{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/10/31/legislativas-estao-a-porta-e-pode-ser-o-regresso-de-netanyahu" }, "headline": "Legislativas est\u00e3o \u00e0 porta e pode ser o regresso de Netanyahu", "description": "Israel vai a votos esta ter\u00e7a-feira naquele que \u00e9 o quinto escrut\u00ednio em quatro anos", "articleBody": "J\u00e1 se preparam as Elei\u00e7\u00f5es Legislativas em Israel , marcadas para 1 de novembro. \u00c9 o quinto escrut\u00ednio em quatro anos. O parlamento foi dissolvido em junho e desde ent\u00e3o que os israelitas aguardam poder escolher que deputados v\u00e3o ocupar as cadeiras parlamentares. As sondagens apontam para que o partido do ex-primeiro ministro, Benjamim Netanyahu, consiga a maioria do parlamento.\u00a0 Aquele que pode vir a ser o regresso de Netanyahu Ao fim de 14 anos no poder no pa\u00eds (1996-1999 e 2009-2021), Netanyahu, batizado como \u0022Rei Bibi\u0022 pelos seus mais fervorosos apoiantes, foi, em junho do ano ado, relegado para l\u00edder da oposi\u00e7\u00e3o, \u00e0 frente do partido Likud, no que muitos vaticinaram ser o ocaso da sua carreira pol\u00edtica, mas prometeu ent\u00e3o recuperar o poder -- uma hip\u00f3tese que ganha agora cada vez mais for\u00e7a. A sua popularidade n\u00e3o se ressentiu: as sondagens confirmam-no como o candidato com mais inten\u00e7\u00f5es de voto nas elei\u00e7\u00f5es de 01 de novembro, embora n\u00e3o seja claro se conseguir\u00e1 obter uma maioria suficiente no Knesset (de 120 lugares) para formar um Governo est\u00e1vel, como j\u00e1 aconteceu nas quatro \u00faltimas elei\u00e7\u00f5es desde 2019. Pol\u00edtico h\u00e1bil, negociador duro e l\u00edder carism\u00e1tico, Netanyahu \u00e9 o sustent\u00e1culo de um bloco de direita que re\u00fane cada vez mais eleitores e que, no \u00faltimo escrut\u00ednio, possibilitou a entrada no Knesset de partidos extremistas, abertamente racistas e homof\u00f3bicos, com os quais o \u0022Rei Bibi\u0022 n\u00e3o tem escr\u00fapulos em negociar para recuperar o seu trono. A sua campanha centrou-se em apresentar-se como o \u00fanico candidato com capacidade para dirigir um pa\u00eds com m\u00faltiplos desafios em mat\u00e9ria de seguran\u00e7a: lidar com a crescente viol\u00eancia com os palestinianos, a perp\u00e9tua amea\u00e7a do Ir\u00e3o e as tens\u00f5es com o grupo xiita liban\u00eas Hezbollah. Mas o seu principal advers\u00e1rio, o atual primeiro-ministro em exerc\u00edcio, Yair Lapid, n\u00e3o s\u00f3 fez grandes progressos na \u00e1rea da diplomacia -- aprofundando os Acordos de Abra\u00e3o (de paz com os Emirados \u00c1rabes Unidos); reconciliando-se com a Uni\u00e3o Europeia, a Turquia e a Jord\u00e2nia; e assinando um acordo de fronteiras mar\u00edtimas com o L\u00edbano -, como, al\u00e9m disso, adotou uma estrat\u00e9gia de \u0022punho de ferro\u0022 semelhante \u00e0 de Netanyahu em rela\u00e7\u00e3o aos palestinianos, sem fechar a porta ao di\u00e1logo, e se mostrou implac\u00e1vel quanto ao acordo nuclear com o Ir\u00e3o. Al\u00e9m de estrat\u00e9gias, ideologias e partidos, o panorama pol\u00edtico de Israel continua organizado em torno da sua figura e, mais uma vez, estas elei\u00e7\u00f5es se dividem entre o bloco pr\u00f3-Netanyahu (o seu partido, Likud, partidos ultraortodoxos e o movimento do Sionismo Religioso) e o anti-Netanyahu (uma am\u00e1lgama de partidos de esquerda, centro e direita unidos quase exclusivamente pelo desejo de o afastarem do poder), que inclui pol\u00edticos com afinidades ideol\u00f3gicas com ele, mas unidos por uma animosidade em rela\u00e7\u00e3o aos seus tiques autorit\u00e1rios e acusa\u00e7\u00f5es por corrup\u00e7\u00e3o. \u00c0s suas promessas por cumprir, manipula\u00e7\u00f5es e artimanhas para se manter no poder, atribuem muitos analistas a paralisia pol\u00edtica de Israel desde 2019, com quatro elei\u00e7\u00f5es -- e provavelmente as quintas na pr\u00f3xima ter\u00e7a-feira -- em que Netanyahu foi o candidato mais votado, mas n\u00e3o conseguiu obter uma maioria suficiente para formar Governos est\u00e1veis num sistema eleitoral cada vez mais fragmentado e um pa\u00eds cada vez mais polarizado, parte do seu legado. N\u00e3o s\u00f3 Netanyahu tem a clara convic\u00e7\u00e3o de ser o pol\u00edtico mais qualificado para liderar Israel, como um dos principais motivos pelos quais quer recuperar o cargo de primeiro-ministro \u00e9 controlar, com os recursos que o lugar lhe fornece, o seu julgamento em curso por corrup\u00e7\u00e3o, que poder\u00e1 conduzi-lo \u00e0 pris\u00e3o. Fraude, suborno e abuso de confian\u00e7a, em tr\u00eas casos diferentes, avan\u00e7am lentamente numa Justi\u00e7a que tanto ele como os seus fi\u00e9is aliados da direita atacam despudoradamente, e cuja a\u00e7\u00e3o poder\u00e1 ver-se limitada num parlamento favor\u00e1vel a Netanyahu. Apresentando-se como um exemplo de \u0022m\u00e3o dura\u0022 em mat\u00e9ria de seguran\u00e7a e da sua experi\u00eancia diplom\u00e1tica desde jovem, considera-se igualmente o respons\u00e1vel pelo crescimento econ\u00f3mico de Israel nos seus muitos anos no poder, quando o pa\u00eds se transformou numa pot\u00eancia econ\u00f3mica atrav\u00e9s do modelo de \u0022na\u00e7\u00e3o startup\u0022 e com pol\u00edticas neoliberais. Quanto aos palestinianos, op\u00f4s-se fervorosamente aos Acordos de Paz de Oslo (1993-1994) e foi-se afastando da solu\u00e7\u00e3o da coexist\u00eancia de dois Estados e da cria\u00e7\u00e3o de um Estado palestiniano independente, em prol das pol\u00edticas de cria\u00e7\u00e3o de colonatos e anexa\u00e7\u00e3o dos seus territ\u00f3rios, enquanto trabalhava para manter a identidade e superioridade judaica de Israel. Embora alguns previssem o seu fim, ainda sobra f\u00f4lego \u00e0 carreira de Netanyahu, que come\u00e7ou em 1982 como 'n\u00famero dois' da representa\u00e7\u00e3o diplom\u00e1tica de Israel nos Estados Unidos, onde realizou os seus estudos universit\u00e1rios. Rapidamente chegou a embaixador na ONU, cargo que abandonaria em 1988 para iniciar o seu percurso pol\u00edtico no Likud, o partido mais popular de Israel e que liderou durante boa parte dos \u00faltimos 30 anos. Em 1996, aos 46 anos, tornou-se o primeiro-ministro mais jovem do pa\u00eds, cargo que manteve durante tr\u00eas anos antes de ser derrotado pelo ent\u00e3o l\u00edder trabalhista, Ehud Barak. Ap\u00f3s um intervalo em que se dedicou aos neg\u00f3cios, voltou \u00e0 linha da frente pol\u00edtica em 2002, primeiro como ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e, depois, das Finan\u00e7as. O seu segundo per\u00edodo como chefe de Governo iniciou-se em 2009 e, desde ent\u00e3o, conseguiu ser reeleito para o cargo em todas as elei\u00e7\u00f5es at\u00e9 que, em junho de 2021, a coliga\u00e7\u00e3o que formou o \u0022Governo da Mudan\u00e7a\u0022 o destituiu do cargo. Desta vez, al\u00e9m do regresso ou n\u00e3o ao poder do pol\u00e9mico Benjamin Netanyahu, a ascens\u00e3o da extrema-direita, abertamente racista, e o imprevis\u00edvel voto \u00e1rabe (cerca de um quinto dos cidad\u00e3os israelitas) marcaram a campanha eleitoral no pa\u00eds, onde o elevado custo de vida preocupa ainda mais os eleitores do que o cl\u00e1ssico problema de seguran\u00e7a. Ap\u00f3s o escrut\u00ednio, os partidos t\u00eam quase tr\u00eas meses para negociarem uma nova coliga\u00e7\u00e3o que lhes assegure uma maioria no parlamento, ou seja, 61 mandatos. Se n\u00e3o conseguiram faz\u00ea-lo, Israel regressar\u00e1 \u00e0s urnas no in\u00edcio do pr\u00f3ximo ano e repetir\u00e1 todo o processo mais uma vez. Al\u00e9m de custarem milh\u00f5es de shekels, cinco legislativas em menos de quatro anos cansaram os cidad\u00e3os e reduziram a sua confian\u00e7a nas institui\u00e7\u00f5es democr\u00e1ticas do pa\u00eds. ", "dateCreated": "2022-10-31T02:36:56+01:00", "dateModified": "2022-10-31T11:12:42+01:00", "datePublished": "2022-10-31T11:12:38+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F16%2F46%2F90%2F1440x810_cmsv2_3a363747-76fb-5a1a-bf62-28996a59ce90-7164690.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "AP", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F16%2F46%2F90%2F432x243_cmsv2_3a363747-76fb-5a1a-bf62-28996a59ce90-7164690.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Legislativas estão à porta e pode ser o regresso de Netanyahu

AP
AP Direitos de autor Oded Balilty/Copyright 2022 The AP All rights reserved
Direitos de autor Oded Balilty/Copyright 2022 The AP All rights reserved
De Euronews com Lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Israel vai a votos esta terça-feira naquele que é o quinto escrutínio em quatro anos

PUBLICIDADE

Já se preparam as Eleições Legislativas em Israel, marcadas para 1 de novembro. É o quinto escrutínio em quatro anos.

O parlamento foi dissolvido em junho e desde então que os israelitas aguardam poder escolher que deputados vão ocupar as cadeiras parlamentares. As sondagens apontam para que o partido do ex-primeiro ministro, Benjamim Netanyahu, consiga a maioria do parlamento. 

Aquele que pode vir a ser o regresso de Netanyahu

Ao fim de 14 anos no poder no país (1996-1999 e 2009-2021), Netanyahu, batizado como "Rei Bibi" pelos seus mais fervorosos apoiantes, foi, em junho do ano ado, relegado para líder da oposição, à frente do partido Likud, no que muitos vaticinaram ser o ocaso da sua carreira política, mas prometeu então recuperar o poder -- uma hipótese que ganha agora cada vez mais força.

A sua popularidade não se ressentiu: as sondagens confirmam-no como o candidato com mais intenções de voto nas eleições de 01 de novembro, embora não seja claro se conseguirá obter uma maioria suficiente no Knesset (de 120 lugares) para formar um Governo estável, como já aconteceu nas quatro últimas eleições desde 2019.

Político hábil, negociador duro e líder carismático, Netanyahu é o sustentáculo de um bloco de direita que reúne cada vez mais eleitores e que, no último escrutínio, possibilitou a entrada no Knesset de partidos extremistas, abertamente racistas e homofóbicos, com os quais o "Rei Bibi" não tem escrúpulos em negociar para recuperar o seu trono.

A sua campanha centrou-se em apresentar-se como o único candidato com capacidade para dirigir um país com múltiplos desafios em matéria de segurança: lidar com a crescente violência com os palestinianos, a perpétua ameaça do Irão e as tensões com o grupo xiita libanês Hezbollah.

Mas o seu principal adversário, o atual primeiro-ministro em exercício, Yair Lapid, não só fez grandes progressos na área da diplomacia -- aprofundando os Acordos de Abraão (de paz com os Emirados Árabes Unidos); reconciliando-se com a União Europeia, a Turquia e a Jordânia; e assinando um acordo de fronteiras marítimas com o Líbano -, como, além disso, adotou uma estratégia de "punho de ferro" semelhante à de Netanyahu em relação aos palestinianos, sem fechar a porta ao diálogo, e se mostrou implacável quanto ao acordo nuclear com o Irão.

Além de estratégias, ideologias e partidos, o panorama político de Israel continua organizado em torno da sua figura e, mais uma vez, estas eleições se dividem entre o bloco pró-Netanyahu (o seu partido, Likud, partidos ultraortodoxos e o movimento do Sionismo Religioso) e o anti-Netanyahu (uma amálgama de partidos de esquerda, centro e direita unidos quase exclusivamente pelo desejo de o afastarem do poder), que inclui políticos com afinidades ideológicas com ele, mas unidos por uma animosidade em relação aos seus tiques autoritários e acusações por corrupção.

Às suas promessas por cumprir, manipulações e artimanhas para se manter no poder, atribuem muitos analistas a paralisia política de Israel desde 2019, com quatro eleições -- e provavelmente as quintas na próxima terça-feira -- em que Netanyahu foi o candidato mais votado, mas não conseguiu obter uma maioria suficiente para formar Governos estáveis num sistema eleitoral cada vez mais fragmentado e um país cada vez mais polarizado, parte do seu legado.

Não só Netanyahu tem a clara convicção de ser o político mais qualificado para liderar Israel, como um dos principais motivos pelos quais quer recuperar o cargo de primeiro-ministro é controlar, com os recursos que o lugar lhe fornece, o seu julgamento em curso por corrupção, que poderá conduzi-lo à prisão.

Fraude, suborno e abuso de confiança, em três casos diferentes, avançam lentamente numa Justiça que tanto ele como os seus fiéis aliados da direita atacam despudoradamente, e cuja ação poderá ver-se limitada num parlamento favorável a Netanyahu.

Apresentando-se como um exemplo de "mão dura" em matéria de segurança e da sua experiência diplomática desde jovem, considera-se igualmente o responsável pelo crescimento económico de Israel nos seus muitos anos no poder, quando o país se transformou numa potência económica através do modelo de "nação startup" e com políticas neoliberais.

Quanto aos palestinianos, opôs-se fervorosamente aos Acordos de Paz de Oslo (1993-1994) e foi-se afastando da solução da coexistência de dois Estados e da criação de um Estado palestiniano independente, em prol das políticas de criação de colonatos e anexação dos seus territórios, enquanto trabalhava para manter a identidade e superioridade judaica de Israel.

Embora alguns previssem o seu fim, ainda sobra fôlego à carreira de Netanyahu, que começou em 1982 como 'número dois' da representação diplomática de Israel nos Estados Unidos, onde realizou os seus estudos universitários.

Rapidamente chegou a embaixador na ONU, cargo que abandonaria em 1988 para iniciar o seu percurso político no Likud, o partido mais popular de Israel e que liderou durante boa parte dos últimos 30 anos.

Em 1996, aos 46 anos, tornou-se o primeiro-ministro mais jovem do país, cargo que manteve durante três anos antes de ser derrotado pelo então líder trabalhista, Ehud Barak. Após um intervalo em que se dedicou aos negócios, voltou à linha da frente política em 2002, primeiro como ministro dos Negócios Estrangeiros e, depois, das Finanças.

O seu segundo período como chefe de Governo iniciou-se em 2009 e, desde então, conseguiu ser reeleito para o cargo em todas as eleições até que, em junho de 2021, a coligação que formou o "Governo da Mudança" o destituiu do cargo.

Desta vez, além do regresso ou não ao poder do polémico Benjamin Netanyahu, a ascensão da extrema-direita, abertamente racista, e o imprevisível voto árabe (cerca de um quinto dos cidadãos israelitas) marcaram a campanha eleitoral no país, onde o elevado custo de vida preocupa ainda mais os eleitores do que o clássico problema de segurança.

Após o escrutínio, os partidos têm quase três meses para negociarem uma nova coligação que lhes assegure uma maioria no parlamento, ou seja, 61 mandatos. Se não conseguiram fazê-lo, Israel regressará às urnas no início do próximo ano e repetirá todo o processo mais uma vez.

Além de custarem milhões de shekels, cinco legislativas em menos de quatro anos cansaram os cidadãos e reduziram a sua confiança nas instituições democráticas do país.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Netanyahu regressa ao poder

Palestinianos assassinados por soldados israelitas

Acordo "histórico" entre Israel e Líbano