As Finanças foram o tema em destaque esta quarta-feira na cimeira sobre o clima, em Glasgow. Os ministros das Finanças de dezenas de países, instituições financeiras e outras organizações discutiram como financiar a luta contra as alterações climáticas nos países com menores recursos.
As Finanças foram o tema em destaque esta quarta-feira na cimeira sobre o clima, em Glasgow. Os ministros das Finanças de dezenas de países, instituições financeiras e outras organizações discutiram como financiar a luta contra as alterações climáticas nos países com menores recursos, sem afetar o seu crescimento económico.
“O Reino Unido comprometerá cem milhões de libras para a task force sobre o o ao financiamento climático, tornando mais rápido e fácil para os países em desenvolvimento o o ao financiamento de que precisam. E estamos a apoiar um novo mecanismo do mercado de capitais, que emitirá milhares de milhões de novos títulos verdes aqui no Reino Unido para financiar energias renováveis em países em desenvolvimento", anunciou o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, descreveu as alterações climáticas como um enorme desafio financeiro. "É uma transição global para a qual temos um preço estimado. Alguns estimam que o número global fique entre 100 e 150 biliões de dólares nas próximas três décadas. Ao mesmo tempo, lidar com as mudanças climáticas é a maior oportunidade económica do nosso tempo", sublinhou.
O presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, mostrou-se otimista quanto ao envolvimento do setor privado e queixou-se da falta de coragem dos políticos. "Não estou feliz ou satisfeito com o que os líderes políticos acordaram em Roma. As nossas ambições iam além disso e espero que as deles também... Às vezes tenho a sensação de que também na esfera pública precisamos de um pouco mais de coragem", lamentou.
O objetivo do Banco Europeu de Investimento é atingir um bilião de euros em investimentos nas alterações climáticas até 2030.