Vitória da coligação PSD/CDS nestas eleições legislativas antecipadas. O Chega torna-se na segunda força política juntamente com o PS. Livre também tem razões para celebrar ao contrário do BE que teve uma dura derrota.
A coligação formada pelo PSD e CDS-PP obteve o maior número de votos (32,10%), uma subida de 4,08%, e de deputados (89), mais nove do que no ano ado. Ainda assim, a vitória da AD não foi suficientemente forte para permitir uma maioria na Assembleia da República e maior estabilidade governativa.
O Partido Socialista (PS) ficou no segundo lugar com 23,38%, quase menos 5% do que em 2024, o que se traduz em quase menos 420 mil votos e em apenas 58 assentos paralamentares, ou seja, perdeu 20. Trata-se do pior resultado eleitoral dos socialistas desde 1987, ano da primeira absoluta de Cavaco Silva quando o PS granjeou somente 22,2% das preferências dos portugueses.
A extrema-direita cresceu e é uma das vencedoras desta noite eleitoral
O Chega comandado por André Ventura sai empatado com o PS, em termos de deputados eleitos (58), mas acabou por ser o terceiro partido com 22,56%, menos 50 mil votos do que o PS (23,38%), mas obteve mais 175 mil votos face a 2024.
No entanto, a formação política liderada por André Ventura pode ar a ter mais mandatos do que o PS caso volte a prevalecer nos dois círculos da emigração.