{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/02/10/porque-e-que-o-terramoto-foi-tao-devastador" }, "headline": "Porque \u00e9 que o terramoto foi t\u00e3o devastador?", "description": "A fragilidade dos edif\u00edcios \u00e9 um problema conhecido e os governos t\u00eam algumas decis\u00f5es dif\u00edceis a tomar", "articleBody": "A Turquia j\u00e1 foi abalada por v\u00e1rios terramotos. Mas sismos desta magnitude , nesta regi\u00e3o espec\u00edfica do sudeste do pa\u00eds e do norte da S\u00edria, s\u00e3o raros . Saskia Goes , professora de Geof\u00edsica no Imperial College de Londres, sublinha que grandes terramotos de magnitude sete na Turquia podem acontecer a cada cem anos. \u201cS\u00e3o mais comuns no norte, ao longo da falha do norte da Anat\u00f3lia , do que no local onde este terramoto foi registado. Aqui, os sismos podem ocorrer apenas de 500 em 500 anos ou mais\u201d , revela. Depois do sismo, milhares de edif\u00edcios desmoronaram. As estruturas modernas est\u00e3o melhor equipadas, mas alguns dos edif\u00edcios mais antigos da regi\u00e3o n\u00e3o resistiram. \u00c9 um problema conhecido e os governos t\u00eam algumas decis\u00f5es dif\u00edceis a tomar. Sean Wilkinson , professor de Engenharia de Estruturas na Universidade de Newcastle, explica que atrav\u00e9s da t\u00e9cnica \u201cretrofitting\u0022 \u00e9 poss\u00edvel aumentar a capacidade de resist\u00eancia destes edif\u00edcios. Mas trata-se de uma t\u00e9cnica muito cara. V\u00e1rios fatores est\u00e3o em cima da mesa. Saskia Goes lembra que o pr\u00f3ximo terramoto pode ocorrer daqui a 500 anos. Neste cen\u00e1rio, diz Goes, \u00e9 preciso ponderar que tipo de investimento pode e deve ser feito. ", "dateCreated": "2023-02-06T10:15:41+01:00", "dateModified": "2023-02-10T16:33:32+01:00", "datePublished": "2023-02-10T16:33:29+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F37%2F67%2F42%2F1440x810_cmsv2_a327ad81-6303-5724-8984-3bc4f52c2ca2-7376742.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Terramoto na Turquia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F37%2F67%2F42%2F432x243_cmsv2_a327ad81-6303-5724-8984-3bc4f52c2ca2-7376742.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Porque é que o terramoto foi tão devastador?

Terramoto na Turquia
Terramoto na Turquia Direitos de autor STR/AFP or licensors
Direitos de autor STR/AFP or licensors
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A fragilidade dos edifícios é um problema conhecido e os governos têm algumas decisões difíceis a tomar

PUBLICIDADE

A Turquia já foi abalada por vários terramotos. Mas sismos desta magnitude, nesta região específica do sudeste do país e do norte da Síria, são raros.

Saskia Goes, professora de Geofísica no Imperial College de Londres, sublinha que grandes terramotos de magnitude sete na Turquia podem acontecer a cada cem anos. “São mais comuns no norte, ao longo da falha do norte da Anatólia, do que no local onde este terramoto foi registado. Aqui, os sismos podem ocorrer apenas de 500 em 500 anos ou mais”, revela.

Depois do sismo, milhares de edifícios desmoronaram. As estruturas modernas estão melhor equipadas, mas alguns dos edifícios mais antigos da região não resistiram. É um problema conhecido e os governos têm algumas decisões difíceis a tomar.

Sean Wilkinson, professor de Engenharia de Estruturas na Universidade de Newcastle, explica que através da técnica “retrofitting" é possível aumentar a capacidade de resistência destes edifícios. Mas trata-se de uma técnica muito cara.

Vários fatores estão em cima da mesa. Saskia Goes lembra que o próximo terramoto pode ocorrer daqui a 500 anos. Neste cenário, diz Goes, é preciso ponderar que tipo de investimento pode e deve ser feito.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Morte, doença e desespero: A vida em Antáquia depois do terramoto

Blinken promete mais de 90 milhões de euros em ajuda norte-americana à Turquia

Sismos na Turquia e Síria: Um dia depois da catástrofe luta-se contra o tempo