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Seul anuncia plano para compensar vítimas do Japão na II Guerra Mundial

Chefe da diplomacia sul-coreana, Park Jin, durante conferência de imprensa em Seul
Chefe da diplomacia sul-coreana, Park Jin, durante conferência de imprensa em Seul Direitos de autor Kim Hong-Ji/AP
Direitos de autor Kim Hong-Ji/AP
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Estados Unidos felicitam medida, mas ausência de participação direta japonesa gera controvérsia

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A Coreia do Sul anunciou um plano para indemnizar os seus cidadãos que foram vítimas do trabalho forçado no Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

A medida pretende resolver um longo contencioso e consolidar a reaproximação entre Seul e Tóquio.

Park Jin, chefe da diplomacia sul-coreana:"No meio de uma grave situação internacional e de uma complexa crise global, a cooperação entre a Coreia e o Japão é crucial em todas as áreas da diplomacia, economia e segurança."

Tóquio felicitou rapidamente o plano de Seul, sem no entanto reiterar desculpas pelos maus tratos sofridos pelos sul-coreanos durante a ocupação e insistindo que as questões de compensação foram, pelo seu lado, resolvidas com o tratado de 1965.

Os Estados Unidos classificaram o anúncio sul-coreano de "histórico", mas a ausência de uma participação direta japonesa promete alimentar a controvérsia.

Grupos de defesa dos direitos cívicos manifestaram-se em frente ao ministério dos Negócios Estrangeiros, em Seul, exprimindo a desilusão da maioria dos familiares de vítimas face ao plano sul-coreano.

Segundo dados da Coreia do Sul, cerca de 780.000 pessoas foram submetidas a trabalhos forçados durante os 35 anos de ocupação japonesa, sem contar com as mulheres usadas como escravas sexuais pelas tropas japonesas.

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