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Netanyahu avisa que Irão pagará pelo seu "grande erro" após o grande ataque com mísseis contra Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, sexta-feira, 27 de setembro de 2024. Direitos de autor Pamela Smith/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Pamela Smith/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Tamsin PaternosterEmma De Ruiter com AP
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As forças armadas israelitas prometeram responder ao ataque de mísseis do Irão, considerado por Teerão uma "resposta racional e legítima" a anteriores disparos de Israel.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar contra o Irão devido ao ataque com mísseis contra Israel, na terça-feira à noite, que considerou um "grande erro".

Netanyahu acrescentou que o Irão pagará pelo ataque. As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que 180 mísseis atingiram Israel, fazendo soar sirenes de ataque aéreo em todo o país.

"Quem nos ataca. Nós atacamo-los", disse Netanyahu ao reunir o seu Gabinete de Segurança para uma reunião ao fim da tarde.

O líder do governo israelita considerou o ataque um "fracasso" e sugeriu que o Irão poderia ter o mesmo destino que Gaza e o Líbano.

Irão adverte contra retaliações

A Missão Permanente do Irão junto das Nações Unidas defendeu que o ataque foi "legal, racional e legítimo", indicando que se tratou de uma resposta aos ataques israelitas contra o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irão, no Líbano.

O embaixador do país na ONU, Amir Saeid Iravani, avisou Israel de que a sua resposta a quaisquer atos de agressão contra Teerão "será rápida, decisiva e mais forte do que antes".

O embaixador recordou o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, a 31 de julho, a detonação de pagers no Líbano, em setembro, e os assassinatos do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do general iraniano Abbas Nilforoushan, em Beirute.

Iravani afirmou que a inação do Conselho de Segurança "permitiu que Israel ultraasse de forma flagrante todas as linhas vermelhas e violasse os princípios fundamentais do direito internacional".

Iravani reiterou os apelos do Irão para que o Conselho "intervenha de forma urgente e decisiva para travar a agressão contínua de Israel e os crimes de guerra contra o Líbano, Gaza e Síria e para evitar que a situação se transforme numa guerra regional em grande escala".

O Conselho de Segurança da ONU agendou para quarta-feira uma reunião de emergência sobre a escalada da situação no Médio Oriente, a pedido da França e de Israel.

Líderes mundiais exprimem condenação generalizada

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, afirmou que Washington tinha previsto o ataque "descarado" do Irão com mísseis contra Israel, numa declaração dada aos jornalistas na Casa Branca.

Biden acrescentou que foi feito um "planeamento intensivo" para antecipar e defender o ataque, acrescentando que os EUA e Israel trabalharam em conjunto para defender Israel da barragem de mísseis que ocorreu na terça-feira à noite.

Biden reiterou o seu apoio a Israel e afirmou que os EUA estão em "o permanente" com os seus homólogos israelitas.

O Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, salienta que Washington cumpriu "o seu compromisso de parceria com Israel na sua defesa” depois de terem intercetado cerca de uma dúzia dos 181 mísseis disparados pelo Irão contra Israel na terça-feira à noite.

“Condenamos este ato ultrajante de agressão por parte do Irão e apelamos ao Irão para que ponha termo a quaisquer outros ataques, incluindo os dos seus grupos terroristas por procuração”, afirmou Austin num comunicado.

"Os EUA nunca hesitarão em proteger as nossas forças e interesses no Médio Oriente e em apoiar a defesa de Israel e dos nossos parceiros na região’", adiantou, garantindo que Washington tem "uma capacidade significativa" para responder a qualquer ofensiva.

“As nossas forças permanecem posicionadas para proteger as tropas e os parceiros dos EUA no Médio Oriente, e o departamento mantém uma capacidade significativa para defender o nosso povo, prestar mais apoio à autodefesa de Israel e impedir uma nova escalada”, acrescentou.

Biden e Austin juntam-se a outras figuras de todo o mundo na condenação das ações do Irão. O chefe da política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que "é necessário um cessar-fogo imediato em toda a região", num post no X.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, também dirigiu palavras duras ao Irão por causa do incidente, afirmando que condenou o ataque durante um telefonema com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, fazendo eco da declaração da ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, que instou o Irão a não intensificar o conflito.

As FDI disseram que os mísseis fizeram soar as sirenes de ataque aéreo em todo o território de Israel antes de concluir que muito poucos cidadãos tinham sido feridos no ataque, com vários mísseis intercetados pelo sistema de defesa Iron Dome de Israel.

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