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Temperaturas na Europa estão a subir mais rápido do que noutros continentes

Temperaturas na Europa estão a subir mais rápido do que noutros continentes
Temperaturas na Europa estão a subir mais rápido do que noutros continentes Direitos de autor AP Photo/Matthias Schrader, File
Direitos de autor AP Photo/Matthias Schrader, File
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O risco de ondas de calor, de inundações e de outros fenómenos extremos tem vindo a aumentar na Europa. Desde 2020, foram registadas mais 30% de mortes relacionadas com o calor, em comparação com as últimas duas décadas.

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As temperaturas na Europa estão a subir mais rapidamente do que a média global, aumentando o risco de ondas de calor, de inundações e de outros fenómenos extremos, segundo a Organização Meteorológica Mundial das Nações Unidas e a agência climática da União Europeia, Copernicus.

Num relatório conjunto divulgado esta segunda-feira, Dia Mundial da Terra, as duas organizações alertaram para as consequências das temperaturas extremas para a saúde humana e para a atividade económica. As organizações afirmaram, ainda, que a Europa tem a oportunidade de desenvolver estratégias específicas para acelerar a transição para as fontes renováveis, como a energia eólica, solar e hidroelétrica, em resposta aos efeitos das alterações climáticas.

No ano ado, o continente europeu produziu 43% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis, contra 36% no ano anterior. De acordo com o relatório sobre o estado do clima na Europa, 2023 foi o segundo ano consecutivo em que foi produzida mais energia a partir de fontes renováveis no continente.

150 pessoas morreram em 2023 devido aos fenómenos extremos

Desde 2020, foram registadas****mais 30% de mortes relacionadas com o calor excessivo, em comparação com as últimas duas décadas. Só no ano ado, 150 pessoas morreram devido a causas diretamente relacionadas com tempestades, inundações e incêndios florestais.

“A Europa viveu mais um ano de subida das temperaturas e de intensificação dos fenómenos climáticos extremos, incluindo stress térmico com temperaturas recorde, incêndios florestais, vagas de calor, perda de gelo nos glaciares e falta de queda de neve", afirmou Elisabeth Hamdouch, chefe-adjunta da unidade Copernicus do Executivo da União Europeia, citada pelas agências internacionais.

O Copernicus informou que março de 2023 foi o décimo mês consecutivo de temperaturas mensais recorde, tendo a temperatura média da superfície do mar na Europa atingido o seu nível anual mais elevado.

As perdas económicas relacionadas com o tempo e o clima em 2023 foram estimadas em mais de 13,4 mil milhões de euros. "Centenas de milhares de pessoas foram afetadas por fenómenos meteorológicos extremos em 2023, causando grandes perdas continentais, estimadas pelo menos em dezenas de milhares de milhões de euros", explicou o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo.

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