-do-primeiro-satelite-de-angola" }, "headline": "R\u00fassia adia lan\u00e7amento do primeiro sat\u00e9lite de Angola", "description": "Ministro das Telecomunica\u00e7\u00f5es e Tecnologias de Informa\u00e7\u00e3o de Angola tinha dito na segunda-feira que a prepara\u00e7\u00e3o do AngoSat-1 est\u00e1 \u0022na reta final\u0022, mas escusou-se a avan\u00e7ar a data concreta do lan\u00e7amento revelada agora pela RSC Energia", "articleBody": "O lan\u00e7amento do AngoSat-1, o primeiro sat\u00e9lite angolano, previsto para 07 de dezembro, no cosm\u00f3dromo de Baikonur, no Cazaquist\u00e3o, foi afinal adiado para 26 de dezembro de 2017. A revela\u00e7\u00e3o partiu do cons\u00f3rcio russo respons\u00e1vel pela constru\u00e7\u00e3o, liderado pela RSC Energia. Uma informa\u00e7\u00e3o da RSC Energia, consultada esta ter\u00e7a-feira pela Lusa, refere que j\u00e1 foi conclu\u00edda uma verifica\u00e7\u00e3o p\u00f3s-embarque das baterias de i\u00f5es de l\u00edtio do sat\u00e9lite e as opera\u00e7\u00f5es finais com o ve\u00edculo de lan\u00e7amento Zenit-2. N\u00e3o s\u00e3o contudo adiantadas explica\u00e7\u00f5es para este adiamento, tendo em conta o prazo anteriormente definido e divulgado pela empresa estatal russa RSC Energia, que garante apenas que o lan\u00e7amento est\u00e1 agora \u0022agendado para 26 de dezembro de 2017\u0022. O ministro das Telecomunica\u00e7\u00f5es e Tecnologias de Informa\u00e7\u00e3o de Angola, Jos\u00e9 Carvalho da Rocha, disse na segunda-feira que a prepara\u00e7\u00e3o do AngoSat-1 est\u00e1 \u0022na reta final\u0022, mas escusou-se a avan\u00e7ar uma data concreta para o lan\u00e7amento. A Lusa noticiou a 03 de outubro, citando informa\u00e7\u00e3o das autoridades espaciais russas que o lan\u00e7amento do AngoSat-1, que vai garantir a utiliza\u00e7\u00e3o comercial para telecomunica\u00e7\u00f5es nacionais e internacionais, estava previsto para 07 de dezembro, no cosm\u00f3dromo de Baikonur, no Cazaquist\u00e3o. A 01 de novembro, o ministro confirmou que o lan\u00e7amento do sat\u00e9lite seria feito em dezembro, nas \u0022datas indicativas\u0022, mas depois de outros atrasos anteriores. \u0022Est\u00e1 andar muito bem, estamos na sua fase final, na fase da final da integra\u00e7\u00e3o do sat\u00e9lite como tal com o ve\u00edculo que o vai transportar para \u00f3rbita. E esta \u00e9 a fase mais delicada e mais sens\u00edvel do projeto\u0022, explicou o ministro, esta segunda-feira, em Luanda. Questionado pelos jornalistas sobre datas para o lan\u00e7amento, o ministro n\u00e3o se comprometeu: \u0022Estamos de facto nessa reta final. E t\u00e3o logo terminemos isso n\u00f3s faremos exatamente o an\u00fancio da data da coloca\u00e7\u00e3o do sat\u00e9lite em \u00f3rbita\u0022, disse Jos\u00e9 Carvalho da Rocha. De acordo com informa\u00e7\u00e3o anterior das autoridades de Moscovo, o lan\u00e7amento do sat\u00e9lite, constru\u00eddo por um cons\u00f3rcio estatal russo, seria feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da R\u00fassia, que controla tamb\u00e9m a RSC Energia. O lan\u00e7amento tem sido sucessivamente adiado e chegou a estar previsto para setembro \u00faltimo, sendo um projeto que estava avaliado, em 2013, em 37 mil milh\u00f5es de kwanzas (cerca de 190 milh\u00f5es de euros, \u00e0 taxa de c\u00e2mbio atual). A constru\u00e7\u00e3o do sat\u00e9lite arrancou a 19 de novembro de 2013, cerca de 12 anos depois de iniciado o processo. Essa constru\u00e7\u00e3o deveria prolongar-se por 36 meses, calend\u00e1rio que o Governo angolano garantiu anteriormente estar a ser cumprido integralmente. O AngoSat-1 vai disponibilizar servi\u00e7os de telecomunica\u00e7\u00f5es, televis\u00e3o, internet e governo eletr\u00f3nico, devendo permanecer em \u00f3rbita \u0022na melhor das hip\u00f3teses\u0022 durante 18 anos. O primeiro sat\u00e9lite angolano dever\u00e1 cobrir todo o continente africano e uma parte da Europa, tendo o principal centro de controlo em Korolev, na R\u00fassia, e outro em Luanda. ", "dateCreated": "2017-11-28T16:32:42+01:00", "dateModified": "2017-11-28T16:32:00+01:00", "datePublished": "2017-11-28T16:32:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F01%2F81%2F96%2F1440x810_story-5131e829-93f1-5b5e-8d26-c75234a5cb0b_618584.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Antenas de sat\u00e9lite angolanas am Natal ainda sem o AngoSat-1", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F01%2F81%2F96%2F432x243_story-5131e829-93f1-5b5e-8d26-c75234a5cb0b_618584.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo", "Sci-tech" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Rússia adia lançamento do primeiro satélite de Angola

Antenas de satélite angolanas am Natal ainda sem o AngoSat-1
Antenas de satélite angolanas am Natal ainda sem o AngoSat-1 Direitos de autor REUTERS/Mike Blake
Direitos de autor REUTERS/Mike Blake
De Euronews com Agência Lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola tinha dito na segunda-feira que a preparação do AngoSat-1 está "na reta final", mas escusou-se a avançar a data concreta do lançamento revelada agora pela RSC Energia

PUBLICIDADE

O lançamento do AngoSat-1, o primeiro satélite angolano, previsto para 07 de dezembro, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, foi afinal adiado para 26 de dezembro de 2017. A revelação partiu do consórcio russo responsável pela construção, liderado pela RSC Energia.

Uma informação da RSC Energia, consultada esta terça-feira pela Lusa, refere que já foi concluída uma verificação pós-embarque das baterias de iões de lítio do satélite e as operações finais com o veículo de lançamento Zenit-2.

Informaçao já era conhecida há alguns dias

Não são contudo adiantadas explicações para este adiamento, tendo em conta o prazo anteriormente definido e divulgado pela empresa estatal russa RSC Energia, que garante apenas que o lançamento está agora "agendado para 26 de dezembro de 2017".

O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola, José Carvalho da Rocha, disse na segunda-feira que a preparação do AngoSat-1 está "na reta final", mas escusou-se a avançar uma data concreta para o lançamento.

A Lusa noticiou a 03 de outubro, citando informação das autoridades espaciais russas que o lançamento do AngoSat-1, que vai garantir a utilização comercial para telecomunicações nacionais e internacionais, estava previsto para 07 de dezembro, no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

A 01 de novembro, o ministro confirmou que o lançamento do satélite seria feito em dezembro, nas "datas indicativas", mas depois de outros atrasos anteriores.

"Está andar muito bem, estamos na sua fase final, na fase da final da integração do satélite como tal com o veículo que o vai transportar para órbita. E esta é a fase mais delicada e mais sensível do projeto", explicou o ministro, esta segunda-feira, em Luanda.

Questionado pelos jornalistas sobre datas para o lançamento, o ministro não se comprometeu: "Estamos de facto nessa reta final. E tão logo terminemos isso nós faremos exatamente o anúncio da data da colocação do satélite em órbita", disse José Carvalho da Rocha.

Imagens divulgadas em meados de novembro

De acordo com informação anterior das autoridades de Moscovo, o lançamento do satélite, construído por um consórcio estatal russo, seria feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da Rússia, que controla também a RSC Energia.

O lançamento tem sido sucessivamente adiado e chegou a estar previsto para setembro último, sendo um projeto que estava avaliado, em 2013, em 37 mil milhões de kwanzas (cerca de 190 milhões de euros, à taxa de câmbio atual).

AngoSat-1 já está em Baikunur a aguardar luz verde

A construção do satélite arrancou a 19 de novembro de 2013, cerca de 12 anos depois de iniciado o processo. Essa construção deveria prolongar-se por 36 meses, calendário que o Governo angolano garantiu anteriormente estar a ser cumprido integralmente.

O AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, internet e governo eletrónico, devendo permanecer em órbita "na melhor das hipóteses" durante 18 anos.

O primeiro satélite angolano deverá cobrir todo o continente africano e uma parte da Europa, tendo o principal centro de controlo em Korolev, na Rússia, e outro em Luanda.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

307 prisioneiros de guerra ucranianos regressam a casa no segundo dia da troca

Primeira parte da troca de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e a Rússia concluída, afirma Zelenskyy

Rússia oferece aos prisioneiros de guerra ucranianos a possibilidade de "mudarem de lado e ocuparem a Europa em conjunto"