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Campanhas de recrutamento não funcionam na Ucrânia

Guerra na Ucrânia
Guerra na Ucrânia Direitos de autor Captura de vídeo de AP
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Há cada vez menos jovens com vontade de fazer parte do exército.

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Na Ucrânia, as filas que se formaram à porta dos centros de recrutamento após o início da invasão russa desapareceram. As campanhas de recrutamento já não funcionam e o exército está a fazer um recrutamento forçado.

A contraofensiva falhada do verão ado, combinada com a estagnação da ajuda ocidental, colocou os militares ucranianos na defensiva. 

Agora, a necessidade de retirar as tropas exaustas dos combates depara-se com uma crescente escassez de mão de obra. As forças armadas da Ucrânia precisam de mais combatentes. O Estado-Maior do país solicitou a mobilização de 500.000 homens adicionais para se juntarem as 1,1 milhões de efetivos militares.

"Temos pela frente a tarefa de libertar toda a Ucrânia, incluindo o Donbass e a Crimeia, até chegar às fronteiras de 1991.__A tarefa é ambiciosa e, infelizmente, sem uma mobilização adicional, sem novos irmãos, não seremos bem sucedidos", lamenta Yuri (apelido não indicado por razões de segurança), comandante do exército. 

Mas há cada vez menos jovens com vontade de fazer parte do exército.

"A mobilização é algo muito mau. As pessoas estão a perder os seus entes queridos, e isso é terrível. Não se pode fazer isso. A mobilização forçada não é aceitável", defende Seva, um jovem ucraniano com 17 anos.

Nos colégios internos militares para jovens a partir dos 15 anos a motivação é maior. Alguns deles, como Olesia, perderam os pais na guerra. A jovem de 16 anos diz que é "_preciso lutar juntos para ter liberdade e para destruir os inimigos, como a Rússia". _

As autoridades ucranianas estabeleceram o objetivo de reforçar a mobilização a partir do final de 2023. O Governo apresentou um projeto de lei sobre as novas regras de mobilização, incluindo a introdução de convocatórias eletrónicas e a atribuição à polícia do direito de deter e levar os infratores para os centros de alistamento militar. Mas o projeto causou polémica entre os deputados e foi enviado para revisão.

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