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A erosão costeira numa cidade da Bretanha na linha da frente das alterações climáticas

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A erosão costeira numa cidade da Bretanha na linha da frente das alterações climáticas
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Apresentamos uma reportagem de uma das cidades na lista de comunidades em risco de erosão costeira do governo francês.

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Como devem as comunidades costeiras adaptar-se à ameaça da erosão e da subida do nível do mar? Fomos até uma localidade da Bretanha, na linha da frente das alterações climáticas. No nosso encontro mensal sobre as alterações climáticas, apresentamos uma reportagem de uma das aldeias na lista de comunidades em risco de erosão costeira do governo francês. 

O presidente da câmara mostra-nos os problemas que enfrenta no terreno e os cientistas oferecem-nos uma visão sobre como se adaptar à medida que o nível do mar sobe a mais de 4 milímetros por ano. Na Bretanha, na França ocidental, as comunidades estão a preparar-se para a subida do nível do mar.

Teremos de nos proteger, em qualquer caso, deste aumento de inundações costeiras que, de qualquer modo, vai acontecer até ao final do século.
ALISÉE CHAIGNEAU
CNRM (METEO-/CNRS)

Comecemos com os últimos dados do Serviço de Alterações Climáticas do Copernicus, que mostram que, globalmente, acabámos de viver o quinto mês de maio mais quente de que há registo, com temperaturas +0,3 graus Celsius acima da média de 1991-2020.

Aqui na Europa, foi um mês excecional em grande parte do continente. França teve o maio mais quente de que há registo, com temperaturas médias +3 graus acima do normal. Também houve ondas de calor em Espanha e Portugal. Depois pode ver-se o azul profundo no extremo oriental da Europa e na Ásia ocidental, onde os ventos de noroeste mantiveram as temperaturas bem abaixo da média.

Sobre o Pacífico oriental, o fenómeno La Niña continua. Essa massa de água mais fria está ligada a alguns dos eventos climáticos extremos a que assistimos nos últimos meses, desde a chuva forte na Austrália até à seca na parte ocidental dos Estados Unidos.

 No mês ado, o governo francês publicou este mapa de 126 cidades e aldeias à beira-mar que terão de atualizar as suas leis de planeamento urbano devido à erosão costeira. Trata-se de um problema que é agravado pela aceleração da subida do nível do mar em resultado das alterações climáticas.

Em Plougonvelin as pessoas estão a aprender que, quando se trata de alterações climáticas, é necessário planear com antecedência. Para o fazer, o Presidente da Câmara, Bertrand Audren, pediu mesmo para fazer parte da lista do governo francês para redesenhar o seu mapa de planeamento urbano:

Ao tomar esta decisão, é para evitar que daqui a 30, 40, 50 anos, as pessoas e os bens sejam confrontados com a erosão da falésia e que vejam a sua casa bem impactada. Por isso, a ideia é antecipar para que as pessoas se possam preparar.
BERTRAND AUDREN
Presidente da Câmara PLOUGONVELIN

Nos próximos seis meses, os especialistas vão decidir que zonas da aldeia estão em risco e o governo vai ajudar a financiar medidas de adaptação.

O nível médio global do mar aumentou em 9 centímetros desde 1993 e está agora a subir mais de 4 milímetros por ano.Até ao final do século, todas as comunidades costeiras sas devem estar preparadas para tempestades amplificadas pela subida do nível do mar, segundo a investigadora Alisée Chaigneau.

Em Plougonvelin, o penhasco está a perder vários centímetros por ano. O mapa de planeamento urbano vai precisar de uma revisão profunda, mas o Presidente da Câmara não está muito preocupado: "Temos de ter cuidado. É claro que temos de ser cuidadosos. Mas também não devemos cair no catastrofismo", disse Bertrand Audren.

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