Uma antiga fábrica de cerveja da cidade checa de Pilsen foi transformada num parque tecnológico dedicado à inovação.
O novo edifício de dez mil metros quadrados integra um salão para eventos, escritórios e espaços de coworking. A iniciativa foi desenvolvida no âmbito do projeto europeu TechTower.
"Desenvolvemos talentos e inspiramos as empresas. Organizamos cerca de 80 eventos durante o ano. Ensinamos estudantes do ensino secundário e universitário. Fazemos hackathons e festivais", disse à euronews Tomáš Cholinský, Diretor da istração das Tecnologias da Informação da cidade de Pilsen.
O Festival We Innovate Pilsen, que teve lugar a 7 e 8 de junho, é uma das montras do projeto TechTower. O evento permite dar a conhecer os apoios existentes para empresários.
"A TechTower preparou as melhores condições para a nossa empresa. Não só em termos materiais, temos excelentes escritórios instalações, mas também em termos da ligação da cidade à universidade, a outros organismos públicos e a outras empresas. As condições são tão boas que os nossos clientes vêm ter connosco e não somos nós que vamos ter com eles, o que nos poupa muito tempo e dinheiro", afirmou Mark Bárdy, Diretor Executivo da CIE, uma das empresas apoiadas pelo projeto.
O apoio da Política de Coesão Europeia
O custo do projeto TechTower ronda os 26 milhões de euros. Cerca de 7 milhões provêm da Política de Coesão Europeia. O principal objetivo do projeto é a educação para as novas tecnologias.
"Temos aqui hackers da equipa nacional da República Checa e um grupo que construíu o seu próprio pequeno carro a hidrogénio. E estou orgulhoso das pessoas que trabalham com o Spot", contou Tomáš Cholinský.
Spot é o nome dos dois robots que a cidade adquiriu para dar a possibilidade aos estudantes de adquirirem novos conhecimentos em tecnologia.
O novo edíficio integra também um tanque de água com 10 metros de profundidade onde as equipas de resgate podem testar novas tecnologias, nomeadamente drones aquáticos.
"Antes de o tanque estar aqui, era complicado treinar em boas condições. Numa piscina clássica de 50 metros, onde a profundidade é de 2 metros não é possível treintar este tipo de operações", contouFilip Kopecký, responsável do Serviço de Salvamento Aquático da Cruz Vermelha Checa.