Esta semana, debatemos o apagão elétrico em Portugal continental e na Península Ibérica, com Ana Vasconcelos Martins, Ricardo Marvão e Rita Siza
Ana Vasconcelos Martins aponta para as lições que devem ser aprendidas com este fenomeno inédito do apagão iberico: "vimos vários serviços a falhar, o SIRESP é caso destacado na resposta que não foi adequada e ficamos a saber que os serviços de telecomunicações não tinham planos de contingência, e isso é muito grave”.
Ricardo Marvão revela que recebeu uma mensagem da Starlink, no dia seguinte ao apagão, com a oferta de novos serviços de telecomunicações da empresa de Elon Musk: “vemos aqui oportunidades para inovar, trazer novas tecnologias, novos processos e está aqui uma oportunidade para trabalhar com o SIRESP, governo, hospitais e inúmeras empresas que precisavam estar a trabalhar ou precisam de um mecanismo de emergência para saber como reagir nesta situação”.
E Rita Siza, correspondente do jornal Público em Bruxelas, diz que “apesar de não sabermos ainda quais são as causas, percebemos que o sistema de distribuição não está adaptado à produção energética que é dominante porque a Península Ibérica tornou-se uma ilha energética face ao resto da União Europeia".