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Prevê-se que as taxas de mortalidade por cancro da mama na Europa diminuam em 2025. Como se comparam os diferentes países?

ARQUIVO - Um radiologista usa uma lupa para verificar se as mamografias denotam cancro da mama, em Los Angeles.
ARQUIVO - Um radiologista usa uma lupa para verificar se as mamografias denotam cancro da mama, em Los Angeles. Direitos de autor AP Photo/Damian Dovarganes, File
Direitos de autor AP Photo/Damian Dovarganes, File
De Lauren Chadwick
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Prevê-se que as taxas de mortalidade por cancro da mama diminuam em todos os países europeus. Veja aqui como se comparam os diferentes grupos etários de mulheres.

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De acordo com um novo estudo, as taxas de mortalidade por cancro da mama em 2025 deverão diminuir para as mulheres da maioria dos grupos etários na Europa.

As novas projeções para este ano mostram que a mortalidade por cancro da mamadiminuirá em todos os grupos etários, exceto nas mulheres com mais de 80 anos, para as quais as taxas de mortalidade só diminuirão no Reino Unido e em Espanha.

Publicado na revista "Annals of Oncology", o estudo refere ainda que as taxas de mortalidade por cancro da mama diminuirão 4% na UE em relação a 2020 e 6% no Reino Unido.

O estudo baseia-se em informações retiradas das bases de dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das Nações Unidas para a UE, os seus cinco países mais populosos (Alemanha, França, Polónia, Espanha e Itália) e o Reino Unido.

A diminuição da mortalidade por cancro da mama deve-se, em grande parte, a melhorias no rastreio, diagnóstico e tratamento, explicou Carlo La Vecchia, professor de estatística médica e epidemiologia na Universidade de Milão, em Itália, e autor principal do estudo, à Euronews Health.

"O que é surpreendente no cancro da mama é a proporção de declínio... em todos os países europeus e em todos os grupos etários abaixo dos 80 anos", referiu La Vecchia.

No entanto, o aumento registado nas mulheres idosas deve-se ao facto de serem rastreadas com menos frequência do que as mulheres mais jovens.

As mulheres mais velhas também “parecem não retirar os mesmos benefícios das melhorias no tratamento em comparação com as mulheres mais jovens”, disse, acrescentando que “temos de trabalhar nesse sentido, para perceber se isso se justifica ou não”.

A investigação concluiu que, entre 1989 e 2025, se estima que se tenham evitado 6,8 milhões de mortes por cancro nos países da UE, incluindo mais de 370 mil mortes por cancro da mama.

No Reino Unido, entretanto, foram evitadas 1,5 milhões de mortes por cancro, incluindo cerca de 200 mil mortes por cancro da mama, segundo os investigadores.

Previsões da mortalidade global por cancro

Os investigadores estimam que as taxas globais de mortalidade por cancro diminuíram nos países da UE em 3,5% para os homens e 1,2% para as mulheres desde 2020. No entanto, o número total de mortes aumentou devido ao crescimento e ao envelhecimento da população, acrescentaram.

Entretanto, as taxas de mortalidade no Reino Unido diminuíram ainda mais, 10,1% entre os homens e 6,3% entre as mulheres.

Os autores prevêem que, em 2025, registar-se-ão 1,28 milhões de mortes por cancro na UE e 173 mil no Reino Unido.

Analisando mais de 10 tipos diferentes de cancros, os investigadores concluíram que as taxas de mortalidade diminuirão na UE, com exceção do cancro do pâncreas nos homens e nas mulheres e do cancro do pulmão e da bexiga nas mulheres.

No Reino Unido, as taxas de mortalidade por cancro irão diminuir, com exceção do cancro do intestino e do cancro do útero nas mulheres.

Os investigadores afirmam que fatores de risco como o tabagismo, a diabetes, o excesso de peso e a obesidade podem contribuir para este aumento.

Parte deste facto está relacionado com a altura em que certas gerações, como as mulheres nascidas na década de 1950, começaram a fumar, disse La Vecchia.

"As gerações nascidas depois dos anos 70 fumaram menos e a cessação do tabagismo também se tornou mais frequente nas mulheres", afirmou, acrescentando: "Ainda assim, há muito a fazer em relação ao cancro do pulmão."

Um dos sinais negativos é o aumento do número de mortes por cancro colorretal entre os jovens no Reino Unido e noutros países, afirmou, apontando ainda, numa declaração, que tal se deve "principalmente ao aumento da prevalência do excesso de peso e da obesidade nos jovens que não estão abrangidos pelo rastreio do cancro colorretal".

Em termos de limitação dos fatores de risco, recomenda que se deixe de fumar, que se limite o consumo de álcool e que se controle o excesso de peso e a obesidade, tendo apelado ainda a um maior rastreio e diagnóstico precoce dos cancros.

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