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Suíça e Sérvia oferecem-se para acolher encontro entre Putin e Trump

 O Presidente dos EUA, Donald Trump, reúne-se com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Cimeira do G-20, a 7 de julho de 2017, em Hamburgo.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, reúne-se com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Cimeira do G-20, a 7 de julho de 2017, em Hamburgo. Direitos de autor Evan Vucci/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Evan Vucci/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.
De David O'Sullivan
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As propostas de Berna e Belgrado surgem numa altura em que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, procura convencer o presidente russo, Vladimir Putin, a pôr termo à guerra na Ucrânia.

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A Suíça e a Sérvia ofereceram-se para acolher um potencial encontro entre o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, vários dias depois de ter sido levantada a hipótese de tais conversações.

Trump, que voltará a dirigir a Casa Branca na próxima segunda-feira, disse na semana ada que a sua equipa estava a trabalhar para agendar uma reunião com Putin.

O líder republicano espera aproveitar a ocasião para cumprir a sua promessa de acabar com a guerra total da Rússia na Ucrânia o mais rapidamente possível.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Suíça afirmou no domingo que já tinha manifestado a sua disponibilidade para acolher conversações de paz.

Um obstáculo à potencial reunião poderá ser um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional contra Putin, por alegadamente ter supervisionado a deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia.

Apesar de a Suíça ser legalmente obrigada a prender Putin, Nicolas Bideau, o chefe de comunicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, disse que as autoridades suíças podem conceder exceções para as negociações de paz.

Enquanto isso, o presidente sérvio Aleksandar Vučić disse no domingo que a Sérvia seria um local "extremamente adequado" para a tal reunião entre Trump e Putin por causa da popularidade de ambos no país balcânico.

Em declarações à emissora pública sérvia RTS, Vučić, que apresenta o seu país como neutro na luta entre a Rússia e o Ocidente, afirmou que Trump tem mais apoiantes na Sérvia do que em qualquer outro país fora dos EUA.

"Não há nenhum país que se possa comparar à Sérvia em termos do nível de apoio ao presidente Trump", disse ele.

"E, por outro lado, é um país onde o presidente Putin ainda é muito, muito popular", acrescentou Vučić, que se recusou a aderir às sanções internacionais contra Moscovo na sequência da sua invasão da Ucrânia.

O presidente sérvio acrescentou que o seu país também era o local ideal porque não faz parte de alianças militares como a NATO.

Presidente sérvio Aleksandar Vučić na chegada a uma cimeira UE-Balcãs Ocidentais em Bruxelas, Bélgica, a 18 de dezembro de 2024.
Presidente sérvio Aleksandar Vučić na chegada a uma cimeira UE-Balcãs Ocidentais em Bruxelas, Bélgica, a 18 de dezembro de 2024. Harry Nakos/Copyright 2024 The AP. All rights reserved

Na semana ada, Trump afirmou que "Putin quer reunir-se". O Kremlin respondeu dizendo que estava aberto a conversações.

O conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, confirmou que "estão a decorrer os preparativos" para um encontro entre Trump e Putin.

Waltz disse que o formato da reunião, incluindo a possibilidade de participação do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, ainda não foi definido.

Waltz, no entanto, espera pelo menos um telefonema entre Trump e Putin nos "próximos dias e semanas".

O presidente eleito dos EUA prometeu levar Kiev e Moscovo à mesa das negociações, tendo afirmado a certa altura que poderia acabar com a guerra num dia.

Trump, crítico da ajuda dos EUA à Ucrânia, tem suscitado preocupações entre aliados e especialistas em segurança.

As autoridades ucranianas estão alarmadas com a possibilidade de Washington, o maior doador do país, reduzir ou eliminar a ajuda a Kiev.

A istração cessante de Biden está a dar à Ucrânia todo o apoio militar possível, incluindo um pacote de armamento de 500 milhões de dólares (490 milhões de euros) - com o objetivo de colocar Kiev na posição mais forte possível para potenciais negociações para pôr fim à guerra.

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