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Recuperados mais de quatro mil milhões de euros em ativos

João Lourenço, Presidente da República de Angola
João Lourenço, Presidente da República de Angola Direitos de autor AMPE ROGÉRIO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Direitos de autor AMPE ROGÉRIO/ 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Neusa Silva
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Total dos Fundos retirados ilicitamente podem ultraar mais de metade da dívida externa de Angola, país recuperou mais de quatro mil milhões de euros.

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O total dos fundos retirados, ilicitamente, dos cofres do Estado angolano, podem vir a ultraar o valor da dívida de Angola com a China, o principal credor do país.

A informação foi avançada pelo presidente da República, na quinta-feira, durante a o discurso sobre o Estado da Nação, que assinalou a abertura do novo ano parlamentar, em Angola

João Lourenço anunciou que estão em curso, em todo o país, vários processos-crime e cíveis: "vamos descobrindo dados novos, e muito provavelmente os números avançados podem vir a ser bem maiores que os anunciados", explicou o chede de Estado.

Adalberto da Costa Júnior, líder da UNITA, principal partido da oposição no país, em reação ao discurso proferido pelo presidente, afirmou estar dececionado com os dados apresentados. O grupo parlamentar mostrou cartão vermelho, durante a sessão de abertura do ano parlamentar, como forma de protesto pelos resultados apresentados pelo titular do poder executivo.

Adalberto da Costa Júnior afirmou ter a certeza de "que os angolanos, em geral, estão dececionados. Os números que desapareceram do erário público são muito mais altos, são números superiores aos cem biliões de dólares", garantiu.

Já o economista Carlos Rosado de Carvalho, disse que esperava mais detalhes sobre os fundos recuperados pelo Estado angolano e que rondam os quatro mil milhões de euros.

O economista considera que o presidente João Lourenço esvaziou o discurso sobre o estado da Nação ao conceder dias antes uma entrevista a um órgão internacional falando sobre questões ligadas a corrupção.

Durante a abertura do ano parlamentar, João Lourenço apontou, e entre outra prioridades para o seu executivo, a consolidação do Estado de Direito e a construção de uma economia de mercado dinâmica e eficiente, o aumento do emprego, do rendimento e o bem-estar da população.

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