{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/01/27/conselho-da-europa-exorta-moscovo-a-parar-financiamento-do-terrorismo-na-ucrania" }, "headline": "Conselho da Europa exorta Moscovo a parar financiamento do terrorismo na Ucr\u00e2nia", "description": "A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), aprovou esta ter\u00e7a-feira uma resolu\u00e7\u00e3o sobre a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria na Ucr\u00e2nia, que cont\u00e9m um", "articleBody": "A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), aprovou esta ter\u00e7a-feira uma resolu\u00e7\u00e3o sobre a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria na Ucr\u00e2nia, que cont\u00e9m um apelo \u00e0 R\u00fassia para parar o financiamento do terrorismo no Leste da Ucr\u00e2nia e libertar a piloto ucraniana Nadia Savchenko e todos os ucranianos ilegalmente detidos na R\u00fassia. O relator da APCE sobre a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria na Ucr\u00e2nia, o brit\u00e2nico Jim Sheridan, denunciou a responsabilidade de Moscovo: \u201cA crise humanit\u00e1ria \u00e9 causada pelo conflito, mas n\u00e3o haveria conflito sem a participa\u00e7\u00e3o da R\u00fassia \u2013 com apoio pol\u00edtico, financeiro e militar. Tenho visto e ouvido o suficiente para ter a certeza disto.\u201d A resolu\u00e7\u00e3o, adoptada com base no relat\u00f3rio apresentado por Jim Sheridan,exorta as partes envolvidas no conflito a \u201crespeitar plenamente e implementar o cessar-fogo estabelecido pelos acordos de Minsk de 5 e 19 de Setembro de 2014, e abster-se do recurso \u00e0 viol\u00eancia, em particular contra civis e infra-estruturas civis\u201d, sublinhando que o respeito pela soberania e integridade territorial da Ucr\u00e2nia \u00e9 uma condi\u00e7\u00e3o essencial para a melhoria da situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria. Nadia Savchenko foi capturado pelos separatistas pr\u00f3-russos no Leste da Ucr\u00e2nia no ver\u00e3o ado e transferida para uma pris\u00e3o russa, onde enfrenta julgamento, acusada de envolvimento nas mortes de dois jornalistas russos. A piloto ucraniana est\u00e1 na s\u00e9tima semana de uma greve de fome. Savchenko tem assento no parlamento da Ucr\u00e2nia desde outubro. Nomeada membro da delega\u00e7\u00e3o da APCE, beneficia de um estatudo de imunidade que, segundo o Conselho da Europa, obriga a R\u00fassia a libert\u00e1-la imediatamente. Moscovo rejeita por\u00e9m conceder-lhe a liberdade. Recentemente, o presidente do Comit\u00e9 Parlamentar Russo dos Neg\u00f3cios Estrangeiros, Aleksei Pushkov, afirmou que os pedidos de libera\u00e7\u00e3o de Nadia Savchenko \u201cn\u00e3o t\u00eam fundamento legal\u201d, porque \u00e9 acusada de um crime cometido antes de ser eleita para o parlamento da Ucr\u00e2nia. Entretanto, o parlamento ucraniano declarou esta ter\u00e7a-feira a R\u00fassia como um \u201cEstado agressor\u201d, devido ao seu envolvimento no conflito armado no leste da Ucr\u00e2nia. O documento, aprovado com 271 votos favor\u00e1veis entre os 298 deputados presentes, acusa a R\u00fassia de apoiar o terrorismo e colocar em perigo a seguran\u00e7a e a paz internacional. A sess\u00e3o extraordin\u00e1ria do parlamento foi convocada em rea\u00e7\u00e3o ao bombardeamento da cidade portu\u00e1ria de Mariupol, que no s\u00e1bado provocou pelo menos tr\u00eas dezenas de mortos e uma centena de feridos, entre a popula\u00e7\u00e3o civil. Os deputados ucranianos dirigiram um apelo \u00e0 comunidade internacional para que declare como \u201corganiza\u00e7\u00f5es terroristas\u201d as autoproclamadas rep\u00fablicas populares de Donetsk e Lugansk, criadas pelos separatistas pr\u00f3-russos na regi\u00e3o leste do pa\u00eds. Uma miss\u00e3o de observadores da Organiza\u00e7\u00e3o para a Coopera\u00e7\u00e3o e Seguran\u00e7a na Europa (OSCE), constatou, depois de se ter deslocado ao local, que o ataque foi realizado com lan\u00e7a-m\u00edsseis a partir das zonas controladas pelas mil\u00edcias pr\u00f3-russas.", "dateCreated": "2015-01-27T23:44:02+01:00", "dateModified": "2015-01-27T23:44:02+01:00", "datePublished": "2015-01-27T23:44:02+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F297166%2F1440x810_297166.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), aprovou esta ter\u00e7a-feira uma resolu\u00e7\u00e3o sobre a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria na Ucr\u00e2nia, que cont\u00e9m um", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F297166%2F432x243_297166.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Pereira", "givenName": "Nelson", "name": "Nelson Pereira", "url": "/perfis/706", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Conselho da Europa exorta Moscovo a parar financiamento do terrorismo na Ucrânia

Conselho da Europa exorta Moscovo a parar financiamento do terrorismo na Ucrânia
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), aprovou esta terça-feira uma resolução sobre a situação humanitária na Ucrânia, que contém um

PUBLICIDADE

A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE), aprovou esta terça-feira uma resolução sobre a situação humanitária na Ucrânia, que contém um apelo à Rússia para parar o financiamento do terrorismo no Leste da Ucrânia e libertar a piloto ucraniana Nadia Savchenko e todos os ucranianos ilegalmente detidos na Rússia.

O relator da APCE sobre a situação humanitária na Ucrânia, o britânico Jim Sheridan, denunciou a responsabilidade de Moscovo:

“A crise humanitária é causada pelo conflito, mas não haveria conflito sem a participação da Rússia – com apoio político, financeiro e militar. Tenho visto e ouvido o suficiente para ter a certeza disto.”

A resolução, adoptada com base no relatório apresentado por Jim Sheridan,exorta as partes envolvidas no conflito a “respeitar plenamente e implementar o cessar-fogo estabelecido pelos acordos de Minsk de 5 e 19 de Setembro de 2014, e abster-se do recurso à violência, em particular contra civis e infra-estruturas civis”, sublinhando que o respeito pela soberania e integridade territorial da Ucrânia é uma condição essencial para a melhoria da situação humanitária.

Nadia Savchenko foi capturado pelos separatistas pró-russos no Leste da Ucrânia no verão ado e transferida para uma prisão russa, onde enfrenta julgamento, acusada de envolvimento nas mortes de dois jornalistas russos. A piloto ucraniana está na sétima semana de uma greve de fome.

Savchenko tem assento no parlamento da Ucrânia desde outubro. Nomeada membro da delegação da APCE, beneficia de um estatudo de imunidade que, segundo o Conselho da Europa, obriga a Rússia a libertá-la imediatamente.

Moscovo rejeita porém conceder-lhe a liberdade. Recentemente, o presidente do Comité Parlamentar Russo dos Negócios Estrangeiros, Aleksei Pushkov, afirmou que os pedidos de liberação de Nadia Savchenko “não têm fundamento legal”, porque é acusada de um crime cometido antes de ser eleita para o parlamento da Ucrânia.

Entretanto, o parlamento ucraniano declarou esta terça-feira a Rússia como um “Estado agressor”, devido ao seu envolvimento no conflito armado no leste da Ucrânia.

O documento, aprovado com 271 votos favoráveis entre os 298 deputados presentes, acusa a Rússia de apoiar o terrorismo e colocar em perigo a segurança e a paz internacional.

A sessão extraordinária do parlamento foi convocada em reação ao bombardeamento da cidade portuária de Mariupol, que no sábado provocou pelo menos três dezenas de mortos e uma centena de feridos, entre a população civil.

Os deputados ucranianos dirigiram um apelo à comunidade internacional para que declare como “organizações terroristas” as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, criadas pelos separatistas pró-russos na região leste do país.

Uma missão de observadores da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa (OSCE), constatou, depois de se ter deslocado ao local, que o ataque foi realizado com lança-mísseis a partir das zonas controladas pelas milícias pró-russas.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Separatistas pró-russos preparam cerco a exército ucraniano

Europa conforta refugiados ucranianos

Camiões de ajuda humanitária entram em Gaza enquanto aliados alertam Israel sobre sanções