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Bruxelas diz que Portugal continua em "desiquíbrio económico excessivo"

Bruxelas diz que Portugal continua em "desiquíbrio económico excessivo"
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De Isabel Marques da Silva com Lusa
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Portugal é um dos Estados-membros mais preocupantes no que toca aos desiquilíbrios económicos excessivos, revelou a Comissão Europeia, esta quarta-feira, na chamada análise do semestre europeu.

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Portugal é um dos Estados-membros mais preocupantes no que toca aos desiquilíbrios económicos excessivos, revelou a Comissão Europeia na chamada análise do semestre europeu.

Durante a apresentação, esta quarta-feira, teve destaque o chamado motor económico do bloco, com o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, a realçar que “a Alemanha começou, no ano ado, um relançamento do investimento público, tal como queríamos”.

“Mas é preciso fazer mais e vamos acompanhar de perto a evolução dessa situação, que é crucial para a zona euro. Na primavera, faremos as recomendações necessárias e, de seguida, uma nova avaliação com base na ação do novo governo que será eleito, o que permitirá uma visão mais clara”, acrescentou Pierre Moscovici.

Ao nível das maiores economias da zona euro, além do aumento do investimento público na Alemanha, é necessária a redução do défice em França e a estabilização da dívida pública em Itália.

Na generalidade dos Estados-membros, tem havido melhorias nas reformas estruturais, controlo orçamental e fomento do investimento.

Mas 12 países, dos quais Portugal, devem incluir mais esforços nos Programas Nacionais de Reformas, a apresentar em abril.

No relatório sobre a economia portuguesa, Bruxelas analisa o trabalho de Portugal para acolher as recomendações feitas em 2016 e conclui que, “no geral, Portugal fez progressos limitados” e refere mesmo que “não foi feito qualquer progresso para reestruturar a sustentabilidade das empresas detidas pelo Estado, especialmente nas do setor dos transportes”.

A Comissão Europeia adverte, também, que os altos níveis de endividamento público e privado, o elevado volume de crédito malparado, o desemprego alto e a fraca produtividade são vulnerabilidades de Portugal, que continua a “registar desequilíbrios excessivos”.

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