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Cenário de guerra no hospital de Albacete

Cenário de guerra no hospital de Albacete
Direitos de autor AFP
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De Patricia Tavares
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Cada vez menos médicos e enfermeiros espanhóis na linha de frente.

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Uma enfermeira espanhola faz um pedido de ajuda desesperado:

Não conseguimos ajudar mais. Precisamos de camas urgentemente em Albacete. Há pacientes que podem estar 1,2, 3 dias à espera de uma cama. Como as pessoas que precisam de cama não conseguem falar nem mexer por causa da doença, não conseguem tornar isto público - eu e meus colegas decidimos tornar a situação pública.
Enfermeira
Hospital de Albacete

O diretor do serviço de neurologia descreve um cenário de guerra em Albacete.

É como uma guerra. Há pacientes a mais para os médicos e enfermeiras que temos. Ao final, podemos ter 40 ou 50 pacientes sem classificação, porque chegam quando estamos a trabalhar, mas é impossível fazer o mesmo trabalho com o número de pacientes que dão entrada. Temos de colocar um paciente ao lado do outro. Um pode ter um pouco de febre e o outro pode estar a morrer. Então é terrível. Terrível.
Dr. Tomas Segura Martin
Diretor do serviço de neurologia

Espanha já registou mais mortes por coronavírus do que a China. A classe médica diz que o país estava mal preparado para a emergência. O que coloca os médicos perante um dilema.

Se desenvolver problemas respiratórios e não tiver ventilador, vai morrer. Esse é o grande problema. Estamos a escolher os pacientes. Dar prioridade a um em vez de outro - algo que está muito longe da nossa ética. Durante toda a a vida profissional, um médico aprende que não importa o sexo, não importa a raça... Apenas cuidar do paciente. Mas não nesta fase. Temos de escolher. É terrível. É um choque psicológico para os médicos nos cuidados intensivos - alguns estão à beira do colapso psicológico.
Dr. Tomas Segura Martin
Diretor do serviço de neurologia

Não se sabe durante quanto tempo mais é que os profissionais de saúde vão conseguir aguentar a crise. Estão cansados, mal equipados e muitos também estão a ficar doentes. Há cada vez menos médicos e enfermeiros na linha de frente - numa guerra sem precedentes.

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