{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/saude/2024/03/04/franca-torna-se-o-unico-pais-do-mundo-a-incluir-o-direito-ao-aborto-na-constituicao" }, "headline": "Fran\u00e7a torna-se o \u00fanico pa\u00eds do mundo a incluir o direito ao aborto na Constitui\u00e7\u00e3o", "description": "O parlamento franc\u00eas aprovou o projeto de lei que prev\u00ea a inclus\u00e3o da Interrup\u00e7\u00e3o Volunt\u00e1ria da Gravidez (IVG) na Constitui\u00e7\u00e3o, algo sem paralelo no mundo.", "articleBody": "Os membros das duas c\u00e2maras do parlamento franc\u00eas aprovaram esta segunda-feira, em Congresso em Versalhes, a inclus\u00e3o da Interrup\u00e7\u00e3o Volunt\u00e1ria da Gravidez (IVG) na Constitui\u00e7\u00e3o, algo sem paralelo no mundo.\u00a0\u00a0 O projeto de lei foi aprovado com uma maioria expressiva dos deputados e senadores, com 780 votos a favor e 72 contra. O texto, que j\u00e1 tinha sido aprovado pelo Senado e Assembleia Nacional, introduz uma altera\u00e7\u00e3o ao artigo 34.\u00ba da Constitui\u00e7\u00e3o sa ando a garantir \u0022a liberdade das mulheres de recorrer \u00e0 interrup\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria da gravidez\u0022. Com esta altera\u00e7\u00e3o, impulsionada pela maioria simples de Emmanuel Macron, o pa\u00eds a a ser o \u00fanico no mundo a prever o aborto como um direito constitucional. Existe apenas um precedente hist\u00f3rico de inclus\u00e3o do aborto numa Carta Magna, na Constitui\u00e7\u00e3o de 1974 da extinta Jugosl\u00e1via (1918-1992). Em Fran\u00e7a, o direito ao aborto existe desde 1975. Contudo, e face \u00e0 regress\u00e3o clara noutros pa\u00edses, como aconteceu nos Estados Unidos, na Pol\u00f3nia e na Hungria, a garantia do aborto como um direito constitucional proteger\u00e1 as mulheres do pa\u00eds da elimina\u00e7\u00e3o do direito ao aborto atrav\u00e9s de uma lei ordin\u00e1ria promovida por uma potencial maioria reacion\u00e1ria. O primeiro-ministro franc\u00eas saudou a decis\u00e3o parlamento, sublinhando que este \u00e9 mais um o no caminho para a igualdade. \u0022Ainda estamos muito longe do fim do caminho. Mas, o a o, a igualdade est\u00e1 a aproximar-se. Ao garantir a liberdade de interromper uma gravidez na nossa Constitui\u00e7\u00e3o, estamos a dar uma segunda vit\u00f3ria a Simone Weil e a todos aqueles que prepararam o caminho. Acima de tudo, estamos a enviar uma mensagem a todas as mulheres, o vosso corpo pertence-vos\u00a0e ningu\u00e9m tem o direito de dispor dele no vosso lugar\u0022, declarou Gabriel Attal. ", "dateCreated": "2024-03-04T13:12:32+01:00", "dateModified": "2024-03-04T19:57:12+01:00", "datePublished": "2024-03-04T18:50:31+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F28%2F35%2F28%2F1440x810_cmsv2_6bb51fc8-3e4b-52e9-8215-81ef37dfa0d9-8283528.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Com a consagra\u00e7\u00e3o do direito ao aborto na Constitui\u00e7\u00e3o ser\u00e1 mais dif\u00edcil revert\u00ea-lo como aconteceu noutros pa\u00edses", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F28%2F35%2F28%2F432x243_cmsv2_6bb51fc8-3e4b-52e9-8215-81ef37dfa0d9-8283528.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Cuidados de sa\u00fade" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

França torna-se o único país do mundo a incluir o direito ao aborto na Constituição

Com a consagração do direito ao aborto na Constituição será mais difícil revertê-lo como aconteceu noutros países
Com a consagração do direito ao aborto na Constituição será mais difícil revertê-lo como aconteceu noutros países Direitos de autor AP Photo/Michel Euler
Direitos de autor AP Photo/Michel Euler
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O parlamento francês aprovou o projeto de lei que prevê a inclusão da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) na Constituição, algo sem paralelo no mundo.

PUBLICIDADE

Os membros das duas câmaras do parlamento francês aprovaram esta segunda-feira, em Congresso em Versalhes, a inclusão da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) na Constituição, algo sem paralelo no mundo.  

O projeto de lei foi aprovado com uma maioria expressiva dos deputados e senadores, com 780 votos a favor e 72 contra.

O texto, que já tinha sido aprovado pelo Senado e Assembleia Nacional, introduz uma alteração ao artigo 34.º da Constituição sa ando a garantir "a liberdade das mulheres de recorrer à interrupção voluntária da gravidez".

Com esta alteração, impulsionada pela maioria simples de Emmanuel Macron, o país a a ser o único no mundo a prever o aborto como um direito constitucional.

Existe apenas um precedente histórico de inclusão do aborto numa Carta Magna, na Constituição de 1974 da extinta Jugoslávia (1918-1992).

Em França, o direito ao aborto existe desde 1975. Contudo, e face à regressão clara noutros países, como aconteceu nos Estados Unidos, na Polónia e na Hungria, a garantia do aborto como um direito constitucional protegerá as mulheres do país da eliminação do direito ao aborto através de uma lei ordinária promovida por uma potencial maioria reacionária.

O primeiro-ministro francês saudou a decisão parlamento, sublinhando que este é mais um o no caminho para a igualdade.

"Ainda estamos muito longe do fim do caminho. Mas, o a o, a igualdade está a aproximar-se. Ao garantir a liberdade de interromper uma gravidez na nossa Constituição, estamos a dar uma segunda vitória a Simone Weil e a todos aqueles que prepararam o caminho. Acima de tudo, estamos a enviar uma mensagem a todas as mulheres, o vosso corpo pertence-vos e ninguém tem o direito de dispor dele no vosso lugar", declarou Gabriel Attal.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Comício de Biden sobre aborto interrompido por manifestantes pró-Palestina

Porque é que o Reino Unido vai oferecer a primeira vacina do mundo contra a gonorreia, mas o resto da Europa não

Quais são os países da Europa onde os medicamentos custam mais, embora menos do que nos EUA?