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Japão debate-se com mortes por excesso de trabalho

Japão debate-se com mortes por excesso de trabalho
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Matsuri Takahashi tinha 24 anos quando se suicidou, após um mês de 105 horas de atividade. Os especialistas determinaram morte por excesso de trabalho.

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Uma das maiores agências de publicidade do mundo foi condenada por atribuir demasiado trabalho a uma empregada, o que culminou no seu suicídio. A quantia que a japonesa Dentsu terá de pagar é simbólica – cerca de 4 mil euros -, mas é uma decisão judicial inédita e chama a atenção para um fenómeno até agora pouco abordado.

“Levo muito a sério esta decisão. Foi algo que me fez tomar consciência da gravidade desta situação”, declarou Toshihiro Yamamoto, diretor executivo da Dentsu.

Matsuri Takahashi tinha 24 anos quando se suicidou, após um mês de 105 horas de atividade. Os especialistas identificaram o fenómeno “karoshi”: morte por excesso de trabalho.

“Soube recentemente que uma jornalista da NHK morreu também devido ao excesso de trabalho, segundo apuraram as autoridades. Ou seja, isto não atingiu apenas a minha filha: este tipo de tragédia está a acontecer em todo o Japão, independentemente do tamanho da empresa ou do setor profissional”, afirmou a mãe de Matsuri, Yukimi Takahashi.

Miwa Sado, uma jornalista de 31 anos da televisão pública japonesa, morreu de falência cardíaca em 2013, depois de acumular 159 horas extraordinárias num mês.

Segundo dados oficiais, o Japão registou no último ano 191 mortes relacionadas com a carga de trabalho.

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