O balanço de mortos já ultraa os 11.300, só na cidade de Derna
As equipas de salvamento continuam à procura de sobreviventes em Derna. Depois do dilúvio da ada segunda-feira, a cidade líbia não a de uma memória assente em escombros.
Foi dada ordem de saída a todos os civis, mas quem procura familiares, agarra-se a uma réstia de esperança.
"Não há ajuda. Não há ninguém para ajudar. Não há governo. Eles [os familiares] estão aqui enterrados há cinco dias," desabafa um líbio, enquanto tenta mover a areia e lama dos escombros da casa onde estariam cinco pessoas da sua família.
A Justiça líbia procura saber se houve negligência na conservação das duas barragens que rebentaram durante as chuvas intensas. Há dois anos uma auditoria, revelava que as barragens não tinham manutenção, apesar desta ter sido aprovada em 2012 e 2013, com um financiamento de dois milhões de euros.
"Durante estes 45 anos, deveríamos ter cerca de 10 barragens atrás da segunda para ajudar," revela Gandi Mohammed Hammoud, engenheiro de estruturas.
Derna, onde viviam 120 mil pessoas, é o centro da devastação, mas o porta-voz do exército líbio afirma que, globalmente, um milhão e 200 mil pessoas foram afectadas pela tempestade Daniel que atingiu o país no domingo ado.