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Israel condena Guterres por não se congratular com a morte do líder do Hamas

Netanhyau conversa em Biden.
Netanhyau conversa em Biden. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
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Enquanto Joe Biden referiu a possibilidade de cessar-fogo aberta pela morte de Sinwar, António Guterres prefeririu escrever sobre a situação humanitária em Gaza.

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Israel voltou a criticar o secretário-geral da ONU, António Guterres, na sequência da morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas e considerado um dos cérebros dos ataques de 7 de Outubro do ano ado. Isto depois de Joe Biden e outros líderes internacionais se terem mostrado otimistas com a notícia, que veem como uma possibilidade de cessar-fogo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, escreveu no X que Guterres não mostrou “satisfação pela eliminação do arqui-terrorista Yahya Sinwar” e segue uma agenda extremamente “anti-israel e anti-judaica”. Katz disse ainda que Israel vai continuar a considerar Guterres uma “persona non grata”.

Na mesma linha, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, escreveu que “és a figura pública mais irrelevante e desapegada do planeta”. Katz respondeu a uma publicação do secretário-geral da ONU, em que este voltava a alertar para a situação humanitária em Gaza.

“A fome paira. Isto é intolerável. Os pontos de agem devem ser abertos imediatamente, os impedimentos burocráticos devem ser removidos e a lei e a ordem devem ser restauradas para que as agências da ONU possam prestar assistência humanitária que salva vidas”, escreveu Guterres, depois de referir o aumento dos deslocados.

A publicação de António Guterres foi feita pouco tempo depois de as autoridades israelitas terem confirmado Yahya Sinwar. O líder do Hamas foi morto em Gaza pelo exército israelita em Rafah, sendo depois necessário uma análise da DNA para identificar o corpo.

Esperança de cessar-fogo

Horas depois de Sinwar ter sido morto, o presidente norte-americano, Joe Biden, e outros dirigentes felicitaram o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

“Agora é altura de avançar... Avançar para um cessar-fogo em Gaza”, disse Biden à chegada à Alemanha.

Os responsáveis norte-americanos mostraram-se otimistas quanto à possibilidade da morte de Sinwar poder assinalar um ponto de viragem no Médio Oriente e dar um novo ímpeto às conversações de cessar-fogo, que estão estagnadas.

“Nas últimas semanas, não houve negociações para pôr fim à guerra porque Sinwar se recusou a negociar”, disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, acrescentando que a sua morte abriu a possibilidade de o Hamas e Israel negociarem o fim dos combates.

Tal como Biden, outras outras personalidades que viram na morte de Sinwar a possibilidade de de pressionar para um cessar-fogo.

“Há uma proposta do Presidente Biden e de outros sobre como seria este cessar-fogo e apoiamos totalmente isso”, disse o chanceler alemão Olaf Scholz, em Bruxelas, na quinta-feira.

Já o presidente francês, Emanuel Macron escreveu no X que "Yahya Sinwar foi o principal responsável pelos ataques terroristas e atos bárbaros de 7 de outubro. A França exige a libertação de todos os reféns ainda detidos pelo Hamas".

Apesar do optimismo internacional de que os combates no Médio Oriente poderiam cessar, Netanyahu disse que embora a morte de Sinwar tenha marcado uma nova fase na guerra, a guerra de Israel em Gaza e no Líbano “ainda não terminou”.

O líder israelita prometeu continuar a lutar até que todos os reféns levados pelo Hamas para Israel, a 7 de Outubro, sejam libertados. Disse ainda que manteria o controlo sobre a Faixa de Gaza durante o tempo suficiente para garantir que o Hamas não regressa.

À semelhança de Israel, nem o Hamas nem o Hezbollah deram qualquer indicação de que pudesse haver uma pausa nas hostilidades.

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