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Explica Em\u012blija Vija Plori\u0146a, investigadora e estudante de doutoramento no Instituto de F\u00edsica At\u00f3mica e Espectroscopia da Universidade da Let\u00f3nia:\u00a0 \u0022A taxa de sobreviv\u00eancia da \u00faltima fase do melanoma \u00e9 de menos de 5%, enquanto que a da primeira fase \u00e9 de quase 100%\u0022. Os cientistas da Universidade da Let\u00f3nia desenvolveram esta tecnologia, que utiliza luzes de cores diferentes para determinar se uma les\u00e3o cut\u00e2nea \u00e9 maligna ou benigna. \u0022A luz vermelha, a luz amarela e a luz azul refletem de forma diferente, porque na pele h\u00e1 sangue e melanina, crom\u00f3foros diferentes, que nos d\u00e3o informa\u00e7\u00f5es diferentes\u0022, diz\u00a0Ilze \u013biha\u010dova, investigadora principal no mesmo instituto. 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Novo dispositivo torna fácil o rastreio do cancro da pele

Em parceria comthe European Commission
Novo dispositivo torna fácil o rastreio do cancro da pele
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De Damon Embling
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Aparelho desenvolvido por duas universidades na Letónia pode ser utilizado por clínicos gerais nos consultórios, aliviando assim a carga dos dermatologistas.

Os casos de cancro estão a aumentar na Europa. O melanoma cutâneo é o sexto tipo mais comum, de acordo com dados da União Europeia.

Em Riga, capital da Letónia, um projeto financiado pela UE visa melhorar o o ao diagnóstico precoce do cancro e salvar vidas.

Um novo dispositivo de deteção portátil significa que os médicos de clínica geral podem efetuar rastreios de rotina não invasivos no consultório.

Explica Emīlija Vija Ploriņa, investigadora e estudante de doutoramento no Instituto de Física Atómica e Espectroscopia da Universidade da Letónia: "A taxa de sobrevivência da última fase do melanoma é de menos de 5%, enquanto que a da primeira fase é de quase 100%".

Os cientistas da Universidade da Letónia desenvolveram esta tecnologia, que utiliza luzes de cores diferentes para determinar se uma lesão cutânea é maligna ou benigna.

"A luz vermelha, a luz amarela e a luz azul refletem de forma diferente, porque na pele há sangue e melanina, cromóforos diferentes, que nos dão informações diferentes", diz Ilze Ļihačova, investigadora principal no mesmo instituto.

Lesões como verrugas são analisadas, com as luzes a penetrarem inofensivamente nos tecidos até cinco milímetros abaixo da superfície. As imagens são enviadas sem fios para análise por um algoritmo de inteligência artificial e os resultados ficam prontos num sistema de nuvem seguro em segundos.

Valts Liepiņš é voluntário nos testes deste equipamento. Para ele, que foi aconselhado a fazer exames dermatológicos anuais, é bom poder fazer estes testes com um clínico geral: "Se estiver preocupado com um sinal em particular, posso saber rapidamente se não me devo preocupar com ele ou se devo procurar uma consulta com um dermatologista", diz.

Dispositivo deteta 95% dos melanomas

Na Universidade Técnica de Riga, os investigadores desenvolveram o hardware e as técnicas de processamento. O dispositivo já foi testado em mais de 4000 lesões, com um elevado nível de exatidão.

Dmitrijs Bļizņuks é cientista principal e professor associado no Instituto de Sistemas Informáticos Aplicados da Universidade Técnica de Riga. Explica-nos: "Os dermatologistas, para os doentes de risco, escolhem a parte da pele, basicamente cortam-na e estudam-na ao microscópio, e dão o resultado final. Comparamo-lo com o resultado do nosso dispositivo, e é assim que vemos que 95% de todos os melanomas estão a ser detetados pelo nosso dispositivo".

O orçamento total deste projeto é de pouco mais de 645 mil euros. 85% provém do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O governo da Letónia contribuiu com 7,5%, sendo o restante coberto pelas duas universidades.

Espera-se que a tecnologia desenvolvida em Riga venha a detetar também outros cancros e doenças raras, ajudando a salvar mais vidas.

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