Chefes de Estado dos Balcãs Ocidentais estão em Berlim para uma cimeira destinada a estreitar os laços com a União Europeia.
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, recebeu na segunda-feira os chefes de seis Estados dos Balcãs Ocidentais durante uma cimeira em Berlim destinada a estreitar os laços entre estes países e a UE.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, bem como representantes de nove Estados-membros da UE e de organizações internacionais, também participaram nas conversações. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, também está presente no encontro.
O objetivo da cimeira é aproximar gradualmente da UE a Sérvia, a Albânia, a Bósnia e Herzegovina, o Kosovo, o Montenegro e a Macedónia do Norte.
No encontro, o chanceler alemão mencionou a questão do conflito entre o Kosovo e a Sérvia, afirmando que é necessária uma "nova dinâmica do processo de normalização" entre os dois territórios.
“Porque todos nós sabemos o quanto a vossa região ainda é marcada por conflitos do ado. Chegou a altura de ultraar esse ado e voltar os olhos para o futuro. Precisamos de uma nova dinâmica no processo de normalização entre o Kosovo e a Sérvia. Por isso, gostaria de dizer hoje o seguinte aos nossos amigos de Belgrado e de Pristina: Por favor, não permitam que o ado vos atrase no vosso caminho para um futuro pacífico e próspero. Continuo convencido de que esse futuro está na UE”.
Dos seis países dos dos Balcãs, presentes no encontro, apenas o Kosovo não é um candidato oficial à adesão à UE. A União Europeia a 27 não ite um novo membro desde a entrada da Croácia, em 2013.
Durante a cimeira, deverá ser assinado um plano de ação para um mercado regional comum e um novo acordo de mobilidade, incluindo o o ao ensino superior.
No ado, os funcionários da UE afirmaram que a guerra na Ucrânia e outras preocupações geopolíticas realçam a importância de uma parceria estratégica entre a UE e os Balcãs.
As cimeiras dos Balcãs Ocidentais - conhecidas como o "Berlin Process" - realizam-se anualmente, desde 2014.