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Estudantes sérvios enfrentam frio e dormem ao relento para continurem marcha de protesto

Estudantes sérvios dormem ao relento para continurem marcha de protesto
Estudantes sérvios dormem ao relento para continurem marcha de protesto Direitos de autor Armin Durgut/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armin Durgut/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP
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Um estádio de futebol abriu portas a centenas de estudantes universitários que partiram de Belgradro rumo a Novid Sad para exigir justiça pelo acidente que matou 15 pessoas numa estação ferroviária na cidade.

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Depois e arem uma noite gelada ao ar livre, centenas de estudantes em protesto retomaram esta sexta-feira a sua marcha de protesto de dois dias contra a corrupção, desde a capital, Belgrado, até à cidade de Novi Sad.

O bloqueio da ponte está previsto para sábado, para assinalar os três meses desde a queda da cobertura de betão em Novi Sad.

Na noite ada, as portas de um estádio na cidade de Indjija abriram-se para receber os estudantes, que dormiram ao relento e sob baixas temperaturas, para depois continuarem a sua marcha de 80 quilómetros até à cidade no norte do país.

Os estudantes partiram de Belgrado, a capital da Sérvia, e tencionam chegar no sábado a Novi Sad, onde está previsto um bloqueio maciço das pontes da cidade sobre o rio Danúbio, no sábado, para assinalar os três meses desde que a enorme construção de betão da estação ferroviária caiu sobre as pessoas que se encontravam em baixo, a 1 de novembro.

O movimento estudantil exige que os responsáveis sejam responsabilizados.

“Espero que os nossos pedidos sejam satisfeitos. É esse o nosso objetivo, mas não sabemos de quanto tempo precisam. Vamos conseguir chegar a Novi Sad. A caminhada de ontem foi fácil. Agora está frio, mas vamos conseguir. Todos temos o mesmo objetivo”, disse Nevena Vecerinac, uma das estudantes que participam na marcha e que enfrentou as baixas temperaturas e dormiu no estádio com outros colegas.

Protestos diários levam já dois meses

Ao longo do percurso, os estudantes foram saudados por cidadãos que aplaudiam, buzinavam os carros ou saíam das suas casas com ofertas de bebidas, fruta ou panquecas.

Nos últimos dois meses, acamparam nas suas faculdades e organizaram protestos diários, alguns dos quais atraíram dezenas de milhares de pessoas para as maiores concentrações de rua dos últimos anos no país dos Balcãs.

O que começou por ser um protesto contra suspeitas de corrupção em contratos de construção transformou-se no mais sério desafio dos últimos anos ao poderoso líder populista da Sérvia, o presidente Aleksandar Vucic.

Muitas pessoas na Sérvia acreditam que o colapso da estrutura da estação ferroviária foi essencialmente causado pela corrupção do governo num grande projeto de infraestruturas com empresas estatais chinesas.

Os críticos acreditam que a corrupção levou a um trabalho desleixado durante a reconstrução da estação de comboios de Novi Sad, a uma supervisão deficiente e ao desrespeito das normas de segurança existentes.

As manifestações que duraram um mês já forçaram a demissão do primeiro-ministro da Sérvia, Milos Vucevic, esta semana, juntamente com várias concessões das autoridades que foram ignoradas pelos manifestantes, que dizem que isso não é suficiente.

Abalroamento em Belgrado

Entretanto, esta sexta-feira, uma pessoa conduziu um carro contra um grupo de manifestantes que faziam um protesto silencioso em Belgrado, fazendo dois feridos ligeiros.

O incidente ocorreu no centro da capital sérvia, durante os 15 minutos de silêncio respeitados diariamente em toda a Sérvia ao meio-dia, em homenagem às vítimas mortais causadas pela queda da cobertura da estação ferroviária de Novi Sad, a 1 de novembro.

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