Uma educação musical não produz apenas músicos, faz muito mais do que isso: segundo alguns investigadores, contribui significativamente para aumentar a auto-estima, sobretudo entre os jovens. Neste Learning World, olhamos para diferentes pautas pedagógicas, em Cuba, na Rússia e na África do Sul.
No final da década ada, o filme “Buena Vista Social Club” ajudou a catapultar mundialmente a música de Cuba. Há dois anos, este género foi finalmente integrado nos conservatórios nacionais. Fomos ver como se prepara uma nova geração de artistas, num país onde a música paira, quase sempre, no ar, mesmo que seja, sobretudo, para consumo turístico.
O prestígio do Conservatório de São Petersburgo estende-se além-fronteiras. É, por isso, um destino privilegiado para qualquer intérprete que pretenda alcançar o cume do mundo musical. Fundado em 1862 e renovado em 1890, a partir do antigo edifício do Teatro Bolshoi, por este Conservatório aram nomes incontornáveis da música clássica: Tchaikovsky, Prokofiev, Rimsky-Korsakov, tantos e tantos outros, incluindo o famoso violinista Mikhail Gantvarg, que se viria a tornar no diretor desta escola.
Na África do Sul, uma academia local de música está a ensinar crianças e jovens das aldeias vizinhas a tocar instrumentos clássicos. A flautista Helen Vosloo fundou a Academia Keiskamma em 2006 para proporcionar educação musical a crianças das zonas rurais. Helen costuma convidar profissionais reputados para dar aulas aqui, como Paulus van der Merwe, que toca oboé na prestigiada Orquestra Norddeutscher Rundfunk, da cidade homónima de Hamburgo, na Alemanha.