{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2025/04/11/tarifa-dos-eua-para-as-importacoes-chinesas-esta-agora-nos-145" }, "headline": "Tarifa dos EUA para as importa\u00e7\u00f5es chinesas est\u00e1 agora nos 145%", "description": "Numa reuni\u00e3o do Governo, Trump defendeu as suas pol\u00edticas aduaneiras, dizendo que os EUA est\u00e3o em \u0022muito boa forma\u0022.", "articleBody": "As tarifas dos Estados Unidos sobre a maioria das importa\u00e7\u00f5es chinesas chegou aos 145%, diz Washington.O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova taxa de 125% sobre os produtos da China na quarta-feira. Mas, na quinta-feira, a Casa Branca veio esclarecer que esta taxa se soma a uma tarifa j\u00e1 existente de 20%.Esta tarifa de 20% tinha sido anteriormente imposta \u00e0 importa\u00e7\u00e3o de produtos chineses pelo que Trump disse ser o papel de Pequim na produ\u00e7\u00e3o e fornecimento de fentanil para os EUA.Numa longa publica\u00e7\u00e3o na sua pr\u00f3pria rede social, Trump disse que a decis\u00e3o de impor a taxa adicional de 125% se deveu a uma \u0022falta de respeito\u0022 da China pelos mercados mundiais.O 47.\u00ba presidente dos EUA acrescentou ainda estar certo de que Pequim vai perceber \u0022num futuro pr\u00f3ximo\u0022 que os dias de \u0022roubar\u0022 os Estados Unidos e outros pa\u00edses acabaram, acrescentando que o atual modelo de neg\u00f3cio n\u00e3o \u00e9 justo, sustent\u00e1vel ou aceit\u00e1vel.Trump diz que mais de 75 pa\u00edses aram representantes dos EUA para discutir e negociar acordos ap\u00f3s a implementa\u00e7\u00e3o das \u0022tarifas rec\u00edprocas\u0022 globais, antes de estas terem sido suspensas por 90 dias.No entanto, a China continua a recusar-se envolver em qualquer tipo de negocia\u00e7\u00e3o com os Estados Unidos. Esta sexta-feira, Pequim anunciou mesmo que vai aumentar as tarifas sobre todos os produtos dos Estados Unidos para 125% a partir de 12 de abril. Uma subida face aos 84%, que Pequim tinha fixado antes.O an\u00fancio foi feito pelo Minist\u00e9rio das Finan\u00e7as, que explicou que n\u00e3o vai subir ainda mais os impostos aduaneiros para evitar que o epis\u00f3dio se torne \u201cuma anedota na hist\u00f3ria da economia mundial\u0022.Pequim vira-se para BruxelasA a\u00e7\u00e3o de Trump foi, aparentemente, uma tentativa de reduzir o que tinha sido uma guerra comercial sem precedentes entre Washington e a maior parte do mundo a um confronto entre os EUA e a China.\u0022Uma causa justa recebe o apoio de muitos\u0022, disse o porta-voz do Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros da China, Lin Jian, na confer\u00eancia de imprensa di\u00e1ria, na quinta-feira. \u201cOs EUA n\u00e3o v\u00e3o conseguir conquistar o apoio do povo e v\u00e3o acabar por fracassar.\u201dAt\u00e9 agora, a China tem-se concentrado na Europa, com um telefonema entre o primeiro-ministro, Li Qiang, e a presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen, a \u0022enviar uma mensagem positiva ao exterior\u0022.\u201cA China est\u00e1 disposta a trabalhar com a UE para implementar conjuntamente o importante consenso alcan\u00e7ado pelos l\u00edderes da China e da UE, refor\u00e7ar a comunica\u00e7\u00e3o e o interc\u00e2mbio e aprofundar a coopera\u00e7\u00e3o comercial, de investimento e industrial entre a China e a UE\u201d, informou a ag\u00eancia noticiosa estatal Xinhua.Seguiu-se uma videoconfer\u00eancia entre o ministro do Com\u00e9rcio chin\u00eas, Wang Wentao, e o comiss\u00e1rio da UE para o Com\u00e9rcio e a Seguran\u00e7a Econ\u00f3mica, Maro\u0161 \u0160ef\u010dovi\u0107, na ter\u00e7a-feira, para discutir as \u0022tarifas rec\u00edprocas\u0022 dos EUA.Apesar da insatisfa\u00e7\u00e3o com Washington, nem todos os pa\u00edses est\u00e3o interessados \u200b\u200bem unir-se \u00e0 China, especialmente aqueles com um historial de disputas com Pequim.A \u00cdndia ter\u00e1 recusado um pedido de coopera\u00e7\u00e3o da China. A R\u00fassia \u2014 normalmente vista como o parceiro geopol\u00edtico mais pr\u00f3ximo de Pequim \u2014 foi completamente exclu\u00edda das tarifas de Trump.O ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros de Taiwan, Lin Chia-lung, disse na quarta-feira que o Governo est\u00e1 a preparar-se para negociar as tarifas com as autoridades norte-americanas. Isto depois de a ilha ter recebido uma taxa de 32%, apesar de ser um parceiro comercial pr\u00f3ximo dos EUA, produzindo a maioria dos chips de computadores para as empresas norte-americanas. Trump, por seu lado, continua a afirmar que esta pol\u00edtica tarif\u00e1ria vai inaugurar aquilo a que chama uma \u0022era dourada da Am\u00e9rica\u0022, referindo repetidamente que os EUA v\u00e3o ver \u0022riqueza como nunca\u0022.Falando numa reuni\u00e3o do Governo, Trump defendeu estas pol\u00edticas tarif\u00e1rias, que abalaram os mercados globais, insistindo que os EUA est\u00e3o em \u0022muito boa forma\u0022.\u0022Estamos muito, muito felizes com a forma como o pa\u00eds est\u00e1 a funcionar. Estamos a tentar que o mundo nos trate de forma justa\u0022, disse Trump.", "dateCreated": "2025-04-10T21:54:41+02:00", "dateModified": "2025-04-11T11:22:31+02:00", "datePublished": "2025-04-11T11:22:31+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F18%2F98%2F74%2F1440x810_cmsv2_e9fc7666-d24d-5ed0-bd26-1d5ee10415d1-9189874.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma reuni\u00e3o do Governo na Casa Branca, 10 de abril de 2025", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F18%2F98%2F74%2F432x243_cmsv2_e9fc7666-d24d-5ed0-bd26-1d5ee10415d1-9189874.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "name": "Malek Fouda", "sameAs": "https://twitter.com/themalekfouda" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Tarifa dos EUA para as importações chinesas está agora nos 145%

O presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma reunião do Governo na Casa Branca, 10 de abril de 2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma reunião do Governo na Casa Branca, 10 de abril de 2025 Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Malek FoudaEuronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Numa reunião do Governo, Trump defendeu as suas políticas aduaneiras, dizendo que os EUA estão em "muito boa forma".

PUBLICIDADE

As tarifas dos Estados Unidos sobre a maioria das importações chinesas chegou aos 145%, diz Washington.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova taxa de 125% sobre os produtos da China na quarta-feira. Mas, na quinta-feira, a Casa Branca veio esclarecer que esta taxa se soma a uma tarifa já existente de 20%.

Esta tarifa de 20% tinha sido anteriormente imposta à importação de produtos chineses pelo que Trump disse ser o papel de Pequim na produção e fornecimento de fentanil para os EUA.

Numa longa publicação na sua própria rede social, Trump disse que a decisão de impor a taxa adicional de 125% se deveu a uma "falta de respeito" da China pelos mercados mundiais.

O 47.º presidente dos EUA acrescentou ainda estar certo de que Pequim vai perceber "num futuro próximo" que os dias de "roubar" os Estados Unidos e outros países acabaram, acrescentando que o atual modelo de negócio não é justo, sustentável ou aceitável.

Trump diz que mais de 75 países aram representantes dos EUA para discutir e negociar acordos após a implementação das "tarifas recíprocas" globais, antes de estas terem sido suspensas por 90 dias.

No entanto, a China continua a recusar-se envolver em qualquer tipo de negociação com os Estados Unidos.

Esta sexta-feira, Pequim anunciou mesmo que vai aumentar as tarifas sobre todos os produtos dos Estados Unidos para 125% a partir de 12 de abril. Uma subida face aos 84%, que Pequim tinha fixado antes.

O anúncio foi feito pelo Ministério das Finanças, que explicou que não vai subir ainda mais os impostos aduaneiros para evitar que o episódio se torne “uma anedota na história da economia mundial".

Pequim vira-se para Bruxelas

A ação de Trump foi, aparentemente, uma tentativa de reduzir o que tinha sido uma guerra comercial sem precedentes entre Washington e a maior parte do mundo a um confronto entre os EUA e a China.

"Uma causa justa recebe o apoio de muitos", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian, na conferência de imprensa diária, na quinta-feira. “Os EUA não vão conseguir conquistar o apoio do povo e vão acabar por fracassar.”

Até agora, a China tem-se concentrado na Europa, com um telefonema entre o primeiro-ministro, Li Qiang, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a "enviar uma mensagem positiva ao exterior".

“A China está disposta a trabalhar com a UE para implementar conjuntamente o importante consenso alcançado pelos líderes da China e da UE, reforçar a comunicação e o intercâmbio e aprofundar a cooperação comercial, de investimento e industrial entre a China e a UE”, informou a agência noticiosa estatal Xinhua.

Seguiu-se uma videoconferência entre o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e o comissário da UE para o Comércio e a Segurança Económica, Maroš Šefčović, na terça-feira, para discutir as "tarifas recíprocas" dos EUA.

Apesar da insatisfação com Washington, nem todos os países estão interessados ​​em unir-se à China, especialmente aqueles com um historial de disputas com Pequim.

A Índia terá recusado um pedido de cooperação da China. A Rússia — normalmente vista como o parceiro geopolítico mais próximo de Pequim — foi completamente excluída das tarifas de Trump.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Lin Chia-lung, disse na quarta-feira que o Governo está a preparar-se para negociar as tarifas com as autoridades norte-americanas. Isto depois de a ilha ter recebido uma taxa de 32%, apesar de ser um parceiro comercial próximo dos EUA, produzindo a maioria dos chips de computadores para as empresas norte-americanas.

Trump, por seu lado, continua a afirmar que esta política tarifária vai inaugurar aquilo a que chama uma "era dourada da América", referindo repetidamente que os EUA vão ver "riqueza como nunca".

Falando numa reunião do Governo, Trump defendeu estas políticas tarifárias, que abalaram os mercados globais, insistindo que os EUA estão em "muito boa forma".

"Estamos muito, muito felizes com a forma como o país está a funcionar. Estamos a tentar que o mundo nos trate de forma justa", disse Trump.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Viajar para os EUA? Cinco coisas a fazer e a não fazer

Dois funcionários da embaixada israelita em Washington mortos a tiro

Charles Kushner, pai do genro de Trump, confirmado como embaixador dos EUA em França