{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/02/19/netanyahu-desempenhou-um-papel-fundamental-no-despertar-do-mundo-para-a-ameaca-" }, "headline": "\u0022Netanyahu (...) desempenhou um papel fundamental no despertar do mundo para a amea\u00e7a nuclear iraniana\u0022, Yuval Steinitz, ministro dos Assuntos Estrat\u00e9gicos israelita", "description": "Enquanto as pot\u00eancias mundiais tentam chegar a um acordo sobre a quest\u00e3o nuclear iraniana, o Estado hebraico mostra-se pronto a deix\u00e1-lo cair por", "articleBody": "Enquanto as pot\u00eancias mundiais tentam chegar a um acordo sobre a quest\u00e3o nuclear iraniana, o Estado hebraico mostra-se pronto a deix\u00e1-lo cair por terra se considerar que h\u00e1 uma amea\u00e7a \u00e0 sua seguran\u00e7a. A pol\u00edtica de Israel \u00e9 a de n\u00e3o confirmar nem desmentir que tem armas nucleares. O ministro dos Assuntos Estrat\u00e9gicos israelita deu, \u00e0 euronews, uma entrevista onde fala do nuclear, mas apenas do iraniano. James Franey, euronews: Yuval Steinitz, fala-se muito de negocia\u00e7\u00f5es sobre a quest\u00e3o nuclear iraniana, qual \u00e9 a sua opini\u00e3o sobre a forma como as coisas est\u00e3o a correr? Yuval Steinitz, ministro dos Assuntos Estrat\u00e9gicos israelita: Isso perturba-nos muito. Acreditamos que o Ir\u00e3o n\u00e3o deve ser ou tornar-se uma pot\u00eancia nuclear. Se o Ir\u00e3o continuar demasiado perto de construir uma bomba duas coisas podem acontecer. Primeiro, mais cedo ou mais tarde, o Ir\u00e3o vai produzir uma bomba. Como aconteceu ap\u00f3s um acordo semelhante com a Coreia do Norte, h\u00e1 alguns anos. E, em segundo lugar, outros pa\u00edses, os sunitas, por exemplo, v\u00e3o reivindicar o mesmo direito. Por isso, em vez de parar a corrida isl\u00e2mica \u00e0s armas nucleares, v\u00e3o ter v\u00e1rios Estados nucleares no M\u00e9dio Oriente, no vol\u00e1til M\u00e9dio Oriente, no mundo mu\u00e7ulmano. E voc\u00ea sabe qual ser\u00e1 o resultado final. Euronews: Na sua opini\u00e3o qu\u00e3o perto est\u00e3o eles de conseguir uma bomba? Yuval Steinitz: N\u00e3o sei. Ainda h\u00e1 muitas zonas sombrias em rela\u00e7\u00e3o a uma s\u00e9rie de quest\u00f5es. Estamos a acompanhar de perto as negocia\u00e7\u00f5es. Acreditamos que, desde o in\u00edcio, a abordagem global deveria ter sido diferente. Para o Ir\u00e3o se livrar das san\u00e7\u00f5es, ser reconhecido como membro leg\u00edtimo da comunidade internacional, para as instala\u00e7\u00f5es nucleares civis do Ir\u00e3o obterem o reconhecimento internacional, o Ir\u00e3o deve dar algo em troca. O Ir\u00e3o deve desmantelar as suas instala\u00e7\u00f5es de enriquecimento de ur\u00e2nio para que o mundo tenha a certeza de que o pa\u00eds n\u00e3o pode produzir uma bomba e nem est\u00e1 na imin\u00eancia de ter a capacidade de produzir uma bomba. Euronews: Os iranianos v\u00e3o responder que j\u00e1 est\u00e3o sujeitos a controlos rigorosos\u2026 Yuval Steinitz: S\u00f3 posso dizer o seguinte: nos \u00faltimos 10/15 anos, o mundo assinou dois acordos com dois regimes desonestos. Regimes brutais e perigosos que tentavam desenvolver armas at\u00f3micas. Um deles foi assinado com a L\u00edbia em 2003, o outro com a Coreia do Norte, em 2007. O acordo com a L\u00edbia consistia no desmantelamento de todas as suas instala\u00e7\u00f5es em constru\u00e7\u00e3o. O acordo com a Coreia do Norte focava-se no congelamento da maior parte dos seus componentes e no desenvolvimento de melhores m\u00e9todos de supervis\u00e3o e fiscaliza\u00e7\u00e3o. N\u00f3s conhecemos o resultado. A Coreia do Norte tem armas nucleares, produzidas tr\u00eas ou quatro anos ap\u00f3s o acordo. Portanto, temos de aprender com as li\u00e7\u00f5es da hist\u00f3ria recente. O acordo com o Ir\u00e3o, para ser um acordo justo e satisfat\u00f3rio, deve ser mais pr\u00f3ximo do modelo l\u00edbio que do modelo norte-coreano. Se o Ir\u00e3o tiver armas nucleares, ele criar\u00e1 um mundo novo e perigoso. Ser\u00e1 a primeira vez que os radicais isl\u00e2micos t\u00eam armas t\u00e3o perigosas. E isso n\u00e3o \u00e9 apenas o futuro do M\u00e9dio Oriente ou Israel, trata-se do futuro do mundo. Euronews: No livro \u201cO combate ao terrorismo\u201d, de 1995, o primeiro-ministro disse que, em 3/4 anos o Ir\u00e3o teria uma bomba nuclear. A comunidade internacional deve acreditar nas vossas previs\u00f5es quando est\u00e3o, muitas vezes, erradas? Yuval Steinitz: Eu acho que o primeiro-ministro Netanyahu previu que o Ir\u00e3o poderia produzir armas nucleares se o mundo n\u00e3o fizesse nada em rela\u00e7\u00e3o a isso. E se n\u00e3o encontrasse muitas dificuldades pela frente. Por isso, em primeiro lugar, \u00e9 bom que o Ir\u00e3o n\u00e3o tenha chegado a este ponto. Isso n\u00e3o \u00e9 mau. \u00c9 bom que esteja a levar tempo a consegui-lo. Euronews: Fizeram v\u00e1rias previs\u00f5es. Shimon Peres, enquanto ministro dos Neg\u00f3cios Estrangeiros, disse \u00e0 televis\u00e3o sa, penso que em 1992, que o Ir\u00e3o teria uma bomba at\u00e9 ao final dessa d\u00e9cada. Yuval Steinitz: E os iranianos vieram dizer que tinha havido perturba\u00e7\u00f5es e problemas com os computadores, que tiveram algumas dificuldades e que encontraram alguns materiais\u2026 Eu n\u00e3o sei do que \u00e9 que eles estavam a falar, mas tiveram muitas dificuldades no ado. Ainda hoje, mas n\u00e3o est\u00e3o longe. Euronews: A que dist\u00e2ncia est\u00e3o? Yuval Steinitz: N\u00e3o sei. Um ou dois anos. Depende. E sem os esfor\u00e7os do primeiro-ministro Netanyahu e de Israel em geral, mas do primeiro-ministro Netanyahu, em particular, sem os seus esfor\u00e7os diplom\u00e1ticos e os seus discursos em Israel, nos Estados Unidos, na ONU, na Europa, o mundo n\u00e3o colocaria tanta \u00eanfase na quest\u00e3o. Na verdade, Netanyahu n\u00e3o est\u00e1 sozinho, mas desempenhou um papel fundamental no despertar do mundo para a amea\u00e7a nuclear iraniana. Euronews: Uma pergunta final, falou na quest\u00e3o dos discursos aos Estados Unidos da Am\u00e9rica. O primeiro-ministro Netanyahu planeia falar ao Congresso, em Washington, no pr\u00f3ximo m\u00eas. Pensa que foi inteligente aceitar esse convite sem falar com o presidente Obama. Porque os Estados Unidos s\u00e3o um dos aliados estrat\u00e9gicos de Israel. Se n\u00e3o, o seu principal aliado estrat\u00e9gico. Yuval Steinitz: Ningu\u00e9m, nem o primeiro-ministro Netanyahu, quer ofender os Estados Unidos. Temos muito respeito pelos Estados Unidos e pelo presidente Obama. Mas eu n\u00e3o conhe\u00e7o nenhum l\u00edder mundial que receba um convite para falar neste f\u00f3rum, a reuni\u00e3o conjunta do Congresso \u2013 a C\u00e2mara dos Deputados e o Senado \u2013 e o rejeite. \u00c0s vezes podemos ter diverg\u00eancias, e h\u00e1 algumas diverg\u00eancias sobre a abordagem global. Por um lado, qual deve ser o objetivo final das negocia\u00e7\u00f5es? Por outro, agradecemos a coopera\u00e7\u00e3o e di\u00e1logo muito forte que temos, sobre esta quest\u00e3o, com todo o P5+1, especialmente, com os americanos. 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"Netanyahu (...) desempenhou um papel fundamental no despertar do mundo para a ameaça nuclear iraniana", Yuval Steinitz, ministro dos Assuntos Estratégicos israelita

"Netanyahu (...) desempenhou um papel fundamental no despertar do mundo para a ameaça nuclear iraniana", Yuval Steinitz, ministro dos Assuntos Estratégicos israelita
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Enquanto as potências mundiais tentam chegar a um acordo sobre a questão nuclear iraniana, o Estado hebraico mostra-se pronto a deixá-lo cair por

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Enquanto as potências mundiais tentam chegar a um acordo sobre a questão nuclear iraniana, o Estado hebraico mostra-se pronto a deixá-lo cair por terra se considerar que há uma ameaça à sua segurança.

A política de Israel é a de não confirmar nem desmentir que tem armas nucleares. O ministro dos Assuntos Estratégicos israelita deu, à euronews, uma entrevista onde fala do nuclear, mas apenas do iraniano.

James Franey, euronews:

Yuval Steinitz, fala-se muito de negociações sobre a questão nuclear iraniana, qual é a sua opinião sobre a forma como as coisas estão a correr?

Yuval Steinitz, ministro dos Assuntos Estratégicos israelita:

Isso perturba-nos muito. Acreditamos que o Irão não deve ser ou tornar-se uma potência nuclear. Se o Irão continuar demasiado perto de construir uma bomba duas coisas podem acontecer. Primeiro, mais cedo ou mais tarde, o Irão vai produzir uma bomba. Como aconteceu após um acordo semelhante com a Coreia do Norte, há alguns anos. E, em segundo lugar, outros países, os sunitas, por exemplo, vão reivindicar o mesmo direito.

Por isso, em vez de parar a corrida islâmica às armas nucleares, vão ter vários Estados nucleares no Médio Oriente, no volátil Médio Oriente, no mundo muçulmano. E você sabe qual será o resultado final.

Euronews:

Na sua opinião quão perto estão eles de conseguir uma bomba?

Yuval Steinitz:

Não sei. Ainda há muitas zonas sombrias em relação a uma série de questões. Estamos a acompanhar de perto as negociações. Acreditamos que, desde o início, a abordagem global deveria ter sido diferente. Para o Irão se livrar das sanções, ser reconhecido como membro legítimo da comunidade internacional, para as instalações nucleares civis do Irão obterem o reconhecimento internacional, o Irão deve dar algo em troca. O Irão deve desmantelar as suas instalações de enriquecimento de urânio para que o mundo tenha a certeza de que o país não pode produzir uma bomba e nem está na iminência de ter a capacidade de produzir uma bomba.

Euronews:

Os iranianos vão responder que já estão sujeitos a controlos rigorosos…

Yuval Steinitz:

Só posso dizer o seguinte: nos últimos 10/15 anos, o mundo assinou dois acordos com dois regimes desonestos. Regimes brutais e perigosos que tentavam desenvolver armas atómicas.

Um deles foi assinado com a Líbia em 2003, o outro com a Coreia do Norte, em 2007. O acordo com a Líbia consistia no desmantelamento de todas as suas instalações em construção.

O acordo com a Coreia do Norte focava-se no congelamento da maior parte dos seus componentes e no desenvolvimento de melhores métodos de supervisão e fiscalização. Nós conhecemos o resultado. A Coreia do Norte tem armas nucleares, produzidas três ou quatro anos após o acordo. Portanto, temos de aprender com as lições da história recente.

O acordo com o Irão, para ser um acordo justo e satisfatório, deve ser mais próximo do modelo líbio que do modelo norte-coreano. Se o Irão tiver armas nucleares, ele criará um mundo novo e perigoso. Será a primeira vez que os radicais islâmicos têm armas tão perigosas. E isso não é apenas o futuro do Médio Oriente ou Israel, trata-se do futuro do mundo.

Euronews:

No livro “O combate ao terrorismo”, de 1995, o primeiro-ministro disse que, em 3/4 anos o Irão teria uma bomba nuclear. A comunidade internacional deve acreditar nas vossas previsões quando estão, muitas vezes, erradas?

Yuval Steinitz:

Eu acho que o primeiro-ministro Netanyahu previu que o Irão poderia produzir armas nucleares se o mundo não fizesse nada em relação a isso. E se não encontrasse muitas dificuldades pela frente. Por isso, em primeiro lugar, é bom que o Irão não tenha chegado a este ponto. Isso não é mau. É bom que esteja a levar tempo a consegui-lo.

Euronews:

Fizeram várias previsões. Shimon Peres, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, disse à televisão sa, penso que em 1992, que o Irão teria uma bomba até ao final dessa década.

Yuval Steinitz:

E os iranianos vieram dizer que tinha havido perturbações e problemas com os computadores, que tiveram algumas dificuldades e que encontraram alguns materiais… Eu não sei do que é que eles estavam a falar, mas tiveram muitas dificuldades no ado. Ainda hoje, mas não estão longe.

Euronews:

A que distância estão?

Yuval Steinitz:

Não sei. Um ou dois anos. Depende. E sem os esforços do primeiro-ministro Netanyahu e de Israel em geral, mas do primeiro-ministro Netanyahu, em particular, sem os seus esforços diplomáticos e os seus discursos em Israel, nos Estados Unidos, na ONU, na Europa, o mundo não colocaria tanta ênfase na questão. Na verdade, Netanyahu não está sozinho, mas desempenhou um papel fundamental no despertar do mundo para a ameaça nuclear iraniana.

Euronews:

Uma pergunta final, falou na questão dos discursos aos Estados Unidos da América. O primeiro-ministro Netanyahu planeia falar ao Congresso, em Washington, no próximo mês. Pensa que foi inteligente aceitar esse convite sem falar com o presidente Obama. Porque os Estados Unidos são um dos aliados estratégicos de Israel. Se não, o seu principal aliado estratégico.

Yuval Steinitz:

Ninguém, nem o primeiro-ministro Netanyahu, quer ofender os Estados Unidos. Temos muito respeito pelos Estados Unidos e pelo presidente Obama. Mas eu não conheço nenhum líder mundial que receba um convite para falar neste fórum, a reunião conjunta do Congresso – a Câmara dos Deputados e o Senado – e o rejeite. Às vezes podemos ter divergências, e há algumas divergências sobre a abordagem global. Por um lado, qual deve ser o objetivo final das negociações? Por outro, agradecemos a cooperação e diálogo muito forte que temos, sobre esta questão, com todo o P5+1, especialmente, com os americanos. E estou confiante de que, mesmo após as eleições em Israel, esta aliança estratégica, a cooperação em termos de segurança e a amizade… a profunda amizade entre Israel e os Estados Unidos da América vai continuar a existir, venha quem vier.

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