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Lisboa acolhe escola de verão que visa capacitar mulheres para a liderança

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A primeira edição da Summer School for Female Leadership decorreu em Lisboa com participantes de 27 países europeus.

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Lisboa foi a cidade escolhida para a primeira edição de um curso intensivo que visa capacitar jovens mulheres para a liderança.

As participantes da Summer School for Female Leadership têm entre 18 e 24 anos e são oriundas de 27 países europeus. O curso inclui vários módulos, incluindo gestão de equipas, programação e numerosos exercícios práticos. “Escrevi na minha candidatura, que gostaria de usar as competências adquiridas aqui para encontrar o meu próprio caminho nas tecnologias da informação", disse à euronews Anne Harrit, participante da Dinamarca.

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AMINATA DEMBELE, PARTICIPANTE SAeuronews

A presença das mulheres nos setores tecnológicos

A escola de verão recebeu 1224 candidaturas. Não foi fácil para o júri selecionar as finalistas. Hoje, as mulheres representam menos de 20% dos trabalhadores na área das tecnologias. O objetivo da formação é aumentar a presença das mulheres no setor por meio do reforço das competências e da confiança.

Especialistas e criadoras de startups de alto nível foram convidadas a partilhar experiências. Uma das perguntas mais frequentes é: “que conselho daria às pessoas que desejam lançar uma startup? “Além do problema final que se deseja resolver, é preciso encontrar as pessoas com quem queremos trabalhar. Para mim, a minha equipa é fundamental, são os meus co-fundadores. Toda a gente tem altos e baixo, ajudamo-nos uns aos outros e complementamo-nos. Trabalhar esse aspeto foi a coisa mais valiosa", respondeu Dora Palfi, cofundadora e presidente da empresa Imagilabs.

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BEATRIZ BECERRA, COORDENORA DO JÚRIeuronews

"Liderar pelo exemplo e pela ação"

Locução, codificação, algoritmos, cibersegurança, ioga e atividades artísticas: o curso integra várias aprendizagens, mas, além do conhecimento, há coisas fundamentais que permitem forjar um líder inspirador.

“Trata-se de liderar pelo exemplo, pela ação. É nisso que nos centramos. Porque é aí que muitos aspetos se unem. Trabalhar em equipe, ter visão estratégica, capacidade de organização, são muitas coisas”, considerou Beatriz Becerra, coordenadora do júri.

Para desenvolver essas competências, as mulheres participam numa experiência. São integradas em três grupos ondem devem mostrar capacidades de criação de compromissos e de inovação.

“É um pouco complicado, porque não nos conhecemos muito bem. No grupo, começamos a conhecer-nos , trocamos ideias, ajudamo-nos e isso é essencial. Como temos apenas duas horas para fazer o projeto, dedicamo-nos muito e gostámos", comentou Aminata Dembele, participante da França.

A escola de verão, uma iniciativa da empresa chinesa Huawei, visa promover a igualdade de género.

“A visão de Huawai para a liderança feminina é a de um mundo onde todos têm ferramentas para liderar e a oportunidade de fazê-lo. Estamos a apoiar de forma pró-ativa raparigas do mundo inteiro e especialmente na Europa, para tornarem-se líderes, nesta escola de verão elas adquirem o conhecimento de que precisam para liderar a era digital", disse à euronews Berta Herrero, representante da empresa chinesa.

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ANNE HARRIT, PARTICIPANTE DA DINAMARCAeuronews

Um sentimento de empoderamento

Aos três grupos foi pedido que elaborassem uma estratégia para construir uma rede europeia de futuras líderes femininas. No final os organizadores atribuíram um prémio para o melhor projeto de grupo. O grupo de Anne Harrit foi vencedor.

“Todas nós poderíamos ter o título de líderes do grupo. Não penso que o meu caso seja excecional. Acredito que aprendi a ouvir, a encorajar as ideias dos participantes e a encontrar compromissos”, disse a participante da Dinamarca.

Após uma semana de trabalho intenso, as participantes partilham um sentimento de empoderamento.

“Sei que posso ser um líder e posso ter uma família. é tudo o que eu preciso. Eu quero ser líder e estou a caminhar nesse sentido”, disse a participante sa.

Após a primeira edição da Summer School for Female Leadership, em Lisboa, a iniciativa deverá ser repetida em 2022 noutra cidade.

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