{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2016/10/21/futuro-do-reino-unido-na-omc-afetado-pelo-brexit" }, "headline": "Futuro do Reino Unido na OMC afetado pelo \u0022Brexit\u0022", "description": "Presidente da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Com\u00e9rcio alertou em Oslo que os termos do \u0022div\u00f3rcio\u0022 entre Londres e Bruxelas pode prejudicar posi\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica.", "articleBody": "O futuro do Reino Unido como membro da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Com\u00e9rcio (OMC) vai depender, e muito, da forma como ir\u00e1 deixar a Uni\u00e3o Europeia. Isto, confiando que o \u201cBrexit\u201d vai mesmo para a frente. Durante um semin\u00e1rio em Oslo, na Noruega, o brasileiro Roberto Azevedo, presidente da OMC, perspetivou que, se a separa\u00e7\u00e3o for pouco amig\u00e1vel para os brit\u00e2nicos \u2014 o chamado \u201chard bexit\u201d \u2014 o Reino Unido deixa de estar inclu\u00eddo nos acordos do bloco europeu e fica nas m\u00e3os dos restantes membros da organiza\u00e7\u00e3o, que poder\u00e3o querer acertar novos neg\u00f3cios, seja em termos de tarifas aduaneiras, quotas ou outro g\u00e9nero de acordos. Discussed the future of global trade at the Confederation of Norwegian Enterprise this morning. My remarks here: https://t.co/2MFGY2TvW7 pic.twitter.com/ASjmGuPDnd\u2014 Roberto Azev\u00eado (@WTODGAZEVEDO) 21 de outubro de 2016 Este poder\u00e1 vir a revelar-se um argumento de peso se e quando o parlamento brit\u00e2nico for convocado a votar o \u201cBrexit\u201d. A sa\u00edda da Uni\u00e3o Europeia foi decidido a 23 de junho num controverso referendo popular n\u00e3o vinculativo pela lei, mas o qual o ent\u00e3o primeiro-ministro David Cameron prometeu respeitar. Com a vit\u00f3ria do \u201csim\u201d ao div\u00f3rcio com Bruxelas, Cameron \u2014 um defensor da perman\u00eancia \u2014 saiu de cena e entregou, de forma interina, as chaves do n\u00famero 10 de Downing Street a Theresa May \u2014 apologista da sa\u00edda. Com a Esc\u00f3cia tamb\u00e9m j\u00e1 em movimenta\u00e7\u00f5es para realizar o seu pr\u00f3prio referendo \u00e0 continuidade sob a Rainha Isabel II ou a independ\u00eancia para tentar manter-se no bloco europeu, o processo n\u00e3o parece, contudo, ainda fechado. Pela Constitui\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica, o parlamento deve ser ouvido sobre a ativa\u00e7\u00e3o do chamado Artigo 50 do Tratado de Lisboa. At\u00e9 final de mar\u00e7o, a primeira-ministra brit\u00e2nica antev\u00ea dar ativar o processo de sa\u00edda da Uni\u00e3o Europeia e depois iniciar de forma oficial a negocia\u00e7\u00e3o dos termos do div\u00f3rcio. As duas fa\u00e7\u00f5es mant\u00eam o bra\u00e7o de ferro de argumentos e, como se costuma dizer em Portugal: \u201cAt\u00e9 ao lavar dos cestos\u2026 \u00e9 vindima.\u201d", "dateCreated": "2016-10-21T16:18:50+02:00", "dateModified": "2016-10-21T16:18:50+02:00", "datePublished": "2016-10-21T16:18:50+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F347388%2F1440x810_347388.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Presidente da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Com\u00e9rcio alertou em Oslo que os termos do \u0022div\u00f3rcio\u0022 entre Londres e Bruxelas pode prejudicar posi\u00e7\u00e3o brit\u00e2nica.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F347388%2F432x243_347388.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Economia" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Futuro do Reino Unido na OMC afetado pelo "Brexit"

Futuro do Reino Unido na OMC afetado pelo "Brexit"
Direitos de autor 
De Francisco Marques
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente da Organização Mundial de Comércio alertou em Oslo que os termos do "divórcio" entre Londres e Bruxelas pode prejudicar posição britânica.

PUBLICIDADE

O futuro do Reino Unido como membro da Organização Mundial de Comércio (OMC) vai depender, e muito, da forma como irá deixar a União Europeia. Isto, confiando que o “Brexit” vai mesmo para a frente.

Durante um seminário em Oslo, na Noruega, o brasileiro Roberto Azevedo, presidente da OMC, perspetivou que, se a separação for pouco amigável para os britânicos — o chamado “hard bexit” — o Reino Unido deixa de estar incluído nos acordos do bloco europeu e fica nas mãos dos restantes membros da organização, que poderão querer acertar novos negócios, seja em termos de tarifas aduaneiras, quotas ou outro género de acordos.

Discussed the future of global trade at the Confederation of Norwegian Enterprise this morning. My remarks here: https://t.co/2MFGY2TvW7pic.twitter.com/ASjmGuPDnd

— Roberto Azevêdo (@WTODGAZEVEDO) 21 de outubro de 2016

Este poderá vir a revelar-se um argumento de peso se e quando o parlamento britânico for convocado a votar o “Brexit”. A saída da União Europeia foi decidido a 23 de junho num controverso referendo popular não vinculativo pela lei, mas o qual o então primeiro-ministro David Cameron prometeu respeitar.

Com a vitória do “sim” ao divórcio com Bruxelas, Cameron — um defensor da permanência — saiu de cena e entregou, de forma interina, as chaves do número 10 de Downing Street a Theresa May — apologista da saída.

Com a Escócia também já em movimentações para realizar o seu próprio referendo à continuidade sob a Rainha Isabel II ou a independência para tentar manter-se no bloco europeu, o processo não parece, contudo, ainda fechado. Pela Constituição britânica, o parlamento deve ser ouvido sobre a ativação do chamado Artigo 50 do Tratado de Lisboa.

Até final de março, a primeira-ministra britânica antevê dar ativar o processo de saída da União Europeia e depois iniciar de forma oficial a negociação dos termos do divórcio. As duas fações mantêm o braço de ferro de argumentos e, como se costuma dizer em Portugal: “Até ao lavar dos cestos… é vindima.”

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Aumento da idade da reforma na Europa: Um país lidera, qual?

Salário líquido na Europa: o que é que sobra depois dos impostos?

Trump recomenda tarifas de 50% sobre os produtos da UE a partir de 1 de junho